Matemática A

Introdução

A disciplina de Matemática A destina-se aos Cursos Científico-Humanísticos de Ciências eTecnologias e de Ciências
Socioeconómicas.

As Aprendizagens Essenciais (AE) baseiam-se no programa e metas da disciplina para este ano de escolaridade homologados em 2014. Os detalhes das AE devem ser complementados com esses documentos. Os temas curriculares não identificados nas AE podem ser abordados pelos docentes no exercício da sua autonomia em consonância com o projeto educativo de cada Unidade Orgânica. As AE aprofundam as Orientações de Gestão curricular para o Programa e Metas Curriculares de Matemática A, publicadas na página da Direção-Geral da Educação em agosto de 2016, com as quais são totalmente compatíveis, enquadradas e articuladas com a orientação do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA), assim como a experiência de três anos de lecionação do programa e metas.

As AE incluem os temas matemáticos de Funções e Geometria no 10.º ano, Funções, Geometria e Estatística no 11.º ano e Funções, Probabilidades e Números Complexos no 12.º ano. O papel relevante da Estatística na sociedade atual justifica a integração de alguns dos seus conteúdos essenciais e a extensão do programa e metas motiva a sua abordagem apenas no 11.º ano. Em termos gerais, na definição das AE, foi feita a opção de sugerir o estudo de alguns temas em anos posteriores ao previsto no programa, mas nunca em anos anteriores, com o objetivo de facilitar a utilização do manual por parte de professores e alunos.

As AE assumem a Lógica e a Teoria de Conjuntos como temas transversais e colocam no mesmo patamar de relevância a Resolução de Problemas, a História e a Modelação Matemáticas.

Para cada tema matemático, as AE formam um todo constituído por conteúdos, objetivos e práticas interrelacionados. Os objetivos concretizam essas aprendizagens relativas a cada conteúdo, incidindo sobre conhecimentos, capacidades e atitudes a adquirir e a desenvolver, e as práticas estabelecem condições que apoiam e favorecem a consecução desses objetivos.

A aquisição e o desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e atitudes, e a sua mobilização em contextos matemáticos e não matemáticos são objetivos essenciais associados aos conteúdos de aprendizagem de cada tema matemático. Estes objetivos essenciais, definidos em termos de capacidades e de atitudes, devem ser valorizados com igual importância relativamente aos conteúdos e favorecem uma aproximação aos conceitos matemáticos.

Estas AE são enquadradas e articuladas no e com o PA, tendo em vista a sua consecução. No que particularmente se refere às aprendizagens dos alunos associadas às áreas de competências aí definidas, seja nas áreas (a), (b), (c), (d) e (i), intrinsecamente relacionadas com temas, processos e métodos matemáticos, seja nas restantes áreas, (e), (f), (g), (h) e (j), a que a Matemática dá igualmente contributos essenciais. No entanto, pressupõe o recurso a práticas de trabalho autónomo, colaborativo e de caráter interdisciplinar. O trabalho em sala de aula deve contemplar a ligação a outras disciplinas, o ensino experimental e a realização de projetos com vista a promover um desenvolvimento integral dos estudantes de acordo com o PA.

Considera-se essencial que os professores diversifiquem as suas metodologias de ensino. Por um lado, assume-se que “o professor de matemática deve ser, primeiro que tudo, um professor de matematização, isto é, deve habituar o aluno a reduzir situações concretas a modelos matemáticos e, vice-versa, aplicar os esquemas lógicos da matemática a problemas concretos” (Sebastião e Silva). Por outro lado é preciso atender aos diferentes tipos de aluno pois, tal como um método de ensino não é suficiente para ensinar estudantes de variados níveis de desenvolvimento, uma única estratégia de ensino também não funciona em todos os problemas matemáticos. Por último, desenvolver competências matemáticas complexas pode requerer estratégias de ensino diferentes daquelas usadas para desenvolver competências matemáticas básicas.

Deve ter-se em atenção que não é indiferente o modo como se ensina matemática. Os estudantes devem ter oportunidades de descobrir, raciocinar, provar e comunicar matemática. Para isso é fundamental que os estudantes se envolvam em discussões e atividades estimulantes e que não se sobrevalorizem as competências procedimentais sem a compreensão dos princípios matemáticos subjacentes.

Desde o início do ensino secundário, a tecnologia deve ser usada de forma crítica e inteligente contribuindo para o desenvolvimento de novas competências associadas à área da programação que, nalguns países, estão já integradas nos programas de Matemática. A tecnologia é uma ferramenta cada vez mais presente na sociedade e no mercado de trabalho e também um recurso essencial no ensino, ajudando os alunos a perceber as ideias matemáticas, a raciocinar, a resolver problemas e a comunicar. Assim, a tecnologia gráfica deve estar presente, quer em contexto de sala de aula, quer em contexto de avaliação externa.

Operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE)
Organizador
Geometria
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Trigonometria

Geometria analítica no plano e no espaço

  • Resolver problemas variados, ligados a situações concretas, que permitam recordar e aplicar métodos trigonométricos estudados no 3.º ciclo do ensino básico;
  • Relacionar e aplicar na resolução de problemas as noções de ângulo orientado e a respetiva amplitude; e de ângulo generalizado e a respetiva amplitude;
  • Reconhecer, analisar e aplicar na resolução de problemas: Razões trigonométricas de ângulos generalizados no círculo trigonométrico e a noção de radiano
  • Reconhecer, analisar e aplicar na resolução de problemas funções trigonométricas sen(x), cos(x) e tg(x) ;
  • Utilizar as fórmulas trigonométricas de “redução ao 1.º quadrante” e a fórmula fundamental da Trigonometria na resolução de problemas;
  • Resolver equações trigonométricas simples (sen(x)=k, cos(x)=k e tg(x)=k), num contexto de resolução de problemas.
  • Reconhecer e aplicar na resolução de problemas a relação entre a inclinação e o declive de uma reta no plano.
  • Reconhecer, analisar e aplicar na resolução de problemas a noção de produto escalar, nomeadamente na:
    • determinação do ângulo entre dois vetores;
    • definição de lugares geométricos.
  • Resolver problemas envolvendo retas no plano e retas e planos no espaço, utilizando:
    • equações vetoriais de retas;
    • equações cartesianas de planos;
    • posição relativa de retas e planos.

 

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos
  • Estabelecer conexões entre diversos temas matemáticos e de outras disciplinas.
  • Utilizar a Lógica à medida que vai sendo precisa e em ligação com outros temas matemáticos promovendo uma abordagem integrada no tratamento de conteúdos pertencentes a outros domínios.
  • Tirar partido da utilização da tecnologia nomeadamente para experimentar, investigar, comunicar, programar, criar e implementar algoritmos.
  • Utilizar a tecnologia para fazer verificações e resolver problemas numericamente, mas também para fazer investigações, descobertas, sustentar ou refutar conjeturas.
  • Utilizar a tecnologia gráfica, geometria dinâmica e folhas de cálculo, no estudo de funções, geometria e estatística.
  • Apreciar o papel da matemática no desenvolvimento das outras ciências e o seu contributo para a compreensão e resolução dos problemas da humanidade através dos tempos.
  • Enquadrar do ponto de vista da História da Matemática os conteúdos abordados que para o efeito se revelem particularmente adequados.
  • Resolver problemas, atividades de modelação ou desenvolver projetos que mobilizem os conhecimentos adquiridos ou fomentem novas aprendizagens, em contextos matemáticos e de outras disciplinas, nomeadamente Física e Economia.
  • Comunicar, utilizando linguagem matemática, oralmente e por escrito, para descrever, explicar e justificar procedimentos, raciocínios e conclusões.
  • Avaliar o próprio trabalho para identificar progressos, lacunas e dificuldades na sua aprendizagem.
  • A Estatística deve ser trabalhada de forma não formal, usando tecnologia (calculadora, folha de cálculo) partindo de pequenos projetos, com dados reais e de forma a permitir a compreensão do processo estatístico e a avaliação crítica e conhecedora das múltiplas informações estatísticas com que os alunos são confrontados no dia a dia.
Descritores do Perfil dos alunos

Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J)

Criativo (A, C, D, J)

Crítico/Analítico (A, B, C, D, G)

Indagador/ Investigador (C, D, F, H, I)

Respeitador da diferença/ do outro (A, B, E, F, H)

Sistematizador/ organizador (A, B, C, I, J)

Questionador (A, F, G, I, J)

Comunicador (A, B, D, E, H)

Autoavaliador (transversal às áreas)

Participativo/ colaborador (B, C, D, E, F)

Responsável/ autónomo (C, D, E, F, G, I, J)

Cuidador de si e do outro (B, E, F, G)

Organizador
Funções
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Sucessões

Funções Reais de variável real

Limites e derivadas de funções polinomiais e racionais

  • Resolver problemas envolvendo sucessões monótonas, sucessões limitadas, sucessões definidas por recorrência, progressões aritméticas e progressões geométricas (termo geral e soma de n termos consecutivos);
  • Conhecer o conceito de limite de uma sucessão (casos de convergência e de limites infinitos);
  • Relacionar a convergência com a monotonia e a limitação
  • Reconhecer, interpretar e representar graficamente funções racionais do tipo $f(x)=a+ \frac{b}{x-c}$, referindo o conceito intuitivo de assíntota e usá-las na resolução de problemas e em contextos de modelação;

  • Caracterizar a função inversa de restrições bijetivas de funções quadráticas e cúbicas e relacionar os seus gráficos;
  • Reconhecer, interpretar e representar graficamente funções irracionais do tipo f(x) = a√x − b + c e usá-las na resolução de problemas e em contextos de modelação;
  • Conhecer o conceito de limite segundo Heine;
  • Determinar:
    • limite de uma função num ponto aderente ao respetivo domínio;
    • limites laterais;
    • limites no infinito;
  • Operar com limites e casos indeterminados em funções;
  • Calcular limites recorrendo ao levantamento algébrico de indeterminações;
  • Calcular e interpretar geometricamente a taxa média de variação de uma função e a derivada de uma função num ponto;
  • Determinar equações de retas tangentes ao gráfico de uma função;
  • Resolver problemas envolvendo a derivada e a taxa média de variação de função, nomeadamente sobre velocidades média e instantânea.
Organizador
Estatística
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
  • Reconhecer o papel relevante desempenhado pela Estatística em todos os campos do conhecimento abordando nomeadamente os conceitos de Recenseamento e Sondagem (população e amostra);
  • Organizar e interpretar dados de natureza quantitativa e qualitativa, variáveis discretas e contínuas;
  • Interpretar medidas de localização de uma amostra: moda, média, mediana, quartis e percentis; medidas de dispersão: amplitude interquartil, variância, desvio padrão;
  • Abordar gráfica e intuitivamente distribuições bidimensionais, nomeadamente o diagrama de dispersão, o coeficiente de correlação e reta de regressão.

Matemática B

Introdução

A disciplina de Matemática B destina-se aos alunos do Curso Científico-Humanístico de Artes Visuais, como disciplina bienal de opção, ou a alunos de outros cursos que, nos termos da legislação aplicável, optem por um percurso formativo próprio. Pretende desempenhar um papel incontornável para os estudantes, contribuindo para uma abordagem tão completa quanto possível de situações reais, ao desenvolver a capacidade de formular e resolver problemas e ao desenvolver a capacidade de comunicação de ideias matemáticas.

A Matemática é parte imprescindível da cultura humanística e científica contribuindo para que aos jovens façam as suas escolhas profissionais e desenvolvam capacidades facilitadoras para se adaptarem às mudanças tecnológicas dos dias de hoje. Contribui, igualmente, para a o desenvolvimento da comunicação, para a qual fornece instrumentos de compreensão mais profunda, facilitando a interpretação, seleção, avaliação e integração das mensagens necessárias e úteis, ao mesmo tempo que fornece acesso a fontes de conhecimento científico a ser mobilizado sempre que necessário.

A Matemática contribui para uma melhor compreensão do espaço envolvente ajudando a perceber as relações geométricas entre os diversos elementos naturais e é uma das bases teóricas, essenciais e necessárias, de todos os grandes sistemas de interpretação da realidade que garantem a intervenção social com responsabilidade e dão sentido à condição humana.

Assim, no ensino secundário, o ensino da Matemática deve ser norteado pelas seguintes finalidades principais:

  • Usar a Matemática como instrumento de interpretação e intervenção no real.
  • Desenvolver as capacidades de formular e resolver problemas, de comunicar, a perceção espacial e geométrica, assim como a memória, o rigor, o espírito critico e a criatividade.
  • Contribuir para uma atitude positiva face à Matemática.
  • Capacitar para uma intervenção social pelo estudo e compreensão de problemas e situações da sociedade atual e bem assim pela discussão de sistemas e instâncias de decisão que influenciam a vida dos cidadãos, participando desse modo na formação para uma cidadania ativa e participativa.

No âmbito da identificação das Aprendizagens Essenciais (AE), considerou-se que deve ser privilegiada a aprendizagem da Matemática, com compreensão, ao nível da construção/mobilização de ideias na resolução de problemas e nas aplicações da Matemática. O uso de ferramentas (tecnologias, materiais manipuláveis, etc.) deve ser promovido na resolução de problemas desafiantes, em situações que exijam a sua manipulação e em que seja vantajoso o seu conhecimento, designadamente através do ensino experimental. Deste modo, as aplicações e a modelação matemática são, à semelhança do programa da disciplina, o tema central das AE. As aplicações, integradas num contexto siginificativo para os alunos, são usadas como ponto de partida para cada novo assunto, sendo parte do processo de construção de conceitos e usadas como fontes de exercícios.

Reforça-se que no programa da disciplina é referido que está excluída a introdução de qualquer formalismo, a não ser que uma determinada notação se revele vantajosa para a comunicação de uma ideia matemática.

No âmbito das opções referidas anteriormente, no 11.º ano, os Movimentos não lineares, os Modelos de probabilidades, os Modelos Discretos, Modelos contínuos não lineares, e os Problemas de otimização mantêm-se como temas de abordagem obrigatória nas AE.

A abordagem das funções reais considerará sempre estudos dos diferentes pontos de vista (gráfico, numérico e algébrico) sobre tipos simples de funções, desde as lineares, racionais e acabando nas transcendentes - exponenciais e logarítmicas.

No tema Modelos de Probabilidades serão retomadas, e complementadas, as aprendizagens desenvolvidas no ensino básico. Partindo da experimentação e recorrendo a materiais manipuláveis ou simulações, os alunos irão construir e aprofundar conceitos, resolvendo problemas e modelando situações. Não se justifica, nesta disciplina, o estudo de modelos para situações que obriguem a utilizar técnicas de contagem que envolvam cálculo combinatório.

No 10.º ano, os alunos resolveram problemas de otimização, estimando ou mesmo calculando extremos de funções. No 11.º ano, tomarão contacto com a taxa média de variação e com a taxa de variação instantânea, interpretando geometricamente estes conceitos.

Como temas transversais consideram-se: raciocínio matemático, resolução de problemas, aplicações e a modelação matemática, história da matemática, e a comunicação matemática. Estes são transversais e não podem nem devem ser localizados temporalmente na lecionação e muito menos num determinado ano de escolaridade, antes devem ser abordados à medida que forem sendo necessários e à medida que for aumentando a compreensão sobre os assuntos em si, considerando sempre sentido de oportunidade, vantagens e limitações.

As Aprendizagens essenciais (AE) são “o conjunto comum de conhecimentos a adquirir, isto é, os conteúdos de conhecimento disciplinar estruturado, indispensáveis, articulados concetualmente, relevantes e significativos, bem como de capacidades e atitudes a desenvolver obrigatoriamente por todos os alunos em cada área disciplinar ou disciplina”. As AE apresentadas constituem, para cada tema matemático, um todo constituído por conteúdos, objetivos e práticas interrelacionados. Os objetivos concretizam essas aprendizagens relativas a cada conteúdo, incidindo sobre conhecimentos, capacidades e atitudes a adquirir e a desenvolver, e as práticas estabelecem condições que apoiam e favorecem a consecução desses objetivos.

Assim, a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e atitudes, e a sua aplicação em contextos matemáticos e não matemáticos são objetivos essenciais de aprendizagem, associados aos conteúdos de aprendizagem de cada tema matemático — sendo que os que estão definidos em termos de capacidades e atitudes expressam também um vínculo próximo com a Matemática — e a práticas de aprendizagem que visam proporcionar condições que apoiem e favoreçam aprendizagens sustentáveis, com compreensão e transferíveis ou aplicáveis em contextos matemáticos e não matemáticos.

As AE apresentadas articulam-se com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, tendo em vista a sua consecução, no âmbito da disciplina de Matemática B, nomeadamente no que se refere às aprendizagens dos alunos associadas às áreas de competências aí definidas, quer nas áreas (a), (b), (c), (d), (f), e (i), intrinsecamente relacionados com temas, processos e métodos matemáticos e objetivos da disciplina, quer nas restantes áreas, (e), (g), (h) e (j), em que a Matemática dá igualmente contributos essenciais. Num caso e noutro, pressupõem práticas de trabalho autónomo, colaborativo e de caráter interdisciplinar.

Operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE)
Organizador
MOVIMENTOS NÃO LINEARES
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Investigação das  características das funções racionais

Modelação de situações envolvendo fenómenos não periódicos.

Modelação de situações envolvendo variações de uma função.

Taxa de variação.

Resolução de problemas

Raciocínio matemático

Comunicação Matemática

Encontrar um modelo simples de uma função racional a partir da compreensão das relações numéricas entre variáveis inversamente proporcionais.

Reconhecer características e comportamentos de funções racionais, em particular a existência de assíntotas ou o comportamento assintótico.

Analisar e compreender os efeitos das mudanças de parâmetros nos gráficos de funções.

Compreender e explicar a razão para uma função linear ser um bom modelo de estudo das variações da distância em função do tempo no movimento de um objeto que se move em linha reta com velocidade constante e explicar o significado dos diversos parâmetros nos modelos desse tipo.

Encontrar como modelo apropriado para um móvel que não se desloque a velocidade constante, mas com aceleração constante – tal como a queda de um objeto sob a influência da gravidade e ignorando a resistência do ar - a função quadrática.

Compreender os conceitos de taxa média de variação de uma função num certo intervalo do seu domínio e de taxa de variação num certo valor do domínio da função, assim como também compreender o conceito de velocidade média num dado intervalo de tempo e aproximar-se intuitivamente do conceito de velocidade instantânea e relacionar esses conceitos com os respetivos significados geométricos.

Conceber e analisar estratégias variadas de resolução de problemas, e criticar os resultados obtidos.

Compreender e construir argumentos matemáticos e raciocínios lógicos.

Resolver problemas de modelação matemática, no contexto da vida real.

Exprimir oralmente e por escrito ideias, com precisão e rigor, e explicar e justificar raciocínios, procedimentos e conclusões, recorrendo ao vocabulário e linguagem próprios da matemática (convenções, notações, terminologia e simbologia).

Desenvolver confiança nas suas capacidades e conhecimentos matemáticos, e a capacidade de analisar o próprio trabalho e regular a sua aprendizagem.

Desenvolver persistência, autonomia e à-vontade em lidar com situações que envolvam a Matemática no seu percurso escolar e na vida em sociedade.

Desenvolver interesse pela Matemática e valorizar o seu papel no desenvolvimento das outras ciências e domínios da atividade humana e social.

 

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos
  • Apreciar o papel da matemática no desenvolvimento das outras ciências e o seu contributo para a compreensão e resolução dos problemas da humanidade através dos tempos.
  • Resolver problemas, atividades de modelação ou desenvolver projetos que mobilizem os conhecimentos adquiridos ou fomentem novas aprendizagens.
  • Apreciar a natureza e a importância das ferramentas matemáticas para responderem eficazmente a necessidades específicas dos problemas.
  • Tirar partido da utilização da tecnologia (calculadora gráfica, folhas de cálculo, aplicações interativas, etc.), nomeadamente para resolver problemas, explorar, investigar, comunicar e implementar algoritmos.
  • Estabelecer conexões entre diversos temas matemáticos e de outras disciplinas.
  • Comunicar, utilizando linguagem matemática, oralmente e por escrito, para descrever, explicar e justificar procedimentos, raciocínios e conclusões.
  • Analisar criticamente dados, informações e resultados obtidos.
  • Analisar o próprio trabalho para identificar progressos, lacunas e dificuldades na sua aprendizagem.
  • Abordar situações novas com interesse, espírito de iniciativa e criatividade.
Descritores do Perfil dos alunos

Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J)

Criativo (A, C, D, J)

Crítico/Analítico (A, B, C, D, G)

Indagador/ Investigador (C, D, F, H, I)

Respeitador da diferença/ do outro (A, B, E, F, H)

Sistematizador/ organizador (A, B, C, I)

Questionador (A, F, G, I)

Comunicador (A, B, D, E, H)

Autoavaliador (transversal às áreas)

Participativo/ colaborador (B, C, D, E, F)

Responsável/ autónomo (C, D, E, F, G, I, J)

Cuidador de si e do outro (B, E, F, G)

Organizador
MODELOS DE PROBABILIDADE
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Resolução de problemas

Raciocínio Matemático

Comunicação Matemática

Reconhecer as vantagens em encontrar modelos matemáticos apropriados para estudar fenómenos aleatórios.

Compreender as aproximações conceptuais para a probabilidade: aproximação frequencista e definição clássica de probabilidade.

Construir modelos de probabilidade em situações simples e usá-los para calcular a probabilidade de alguns acontecimentos.

Conhecer as propriedades básicas das distribuições de probabilidade.

Estimar probabilidades de acontecimentos através da análise de um histograma.

Resolver problemas simples, recorrendo à calculadora gráfica ou computador, envolvendo distribuições de probabilidade, em particular envolvendo a distribuição normal.

Conceber e analisar estratégias variadas de resolução de problemas, e criticar os resultados obtidos.

Compreender e construir argumentos matemáticos e raciocínios lógicos.

Resolver problemas de modelação matemática, no contexto da vida real.

Exprimir oralmente e por escrito ideias, com precisão e rigor, e explicar e justificar raciocínios, procedimentos e conclusões, recorrendo ao vocabulário e linguagem próprios da matemática (convenções, notações, terminologia e simbologia).

Desenvolver confiança nas suas capacidades e conhecimentos matemáticos, e a capacidade de analisar o próprio trabalho e regular a sua aprendizagem.

Desenvolver persistência, autonomia e à-vontade em lidar com situações que envolvam a Matemática no seu percurso escolar e na vida em sociedade.

Desenvolver interesse pela Matemática e valorizar o seu papel no desenvolvimento das outras ciências e domínios da atividade humana e social.

 

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos
  • Apreciar o papel da matemática no desenvolvimento das outras ciências e o seu contributo para a compreensão e resolução dos problemas da humanidade através dos tempos.
  • Abordar experimentalmente a noção de probabilidade, recorrendo a materiais manipuláveis ou simulações.
  • Resolver problemas, atividades de modelação ou desenvolver projetos que mobilizem os conhecimentos adquiridos ou fomentem novas aprendizagens.
  • Tirar partido da utilização da tecnologia (calculadora gráfica, folhas de cálculo, aplicações interativas,etc.), nomeadamente para resolver problemas, explorar, investigar, comunicar e implementar algoritmos.
  • Estabelecer conexões entre diversos temas matemáticos e de outras disciplinas.
  • Comunicar, utilizando linguagem matemática, oralmente e por escrito, para descrever, explicar e justificar procedimentos, raciocínios e conclusões.
  • Analisar criticamente dados, informações e resultados obtidos.
  • Analisar o próprio trabalho para identificar progressos, lacunas e dificuldades na sua aprendizagem.
  • Abordar situações novas com interesse, espírito de iniciativa e criatividade.
Organizador
MODELOS DISCRETOS
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Sucessões

Resolução de problemas

Raciocínio matemático

Comunicação Matemática

Reconhecer e dar exemplos de situações em que os modelos de sucessões sejam adequados.

Distinguir crescimento linear de crescimento exponencial.

Investigar propriedades de progressões aritméticas e geométricas, numérica, gráfica e analiticamente.

Resolver problemas simples usando propriedades de progressões aritméticas e de progressões geométricas.

Conceber e analisar estratégias variadas de resolução de problemas, e criticar os resultados obtidos.

Compreender e construir argumentos matemáticos e raciocínios lógicos.

Resolver problemas de modelação matemática, no contexto da vida real.

Exprimir oralmente e por escrito ideias, com precisão e rigor, e explicar e justificar raciocínios, procedimentos e conclusões, recorrendo ao vocabulário e linguagem próprios da matemática (convenções, notações, terminologia e simbologia).

Desenvolver confiança nas suas capacidades e conhecimentos matemáticos, e a capacidade de analisar o próprio trabalho e regular a sua aprendizagem.

Desenvolver persistência, autonomia e à-vontade em lidar com situações que envolvam a Matemática no seu percurso escolar e na vida em sociedade.

Desenvolver interesse pela Matemática e valorizar o seu papel no desenvolvimento das outras ciências e domínios da atividade humana e social.

 

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos
  • Apreciar o papel da matemática no desenvolvimento das outras ciências e o seu contributo para a compreensão e resolução dos problemas da humanidade através dos tempos.
  • Resolver problemas, atividades de modelação ou desenvolver projetos que mobilizem os conhecimentos adquiridos ou fomentem novas aprendizagens.
  • Tirar partido da utilização da tecnologia (calculadora gráfica, folhas de cálculo, aplicações interativas, etc.), nomeadamente para resolver problemas, explorar, investigar, comunicar e implementar algoritmos.
  • Estabelecer conexões entre diversos temas matemáticos e de outras disciplinas.
  • Comunicar, utilizando linguagem matemática, oralmente e por escrito, para descrever, explicar e justificar procedimentos, raciocínios e conclusões.
  • Analisar criticamente dados, informações e resultados obtidos.
  • Analisar o próprio trabalho para identificar progressos, lacunas e dificuldades na sua aprendizagem.
  • Abordar situações novas com interesse, espírito de iniciativa e criatividade.
Organizador
MODELOS CONTÍNUOS NÃO LINEARES
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Função exponencial e logarítmica

Função logística

Resolução de problemas

Raciocínio matemático

Comunicação Matemática

Reconhecer e dar exemplos de situações em que os modelos exponenciais sejam bons modelos quer para o observado quer para o esperado.

Usar a tecnologia para interpretar uma função e esboçar o gráfico em possíveis mudanças dos parâmetros na família de funções y=a bx.

Descrever regularidades e diferenças entre os padrões lineares e exponenciais.

Resolver equações simples usando exponenciais e logaritmos no contexto da resolução de problemas.

Reconhecer o logaritmo como solução de equações exponenciais e a função logarítmica como inversa da exponencial.

Encontrar a função logística como modelo de fenómenos reconhecíveis em aplicações a estudos feitos em outras disciplinas.

Conceber e analisar estratégias variadas de resolução de problemas, e criticar os resultados obtidos.

Compreender e construir argumentos matemáticos e raciocínios lógicos.

Resolver problemas de modelação matemática, no contexto da vida real.

Exprimir oralmente e por escrito ideias, com precisão e rigor, e explicar e justificar raciocínios, procedimentos e conclusões, recorrendo ao vocabulário e linguagem próprios da matemática (convenções, notações, terminologia e simbologia).

Desenvolver confiança nas suas capacidades e conhecimentos matemáticos, e a capacidade de analisar o próprio trabalho e regular a sua aprendizagem.

Desenvolver persistência, autonomia e à-vontade em lidar com situações que envolvam a Matemática no seu percurso escolar e na vida em sociedade.

Desenvolver interesse pela Matemática e valorizar o seu papel no desenvolvimento das outras ciências e domínios da atividade humana e social.

 

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos
  • Apreciar o papel da matemática no desenvolvimento das outras ciências e o seu contributo para a compreensão e resolução dos problemas da humanidade através dos tempos.
  • Resolver problemas, atividades de modelação ou desenvolver projetos que mobilizem os conhecimentos adquiridos ou fomentem novas aprendizagens.
  • Tirar partido da utilização da tecnologia (calculadora gráfica, folhas de cálculo, aplicações interativas, etc.), nomeadamente para resolver problemas, explorar, investigar, comunicar e implementar algoritmos.
  • Estabelecer conexões entre diversos temas matemáticos e de outras disciplinas.
  • Comunicar, utilizando linguagem matemática, oralmente e por escrito, para descrever, explicar e justificar procedimentos, raciocínios e conclusões.
  • Analisar criticamente dados, informações e resultados obtidos.
  • Analisar o próprio trabalho para identificar progressos, lacunas e dificuldades na sua aprendizagem.
  • Abordar situações novas com interesse, espírito de iniciativa e criatividade.
Organizador
PROBLEMAS DE OPTIMIZAÇÃO
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Aplicações das taxas de variação

Programação linear

Resolução de problemas

Raciocínio matemático

Comunicação Matemática

Relacionar a forma do gráfico de uma função com os sinais dos declives das retas tangentes e a análise dos extremos.

Relacionar o gráfico de uma função com o gráfico dos declives das retas tangentes ao gráfico.

Reconhecer numérica e graficamente a relação entre o sinal da taxa de variação e a monotonia de uma função.

Reconhecer a relação entre os zeros da taxa de variação e os extremos de uma função.

Resolver problemas de aplicações simples envolvendo a determinação de extremos de funções racionais, exponenciais, logarítmicas e trigonométricas.

Resolver numérica e graficamente problemas simples de programação linear.

Conceber e analisar estratégias variadas de resolução de problemas, e criticar os resultados obtidos.

Compreender e construir argumentos matemáticos e raciocínios lógicos.

Resolver problemas de modelação matemática, no contexto da vida real.

Exprimir oralmente e por escrito ideias, com precisão e rigor, e explicar e justificar raciocínios, procedimentos e conclusões, recorrendo ao vocabulário e linguagem próprios da matemática (convenções, notações, terminologia e simbologia).

Desenvolver confiança nas suas capacidades e conhecimentos matemáticos, e a capacidade de analisar o próprio trabalho e regular a sua aprendizagem.

Desenvolver persistência, autonomia e à-vontade em lidar com situações que envolvam a Matemática no seu percurso escolar e na vida em sociedade.

Desenvolver interesse pela Matemática e valorizar o seu papel no desenvolvimento das outras ciências e domínios da atividade humana e social.

 

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos
  • Apreciar o papel da matemática no desenvolvimento das outras ciências e o seu contributo para a compreensão e resolução dos problemas da humanidade através dos tempos.
  • Resolver problemas, atividades de modelação ou desenvolver projetos que mobilizem os conhecimentos adquiridos ou fomentem novas aprendizagens.
  • Tirar partido da utilização da tecnologia (calculadora gráfica, folhas de cálculo, aplicações interativas,etc.), nomeadamente para resolver problemas, explorar, investigar, comunicar e implementar algoritmos.
  • Estabelecer conexões entre diversos temas matemáticos e de outras disciplinas.
  • Comunicar, utilizando linguagem matemática, oralmente e por escrito, para descrever, explicar e justificar procedimentos, raciocínios e conclusões.
  • Analisar criticamente dados, informações e resultados obtidos.
  • Analisar o próprio trabalho para identificar progressos, lacunas e dificuldades na sua aprendizagem.
  • Abordar situações novas com interesse, espírito de iniciativa e criatividade.

Matemática Aplicada às Ciências Sociais

Introdução

A disciplina de Matemática Aplicada às Ciências Sociais (MACS) destina-se a alunos do Curso de Línguas e Humanidades dos Cursos Científico-Humanísticos, como disciplina bienal de opção, ou a alunos de outros cursos que, nos termos da legislação aplicável, optem por um percurso formativo próprio. É importante ter presente as finalidades consagradas no programa da disciplina, bem como a justificação da escolha dos temas incluídos.

Esta disciplina pretende desempenhar um papel incontornável para os alunos, contribuindo para uma abordagem, tão completa quanto possível, de situações reais, ao desenvolver a capacidade de formular e resolver matematicamente problemas e ao desenvolver a capacidade de comunicação de ideias matemáticas.

Mais do que pretender que os estudantes dominem questões técnicas e de pormenor, pretende-se que os estudantes tenham experiências matemáticas significativas que lhes permitam saber apreciar devidamente a importância das abordagens matemáticas nas suas futuras atividades.

Pretende-se, ainda, com esta disciplina que os alunos desenvolvam capacidades de intervenção social pela compreensão e discussão de sistemas e instâncias de decisão, participando desse modo na formação para uma cidadania ativa e participativa.

De entre inúmeros assuntos interessantes que ligam a Matemática à vida de todos os dias, foram selecionados Modelação matemática, Estatística e Probabilidades

Com o tema Modelação matemática, pretende-se mostrar como alguns modelos matemáticos, ainda que simples, podem ser úteis. No 11.º ano inclui-se o estudo de Modelos de grafos e Modelos de crescimento populacional. Os Modelos de grafos introduzem outra forma de mobilizar a Matemática para outros fins e pensando de maneira não usual. Estudam-se e criam-se modelos úteis para enfrentar problemas de gestão e iniciar intervenções sociais ao nível da compreensão dos sistemas de distribuição ou recolha (tanto no que se refere à distribuição de bens alimentares, de correio ou de recolha do lixo, como às decisões sobre localização de serviços que careçam de controladores, vendedores, etc).

Com os Modelos de crescimento populacional pretende-se, como o próprio nome indica, estudar fenómenos de crescimento populacionais. É importante, por exemplo, tomar consciência de como a forma de utilização dos recursos naturais, como florestas ou populações de animais, pode ser fundamental para evitar a sua extinção. Com este tema, os alunos tomarão contacto com várias famílias de funções, com vista apenas a uma análise de comportamentos em contextos concretos relativos à evolução de populações.

No 11.º ano, no tema Estatística e Probabilidades, será realçado o papel desempenhado pela probabilidade, cujo conceito será trabalhado. A existência de fenómenos que não são passíveis de ser descritos por leis determinísticas é a grande motivação para o aparecimento de modelos de probabilidade, em espaços finitos ou infinitos, que permitirão o cálculo da probabilidade de alguns acontecimentos.

Na Estatística será feita uma introdução à Inferência Estatística, mostrando como se podem tirar conclusões a partir do estudo dos dados. Será nesta fase que se mostra toda a potencialidade da Estatística, pois os alunos irão aprender como se podem tirar conclusões, partindo do particular para o geral, ao mesmo tempo que se quantifica o erro cometido. Os exemplos a trabalhar serão simples, nomeadamente que tenham sido objeto de estudo na parte da Estatística Descritiva anteriormente dada, e limitados à construção de intervalos de confiança. Esses exemplos vão permitir mostrar como se pode fechar o ciclo de um procedimento estatístico, que se iniciou com o planeamento da experiência e uma consequente recolha de dados, com o objetivo de uma tomada de decisão.

Estes temas facilmente podem ser trabalhados na forma de projetos da disciplina ou integrados em projetos interdisciplinares.

As Aprendizagens essenciais (AE) são “os conteúdos de conhecimento disciplinar estruturado, indispensáveis, articulados concetualmente, relevantes e significativos, bem como de capacidades e atitudes a desenvolver obrigatoriamente por todos os alunos em cada área disciplinar ou disciplina”. As AE apresentadas constituem, para cada tema matemático, um todo integrado e articulado de conteúdos, objetivos e práticas de aprendizagem interrelacionados e indissociáveis. Os objetivos concretizam as aprendizagens essenciais relativas a cada conteúdo, incidindo sobre conhecimentos, capacidades e atitudes a adquirir e a desenvolver, e as práticas estabelecem condições que apoiam e favorecem a consecução desses objetivos.

Assim, a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e atitudes, e a sua aplicação, em contextos matemáticos e não matemáticos, são objetivos essenciais de aprendizagem, associados aos conteúdos de aprendizagem de cada tema matemático — sendo que os que estão definidos em termos de capacidades e as atitudes expressam também um vínculo próximo com a Matemática — e a práticas de aprendizagem que visam proporcionar condições que apoiem e favoreçam aprendizagens sustentáveis, com compreensão e transferíveis ou aplicáveis em contextos matemáticos e não matemáticos.

As AE apresentadas articulam-se com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, tendo em vista a sua consecução, no âmbito da disciplina de Matemática Aplicada às Ciências Sociais, nomeadamente no que se refere às aprendizagens dos alunos associadas às áreas de competências aí definidas, quer nas áreas (a), (b), (c), (d), (f), e (i), intrinsecamente relacionados com temas, processos e métodos matemáticos e objetivos da disciplina, quer nas restantes áreas, (e), (g), (h) e (j), em que a Matemática dá igualmente contributos essenciais. Num caso e noutro, pressupõem práticas de trabalho autónomo, colaborativo e de caráter interdisciplinar.

Operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE)
Organizador
MODELOS MATEMÁTICOS
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Modelos de grafos

Modelos populacionais

Resolução de problemas

Raciocínio matemático

Comunicação matemática

Procurar modelos que descrevam situações realistas de sistemas de distribuições ou de recolhas.

Encontrar estratégias passo a passo para encontrar possíveis soluções.

Para cada modelo procurar esquemas combinatórios (árvores) que permitam calcular pesos totais de caminhos possíveis.

Discutir sobre a utilidade e a viabilidade económica da procura de soluções óptimas.

Compreender modelos discretos e contínuos de crescimento populacional.

Comparar o crescimento linear com o crescimento exponencial através do estudo de progressões aritméticas e geométricas.

Comparar os crescimentos linear, exponencial, logarítmico e logístico.

Conceber e analisar estratégias variadas de resolução de problemas, e criticar os resultados obtidos.

Compreender e construir argumentos matemáticos e raciocínios lógicos.

Resolver problemas de modelação matemática, no contexto da vida real ou de outras disciplinas.

Resolver atividades de investigação recorrendo à tecnologia (calculadora gráfica ou computador).

Identificar a matemática utilizada em situações reais.

Desenvolver competências sociais de intervenção.

 

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos
  • Resolver problemas, atividades de modelação ou desenvolver projetos que mobilizem os conhecimentos adquiridos e fomentem novas aprendizagens.
  • Estabelecer conexões entre diversos temas matemáticos e de outras disciplinas.
  • Tirar partido da utilização da tecnologia nomeadamente para experimentar, investigar e comunicar.
  • Comunicar, utilizando linguagem matemática, oralmente e por escrito, para descrever, explicar e justificar, procedimentos, raciocínios e conclusões.
  • Avaliar o próprio trabalho para identificar progressos, lacunas e dificuldades na sua aprendizagem.
Descritores do Perfil dos alunos

Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J)

Criativo (A, C, D, J)

Crítico/Analítico (A, B, C, D, G)

Indagador/ Investigador (C, D, F, H, I)

Respeitador da diferença/ do outro (A, B, E, F, H)

Sistematizador/ organizador (A, B, C, I)

Questionador (A, F, G, I)

Comunicador (A, B, D, E, H)

Autoavaliador (transversal às áreas)

Participativo/ colaborador (B, C, D, E, F)

Responsável/ autónomo (C, D, E, F, G, I, J)

Cuidador de si e do outro (B, E, F, G)

Organizador
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Probabilidades

Estatística inferencial

Resolução de problemas

Raciocínio matemático

Comunicação matemática

Identificar fenómenos determinísticos e aleatórios.

Resolver problemas de contagem.

Realizar experiências aleatórias e usar simulações para criar distribuições de probabilidades.

Conhecer e aplicar conceitos de probabilidades.

Resolver problemas envolvendo cálculo de probabilidades.

Utilizar modelos discretos e contínuos simples no cálculo de probabilidades, nomeadamente o modelo Normal.

Selecionar e usar métodos estatísticos adequados à análise de dados, nomeadamente processos de amostragem, reconhecendo o grau de incerteza associado.

Apresentar as ideias básicas de um processo de inferência estatística, em que se usam estatísticas para tomar decisões acerca de parâmetros.

Desenvolver e avaliar inferências e previsões baseadas em dados, numa análise crítica e consciente dos limites do processo de matematização da situação.

Utilizar simulações de distribuições amostrais para fazer inferências.

Conceber e analisar estratégias variadas de resolução de problemas, e criticar os resultados obtidos.

Resolver problemas de modelação matemática, no contexto da vida real ou de outras disciplinas.

Usar a tecnologia, nomeadamente a calculadora gráfica e a Folha de Cálculo para a modelação, simulação e resolução de problemas.

Exprimir e fundamentar as suas opiniões, revelando espírito crítico;

Reconhecer a importância da Estatística na sociedade actual.

Desenvolver competências sociais de intervenção.

 

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos
  • Avaliar e criticar a validade de argumentos baseados em dados publicados na comunicação social, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes.
  • Resolver problemas, investigações ou desenvolver projetos que mobilizem os conhecimentos adquiridos ou fomentem novas aprendizagens, contemplando as diferentes etapas de um estudo estatístico.
  • Estabelecer conexões entre diversos temas matemáticos e de outras disciplinas.
  • Tirar partido da utilização da tecnologia, nomeadamente para utilizar dados estatísticos de fontes primárias e secundárias, construir e interpretar diferentes representações gráficas, experimentar, investigar e comunicar.
  • Colaborar em trabalhos de grupo, partilhando saberes e responsabilidades.
  • Comunicar, utilizando linguagem matemática, oralmente e por escrito, para descrever, explicar e justificar, procedimentos, raciocínios e conclusões.
  • Avaliar o próprio trabalho para identificar progressos, lacunas e dificuldades na sua aprendizagem.

Literatura Portuguesa

Introdução

O papel da literatura é determinante na formação dos alunos, na vertente da experiência estética e na do crescimento pessoal e interpessoal. A disciplina de Literatura Portuguesa proporciona o desenvolvimento e aprofundamento da competência literária adquirida na formação geral, em Português, favorecendo um envolvimento informado e pessoal dos alunos com o texto literário, em geral, e português, em particular.

Fazem parte das finalidades desta disciplina o fortalecimento dos hábitos de leitura de obras de reconhecido mérito da Literatura Portuguesa, a promoção da leitura autónoma e crítica, a formação de leitores com critérios de apreciação literária consistentes, a reflexão acerca do papel de cada indivíduo como cidadão integrado numa determinada comunidade mas que se relaciona de modo construtivo com outras pessoas de outras culturas, através do contacto com tradições literárias diferentes da portuguesa, o desenvolvimento da criatividade, através da sensibilização estética e artística.

Em anexo, encontra-se o quadro de referências literárias para o ano inicial de Literatura Portuguesa.

Operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE)
Organizador
LEITURA LITERÁRIA
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Interpretar textos literários, com recurso a metalinguagem adequada e a estratégias de análise de texto.

Demonstrar a organização interna e externa do texto.

Explicitar tema(s), ideias principais e pontos de vista.

Inferir sentidos a partir da análise dos recursos expressivos presentes no texto.

Reconhecer características estéticas e formais de obras e autores de diferentes épocas e géneros: do Romantismo, do Realismo, do Simbolismo, do Orpheu e da Contemporaneidade.

Contextualizar textos literários de vários géneros e autores.

Mobilizar para a interpretação textual os conhecimentos adquiridos sobre as características de textos literários de diferentes géneros.

Comparar textos da mesma época e de épocas diferentes em função de temas, ideias, valores e marcos históricos e culturais.

Compreender o significado das influências sociais e históricas sobre a escrita e o leitor.

Relacionar a literatura com outras formas de arte e outros produtos culturais da atualidade, descobrindo a especificidade da experiência estética e da fruição individual que dela decorrem.

Compreender a literatura nas suas dimensões social, cultural, pessoal e ética.

Desenvolver um projeto individual de leitura.

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Leitura e interpretação de texto.

Leitura analítica e crítica.

Análise de intertextualidade.

Leitura comparativa

Pesquisa histórica.

Pesquisa sobre temas da História das Artes Visuais.

Trabalho de projeto.

Descritores do Perfil dos alunos

Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J)

Criativo (A, C, D, J)

Crítico/Analítico (A, B, C, D, G)

Indagador/ Investigador (C, D, F, H, I)

Respeitador da diferença/ do outro (A, B, E, F, H)

Sistematizador/ organizador (A, B, C, I, J)

Questionador (A, F, G, I, J)

Organizador
ESCRITA
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Produzir textos críticos com base na comparação de obras lidas com outros textos (literários ou não) e com outras manifestações estéticas.

Escrever textos com marcas singulares caracterizadoras dos vários géneros, apreendidos na leitura e no contexto escolar, com efeitos estéticos e retóricos adequados à intenção e ao destinatário ou público-leitor.

Escrever e partilhar textos, cumprindo os requisitos do trabalho intelectual. Selecionar, intencionalmente, informação relevante de um texto.

Identificar textos de inegável interesse literário, ao nível da receção e ao nível da produção. Sistematizar o conhecimento relativo à utilização dos recursos expressivos estudados para a construção do sentido dos textos lidos.

Comparar textos da mesma época e de diferentes épocas, em função de temas, ideias, valores e marcos históricos e culturais.

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Escrita expressiva e lúdica.

Escrita para apropriação de técnicas e modelos.

Relatórios de leitura.

Diários de leitura

Resumos.

Comentários.

Descritores do Perfil dos alunos

Crítico/Analítico (A, B, C, D, G)

Indagador/ Investigador (C, D, F, H, I)

Respeitador da diferença/ do outro (A, B, E, F, H)

Sistematizador/ organizador (A, B, C, I, J)

Questionador (A, F, G, I, J)

Organizador
ORALIDADE
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Elaborar e desenvolver juízos críticos, com propriedade e correção, sobre textos literários.

Participar de forma segura e autónoma em situações de comunicação oral, exprimindo reações e pontos de vista sobre leituras realizadas.

Produzir textos orais em situações formais de comunicação (exposições orais, intervenções em debates e em diálogos argumentativos), com respeito pelas características do género em causa e pelos princípios de cooperação e cortesia.

Estabelecer oralmente nexos entre diversos textos e autores diferentes.

Utilizar elementos linguísticos adequados à metalinguagem para interpretar textos lidos.

Refletir sobre experiências de leitura sob o ponto de vista estético e literário.

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Exposições orais.

Exercícios de leitura expressiva.

Debates sobre temas da literatura.

Mesas redondas.

Tertúlias.

Palestras.

Descritores do Perfil dos alunos

Comunicador (A, B, D, E, H)

Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J)

Criativo (A, C, D, J)

Crítico/Analítico (A, B, C, D, G)

Anexos

Módulo 1 – Romantismo, Realismo e Simbolismo (Das sugestões apresentadas devem selecionar-se três.)

Poesia

Antologia dos seguintes autores: Almeida Garrett, Antero de Quental, Cesário Verde, António Nobre, Camilo Pessanha.

Texto de teatro

Almeida Garrett – Um Auto de Gil Vicente ou O Alfageme de Santarém

Prosa

Alexandre Herculano – Eurico, o Presbítero ou Lendas e Narrativas

Camilo Castelo Branco – A Queda de um Anjo ou Amor de Perdição ou Novelas do Minho

Eça de Queirós – A Ilustre Casa de Ramires ou O Primo Basílio ou A Relíquia ou Os Maias

Módulo 2 – De Orpheu à Contemporaneidade
(Das sugestões apresentadas devem selecionar-se três, devendo ser escolhido um texto de teatro e outro de prosa.)

Poesia (Das sugestões apresentadas deve constituir-se uma antologia de quatro ou cinco poetas, ao critério do professor e alunos.)

Alexandre O’Neill, António Gedeão, António Ramos Rosa, Carlos de Oliveira, David Mourão-Ferreira, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, Herberto Helder, Jorge de Sena, José Gomes Ferreira, Manuel Alegre, Mário de Sá-Carneiro, Ruy Belo, Sophia de Mello Breyner Andresen, Vitorino Nemésio.

Texto de teatro

Raul Brandão – O Gebo e a Sombra ou O Doido e a Morte

José Cardoso Pires – O Render dos Heróis

Prosa – O(s) docente/discentes seleciona(m) uma obra das que são a seguir indicadas

Agustina Bessa Luís – A Sibila ou Contos Amarantinos

Aquilino Ribeiro – O Malhadinhas ou Andam Faunos pelos Bosques

Carlos de Oliveira – Uma Abelha na Chuva

Irene Lisboa – Solidão ou Solidão II (excertos); Voltar atrás para quê?

Jorge de Sena – Sinais de Fogo ou Os Grão-Capitães

José Saramago – A Jangada de Pedra

Miguel Torga – Diário (excertos)

Vergílio Ferreira – Aparição ou Manhã Submersa; Conta Corrente (excertos)

Vitorino Nemésio – Mau Tempo no Canal

Latim A

Introdução

Sendo o segundo ano de estudo da língua latina, impõe-se um aprofundamento das rubricas lecionadas no 10.º ano, quer ao nível da língua, quer ao nível dos temas de civilização e cultura, para que os novos conhecimentos possam ser relacionados com os anteriormente adquiridos, numa sequência de enriquecimento do saber, que permita o desenvolvimento de novas competências, de informação e de comunicação, da linguagem, da autonomia, do raciocínio e da reflexão linguística e cultural.

Não podendo nunca separar o estudo da língua do estudo da cultura e civilização, os temas propostos, para além da história de Roma e dos seus costumes quotidianos, remetem também para a nossa origem histórico-cultural, através do estudo da Romanização da Península Hispânica e do legado romano deixado em Portugal.

Estes temas são fundamentais para o conhecimento do nosso património, para valorizar a identidade cultural portuguesa e europeia, nessa relação constante entre o presente e o passado. No estudo dos valores familiares dos romanos, pode o aluno estabelecer um confronto com o presente, e, do mesmo modo, a educação do jovem romano e os valores culturais do legado grego permitem uma aproximação à atualidade, mostrando a importância das manifestações culturais e do conhecimento para a formação do espírito humano, destacando o valor do otium cum dignitate, desenvolvendo a sensibilidade para a arte, para a literatura, para o conhecimento histórico. Assim, se desenvolve o perfil do jovem, com informação, com conhecimento, com espírito crítico, um jovem que respeita a memória histórica, desperto, por isso, para o que observa no presente e pronto a enfrentar o futuro, indo ao encontro do enunciado no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, e dos valores que devem pautar a cultura da escola, como a cidadania, a reflexão, a responsabilidade, desenvolvendo o pensamento crítico e a sensibilidade para as artes, para os valores históricos e culturais, para a importância do passado.

O aprofundamento dos conhecimentos em língua latina, bem como a tradução de textos e o conhecimento dos grandes autores, contribuem para o alargamento das competências em língua portuguesa, um conhecimento mais crítico ao ter em conta a sua origem. Forma-se, deste modo, uma mente mais capaz de dialogar, de argumentar, de ter opinião e saber expô-la com clareza.

Operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE)
Organizador
Civilização e Cultura
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Conhecer a história de Roma:

  • expansão no Mediterrâneo;
  • lutas com Cartago;
  • conquista da Hispânia;
  • romanização da Hispânia.

Reconhecer a presença do legado romano no nosso património, localizando e identificando os principais sítios arqueológicos.

Demonstrar conhecimentos sobre a educação e o ensino em Roma:

  • papel da família na educação da criança e do jovem romano;
  • escolas públicas, diferentes mestres e matérias lecionadas;
  • preparação do orador e do politico;
  • influência grega.

Descrever a organização social dos romanos, na monarquia, na república e no império.

Explicar a relação das classes sociais com o poder, distinguindo os direitos de patrícios e plebeus.

Conhecer a luta dos plebeus pela igualdade, identificando as vitórias sucessivamente alcançadas.

Conhecer a atividade diária dos Romanos e a organização do seu dia.

Explicar a vida social dos romanos, distinguindo otium e negotium.

Explicar a importância do forum na vida da cidade.

Mostrar conhecimento da vida social dos romanos — o otium:

  • -os espetáculos e os locais onde se realizavam — o Circo, o Teatro, o Anfiteatro;
  • -as Termas;
  • -as uillae;
  • -as Bibliotecas;
  • -os Banquetes;
  • -as Viagens de recreio.
Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos
  • Recolha e tratamento de informação;
  • Demonstração da presença romana na Península Ibérica;
  • Resolução de exercícios de relacionamento e de memorização;
  • Organização de fichas/documentos-síntese;
  • Trabalho individual de análise e interpretação de textos;
  • Leitura e interpretação de textos informativos;
  • Organização de debates e exposições orais individuais;
  • Trabalhos de grupo;
  • Discussão sobre os temas em estudo e confronto entre o passado e o presente;
  • Apresentação de trabalhos sobre tema à escolha e com data definida.
Descritores do Perfil dos alunos

Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, I)

Criativo (A, C, D)

Crítico/Analítico (A, B, C, D, G)

Indagador/ Investigador (C, D, F, H, I)

Respeitador da diferença/ do outro (A, B, E, F, H)

Sistematizador/ organizador (A, B, C, I)

Questionador (A, F, I)

Comunicador (A, B, D, E, H, J)

Autoavaliador (transversal às áreas)

Participativo/ colaborador (B, C, D, E, F)

Responsável/ autónomo (C, D, E, F, G, I)

Cuidador de si e do outro (B, E, F, G)

Organizador
A Língua e o Texto
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Aprofundar os conhecimentos da morfologia e da sintaxe:

  • particularidades da declinação dos nomes e dos adjetivos;
  • comparativos e superlativos irregulares e relacionar  com o português;
  • pronomes/determinantes:
    • o os demonstrativos hic, haec, hoc; iste, ista, istud; ille, illa, illud; ipse, ipsa, ipsum e idem, eadem, idem;
    • os indefinidos quis/qui, quae/qua, quid/quod; quidam, quaedam, quiddam/quoddam; aliquis, aliqua, aliquid/aliquod; alius, alia, aliud; alter, altera, alterum;
  • formação dos advérbios de modo a partir dos adjetivos;
  • formação do comparativo e do superlativo dos advérbios;
  • flexão verbal:
    • modo conjuntivo;
    • infinitivo perfeito e infinitivo futuro;
  • particípio futuro;
  • conjunções subordinativas (comparativas, finais, concessivas, consecutivas, integrantes ut e ne)
  • constituintes de frase :
    • complementos circunstanciais de fim;
  • ablativo absoluto;
  • orações subordinadas substantivas (completiva infinitiva, interrogativa indireta e conjuncionais de ut e ne);
  • orações subordinadas circunstanciais finais, consecutivas, concessivas, comparativas, causais (com conjuntivo) e temporais-causais;
  • sintaxe de peto, rogo, oro, interrogo, quaero.

Adquirir um corpus lexical que permita compreender o sentido global de um texto latino.

Compreender e interpretar frases e textos latinos, aplicando os conhecimentos de língua e de cultura.

Traduzir um texto latino para português, obedecendo à estrutura de uma e outra língua.

Relacionar a língua latina com a língua portuguesa, nomeadamente em questões de etimologia e de evolução fonética e semântica.

Inglês

Introdução

A aprendizagem de uma língua estrangeira concorre para a construção das competências-chave definidas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA). Nos domínios da linguagem, informação e comunicação, promove o conhecimento de uma metalinguagem facilitadora da aquisição de outras línguas, desenvolve a capacidade de pesquisa e validação de informação e alarga a competência de comunicação e interação com o outro, mobilizando tipologias de atividades, projetos e recursos diversos. Potencia, ainda, situações e experiências que estimulam competências cognitivas tais como o raciocínio lógico, o pensamento crítico e a criatividade na gestão de projetos e resolução de problemas. Traduz-se, também, na construção de uma identidade própria de cidadão global na relação com os outros, alicerçada em atitudes e valores, tais como o respeito pelo outro e, no âmbito específico da língua inglesa, pela cultura anglo-saxónica, bem como pelas outras culturas no mundo, a responsabilidade e a cooperação entre indivíduos e povos com repercussões individuais e coletivas. Neste sentido, os alunos irão mobilizar saberes das várias áreas do conhecimento na consecução de trabalhos individuais e em grupo, integrando transversalmente conteúdos de diferentes áreas disciplinares, conforme a gestão curricular decidida em conselho de turma, com base nos documentos orientadores do Agrupamento de Escolas ou de Escola não agrupada.

As Aprendizagens Essenciais de Inglês têm em conta a análise dos documentos curriculares em vigor para a disciplina, nomeadamente os Programas e o “Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas” (QECR, Conselho da Europa, 2001), documentos de referência para a docência da disciplina. Os exemplos de Leitura (R), Compreensão oral (LC), Interação oral (SI), Produção oral (SP), Escrita (W) e Domínio intercultural (ID) remetem para os descritores referentes a cada ano de escolaridade.

Em relação ao Inglês 11.º ano (B2), o aluno deve ser capaz de: compreender as ideias principais em textos complexos sobre assuntos concretos e abstratos, incluindo discussões na sua área de estudo; comunicar com um certo grau de espontaneidade e de à-vontade com falantes nativos; se exprimir de modo claro e pormenorizado sobre uma grande variedade de temas e explicar um ponto de vista sobre um tema da atualidade, expondo as vantagens e os inconvenientes de várias possibilidades. (Adaptado do QECR, Escala Global, Nível B2: Utilizador Independente; Conselho da Europa, 2001).

As Aprendizagens Essenciais referentes aos anos de aprendizagem do Inglês no ensino secundário correspondem aos seguintes níveis do QECR:

Ensino Secundário
10.º ano de escolaridade B1.1/B1.2
11.º ano de escolaridade B2
12.º ano de escolaridade B2.1/B2.2
Operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE)
Organizador
Áreas temáticas/ situacionais
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
  1. O Mundo à Nossa Volta: Ameaças ao ambiente; Questões demográficas; Questões de bioética; Intervenção cívica e solidária.
  2. O Jovem e o Consumo: Hábitos de consumo; Publicidade e marketing; Defesa do consumidor; Ética da produção e comercialização de bens.
  3. O Mundo do Trabalho: O mundo do trabalho em mudança; O jovem perante as mudanças.
  4. Um Mundo de Muitas Culturas: A diversidade de culturas de expressão inglesa; A sociedade multicultural, movimentos e organizações de ação social e voluntariado.
Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Promover estratégias de aquisição de conhecimento, informação e outros saberes, relativos aos conteúdos das AE, que impliquem:

  • rigor, articulação e uso consistente de conhecimentos;
  • seleção de informação pertinente;
  • organização sistematizada de leitura e estudo autónomo;
  • análise de factos, teorias, situações, identificando os seus elementos ou dados;
  • tarefas de memorização, verificação e consolidação, associadas a compreensão e uso do saber, bem como a mobilização do aprendido;
  • estabelecimento de relações intradisciplinares e interdisciplinares.
Descritores do Perfil dos alunos

Conhecedor/ sabedor/culto/ informado (A, B, G, I, J)

Organizador
Competência Comunicativa
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Compreensão oral

Compreender vários tipos de discurso e seguir linhas de argumentação dentro das áreas temáticas apresentadas, integrando a sua experiência e mobilizando conhecimentos adquiridos em outras disciplinas; interpretar atitudes, emoções, pontos de vista e intenções do(a) autor(a) e informação explícita e implícita em diversos tipos de texto; identificar marcas do texto oral que introduzem mudança de estratégia discursiva, de assunto e de argumentação; interagir progressivamente na diversidade da língua inglesa em contexto de uso internacional, envolvendo falantes de culturas distintas.

Compreensão escrita

Ler, compreender e identificar diversos tipos de texto; descodificar palavras-chave, ideias presentes no texto, marcas do texto oral e escrito que introduzem mudança de estratégia discursiva, de assunto e de argumentação; interpretar informação explícita e implícita em diversos tipos de texto, pontos de vista e intenções do(a) autor(a).

Interação oral

Interagir com eficácia, participando em discussões, defendendo pontos de vista; interagir, pedindo clarificação, reformulação e/ou repetição; usar formas alternativas de expressão e compreensão, recorrendo à reformulação do enunciado para o tornar mais compreensível.

Interação escrita

Compreender mensagens, cartas pessoais e formulários e elaborar respostas adequadas; responder a um questionário, email, chat e carta, de modo estruturado, atendendo à sua função e destinatário, dentro das áreas temáticas, integrando a sua experiência e mobilizando conhecimentos adquiridos em outras disciplinas.

Produção oral

Exprimir-se de forma clara sobre as áreas temáticas apresentadas; produzir enunciados para descrever, narrar e expor informações e pontos de vista.

Produção escrita

Planificar e produzir, de forma articulada, enunciados para descrever, narrar e expor informações e pontos de vista; elaborar textos claros e variados, de modo estruturado, atendendo à sua função e destinatário.

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Promover estratégias que envolvam a criatividade dos alunos:

  • na formulação de hipóteses face a um fenómeno ou evento;
  • na apresentação de situações onde determinado conhecimento possa ser aplicado;
  • na criação de alternativas a uma forma tradicional de abordar uma situação-problema;
  • na criação de um objeto, texto ou solução face a um desafio;
  • na análise de textos ou outros suportes com diferentes pontos de vista, concebendo e sustentando um ponto de vista próprio;
  • no uso de modalidades diversas para expressar as aprendizagens (por exemplo, imagens, esquemas);
  • na apresentação de soluções estéticas criativas pessoais.

Promover estratégias que desenvolvam o pensamento crítico e analítico dos alunos, incidindo na:

  • mobilização do discurso (oral e escrito) argumentativo (expressar uma tomada de posição, pensar e apresentar argumentos e contra- argumentos rebater os contra-argumentos);
  • organização de debates que requeiram sustentação de afirmações, elaboração de opiniões ou análise de factos ou dados;
  • discussão de conceitos ou factos numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar, incluindo  conhecimento disciplinar específico;
  • análise de textos com diferentes pontos de vista e confronto de argumentos para encontrar semelhanças, diferenças, consistência interna;
  • problematização de situações;
  • análise de factos, teorias, situações, identificando os seus elementos ou dados, em particular numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar.

Promover estratégias que envolvam por parte do aluno:

  • tarefas de pesquisa sustentada por critérios, com autonomia;
  • incentivo à procura e aprofundamento de informação;
  • recolha de dados e opiniões para análise de temáticas em estudo.

Promover estratégias que envolvam por parte do aluno:

  • tarefas de síntese;
  • tarefas de planificação, de revisão e de monitorização;
  • registo seletivo;
  • organização (por exemplo, construção de sumários, registos de observações, relatórios de visitas segundo critérios e objetivos);
  • elaboração de planos gerais, esquemas;
  • promoção do estudo autónomo, identificando os obstáculos e formas de os ultrapassar.

Promover estratégias que impliquem por parte do aluno:

  • ações de comunicação unidirecional e bidirecional;
  • ações de resposta, apresentação, questionamento e iniciativa.

Promover estratégias que impliquem por parte do aluno:

  • questionamento de uma situação;
  • elaboração de questões para os pares, sobre temas diversificados;
  • autoavaliação.
Descritores do Perfil dos alunos

Criativo (A, C, D, J)

Crítico/Analítico (A, B, C, D, G)

Indagador/ Investigador (C, D, F, H, I)

Sistematizador/ organizador (A, B, C, I, J)

Comunicador (A, B, D, E, H)

Questionador (A, F, G, I, J)

Organizador
Competência Intercultural
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Reconhecer realidades interculturais distintas

Demonstrar capacidades de comunicação intercultural e abertura perante novas experiências e ideias, face a outras sociedades e culturas; manifestar interesse em conhecer as mesmas e sobre elas realizar aprendizagens; relacionar a sua cultura de origem com outras culturas, relativizando o seu ponto de vista e sistema de valores culturais; demonstrar capacidade de questionar atitudes estereotipadas perante outros povos, sociedades e culturas; desenvolver atitudes e valores cívicos e éticos favoráveis à compreensão e convivência multicultural; alargar conhecimentos acerca dos universos socioculturais dos países de expressão inglesa.

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Promover estratégias que requeiram/induzam por parte do aluno:

  • aceitação ou argumentação de pontos de vista diferentes;
  • respeito por diferenças de características, crenças ou opiniões;
  • confronto de ideias e perspetivas distintas sobre a abordagem de um dado problema e ou maneira de o resolver, tendo em conta, por exemplo, diferentes perspetivas culturais, sejam de incidência local, nacional ou global.
Descritores do Perfil dos alunos

Respeitador da diferença/do outro (A, B, E, F, H)

Organizador
Competência Estratégica
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Comunicar eficazmente em contexto

Utilizar a língua inglesa no registo apropriado à situação, recorrendo a vocabulário e expressões idiomáticas, bem como estruturas frásicas diversas, revelando à-vontade na comunicação em situações reais.

Colaborar em pares e em grupos

Participar em atividades de par e grupo, revelando inteligência emocional em situações conhecidas e novas; interagir com o outro, pedindo clarificação e/ou repetição, aceitando feedback construtivo para atingir o objetivo proposto.

Utilizar a literacia tecnológica para comunicar e aceder ao saber em contexto

Comunicar online a uma escala local, nacional e internacional; demonstrar autonomia na pesquisa, compreensão e partilha dos resultados obtidos, utilizando fontes e suportes tecnológicos; contribuir para projetos de grupo interdisciplinares.

Pensar criticamente

Relacionar informação abstrata e concreta, sintetizando-a de modo lógico e coerente; revelar atitude crítica perante a informação e o seu próprio desempenho, de acordo com a avaliação realizada.

Relacionar conhecimentos de forma a desenvolver criatividade em contexto

Relacionar o que ouve, lê e produz com o seu conhecimento e vivência pessoal, recorrendo ao pensamento crítico e criativo; elaborar trabalhos criativos sobre vários assuntos relacionados com as áreas temáticas apresentadas e interesses pessoais.

Desenvolver o aprender a aprender em contexto e aprender a regular o processo de aprendizagem

Avaliar os seus progressos como ouvinte/leitor, integrando a avaliação realizada de modo a melhorar o seu desempenho; demonstrar uma atitude proativa perante o processo de aprendizagem, mobilizando e desenvolvendo estratégias autónomas e colaborativas, adaptando-as de modo flexível às exigências das tarefas e aos objetivos de aprendizagem; reformular o seu desempenho oral e escrito de acordo com a avaliação obtida; realizar atividades de auto e heteroavaliação, tais como portefólios, diários e grelhas de progressão de aprendizagem.

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Promover estratégias envolvendo tarefas em que, com base em critérios, se oriente o aluno para a:

  • identificação dos pontos fracos e fortes das suas aprendizagens;
  • descrição dos processos de pensamento usados durante a realização de uma tarefa ou abordagem de um problema;
  • melhoria ou aprofundamento de saberes, tendo em consideração o feedback dos pares e do professor;
  • reorganização do trabalho, individual ou em grupo, a partir do feedback dado pelo professor.

Promover estratégias que criem oportunidades para o aluno de:

  • colaboração e apoio aos pares em diversas tarefas;
  • prestação de feedback para melhoria ou aprofundamento de ações.

Promover estratégias e modos de organização das tarefas que impliquem por parte do aluno:

  • consciencialização e cumprimento de responsabilidades adequadas ao que lhe for pedido;
  • organização e realização autónoma de tarefas;
  • cumprimento de compromissos, contratualização de tarefas;
  • apresentação de trabalhos com auto e heteroavaliação;
  • prestação de feedback ao professor e aos pares do cumprimento de tarefas e funções que assumiu.

Promover estratégias que induzam:

  • ações solidárias para com os pares nas tarefas de aprendizagem ou na sua organização/atividades de entreajuda;
  • posicionamento perante situações dilemáticas de ajuda a outros e de proteção de si mesmo;
  • disponibilidade para o autoaperfeiçoamento.
Descritores do Perfil dos alunos

Autoavaliador (transversal às áreas)

Participativo/ colaborador (B, C, D, E, F)

Responsável/ autónomo (C, D, E, F, G, I, J)

Cuidador de si e do outro (B, E, F, G)

História B

Introdução

As Aprendizagens Essenciais (AE) de História B destinam-se a alunos do Curso de Ciências Socioeconómicas dos Cursos Científico-Humanísticos, ou a alunos de outros cursos que, nos termos da legislação aplicável, optem por um percurso formativo próprio. Identificam os conhecimentos, as capacidades e as atitudes que os alunos devem atingir com a aprendizagem da História no Ensino Secundário. A sua definição tem como objetivo assegurar aos jovens formações sólidas, orientadas para o desenvolvimento de competências com elevado grau de transferência que possibilitem a aprendizagem ao longo da vida e desempenhos adequáveis a novas situações, seja o prosseguimento de estudos ou a inserção no mercado de trabalho.

O objeto e o método próprios da disciplina de História B tornam-na importante para a consecução do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória: recorrendo à multiperspetiva e a comparações entre realidades espácio-temporais distintas, o aluno adquire a compreensão do mundo em que vive e uma consciência histórica que lhe permite assumir uma posição informada e participativa na construção da sua identidade individual e coletiva, numa perspetiva humanista; um método que valoriza a análise exaustiva de fontes diversificadas, direcionadas para a História Socioeconómica, promove o desenvolvimento de uma perspetiva crítica, possibilitando a desconstrução de informação, identificando o erro e a ilusão, promovendo uma intervenção consciente e democrática na vida coletiva.

As AE constituem orientação curricular para efeitos de planificação, realização e avaliação e substituem o que no programa é enunciado como “conteúdo de aprofundamento” e “conceitos/noções estruturantes”. Estabelecem o conjunto de conhecimentos, capacidades e atitudes que se considera ser essencial que os alunos adquiram ao longo do processo de ensino aprendizagem, mas não esgotam de forma alguma o que pode ser lecionado e apreendido, considerando que o programa continua em vigor.

A disciplina de História B frequentada, sobretudo, por alunos do Curso de Ciências Socioeconómicas, privilegia a história económica e social, embora foque a diversidade e as interrelações entre os planos político, institucional, económico, social, cultural e de mentalidade. A abordagem inicia-se no séc. XVI, altura em que a reflexão socioeconómica adquire autonomia.

Pressupondo-se a necessidade de mobilizar as aprendizagens do ensino básico, este documento estrutura-se em torno de quatro eixos organizadores:

  • valorização do conhecimento histórico decorrente de uma construção rigorosa que resulta da confrontação de fontes e de hipóteses;
  • opção pela abordagem de aspetos significativos da evolução da humanidade, integrando linhas de reflexão problematizadoras das relações entre o passado e o presente, priveligiando uma vertente socioeconómica;
  • aquisição de referentes seguros que possibilitem a compreensão das grandes questões nacionais e dos problemas decorrentes da globalização;
  • opção por uma pedagogia que envolve os alunos na construção do conhecimento, permitindo o aprofundamento de determinados temas, a mobilização de componentes locais para a construção do currículo e as explorações interdisciplinares.

Ao assumir o Perfil dos Alunos como documento enquadrador do currículo, as opções tomadas para a definição das Aprendizagens Essenciais pressupõem o desenvolvimento de competências, próprias do conhecimento histórico, em sintonia com as áreas identificadas naquele documento:

Pesquisar, de forma autónoma mas planificada, em meios diversificados, informação relevante para assuntos em estudo, manifestando sentido crítico na seleção adequada de contributos (A; B; C; D; F; I)

Analisar fontes de natureza diversa, distinguindo informação, implícita e explícita, assim como os respetivos limites para o conhecimento do passado; (A; B; C; D; F; I)

Analisar textos historiográficos, identificando a opinião do autor e tomando-a como uma interpretação suscetível de revisão em função dos avanços historiográficos; (A; B; C; D; F; I)

Utilizar com segurança conceitos operatórios e metodológicos da disciplina de História; (C; D; F; I)

Situar cronológica e espacialmente acontecimentos e processos relevantes, relacionando-os com os contextos em que ocorreram; (A; B; C; D; F; I)

Identificar a multiplicidade de fatores e a relevância da ação de indivíduos ou grupos, relativamente a fenómenos históricos circunscritos no tempo e no espaço; (A; B; C; D; F; G; H; I)

Situar e caracterizar aspetos relevantes da história de Portugal, europeia e mundial; (A; B; C; D; F; G; H; I)

Relacionar a história de Portugal com a história europeia e mundial, distinguindo articulações dinâmicas e analogias/especificidades, quer de natureza temática quer de âmbito cronológico, regional ou local; (A; B; C; D; F; G; H; I)

Mobilizar conhecimentos de realidades históricas estudadas para fundamentar opiniões, relativas a problemas nacionais e do mundo contemporâneo, e para intervir de modo responsável no seu meio envolvente; (A; B; C; D; E; F; G; H; I)

Problematizar as relações entre o passado e o presente e a interpretação crítica e fundamentada do mundo atual; (A; B; C; D; E; F; G; H; I)

Elaborar e comunicar, com correção linguística e de forma criativa, sínteses de assuntos estudados; (A; B; C; D; F; I; J)

Manifestar abertura à dimensão intercultural das sociedades contemporâneas; (A; B; C; D; E; F; G; H; I)

Desenvolver a capacidade de reflexão, a sensibilidade e o juízo crítico, estimulando a produção e a fruição de bens culturais; (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J)

Desenvolver a autonomia pessoal e a clarificação de um sistema de valores, numa perspetiva humanista; (A, B, C, D, E, F, G, H, I)

Desenvolver a consciência da cidadania e da necessidade de intervenção crítica em diversos contextos e espaços. (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J)

Promover o respeito pela diferença, reconhecendo e valorizando a diversidade: étnica, ideológica, cultural, sexual; (A; B; C; D; E; F; G; H; I)

Valorizar a dignidade humana e os direitos humanos, promovendo a diversidade, as interações entre diferentes culturas, a justiça, a igualdade e equidade no cumprimento das leis; (A; B; C; D; E; F; G; H; I)

Respeitar a biodiversidade, valorizando a importância da riqueza das espécies vegetais e animais para o desenvolvimento das comunidades humanas. (A; B; D; F; G)

A disciplina de História B, ao dedicar todo o 11.o ano ao estudo do século XX, pretende contribuir para dotar os alunos de instrumentos que contribuam para uma cidadania interventiva, partindo de um conhecimento rigoroso do passado mais próximo, aliado a uma dimensão problematizante e explicativa. Para isso, propõe um estudo aprofundado das crises, embates e mutações culturais ocorridas na primeira metade do século, da evolução verificada em Portugal e no mundo entre a II Guerra Mundial e os anos oitenta e das alterações geoestratégicas, das tensões políticas e das transformações socioculturais ocorridas no mundo atual.

Operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE)
Organizador
CRISES, EMBATES IDEOLÓGICOS E MUTAÇÕES CULTURAIS NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

As transformações das primeiras décadas do século XX
Compreender as mudanças geopolíticas resultantes da
rutura que constituiu a I Guerra Mundial;
Analisar a construção do modelo ideológico socialista
partindo dos antagonismos sociais e políticos que levaram à
revolução de outubro de 1917;
Analisar as mudanças culturais e nas mentalidades,
relacionando-as com a emergência do relativismo
científico, com a influência da psicanálise e com a rutura
dos cânones clássicos da arte ocidental;

Identificar/aplicar os conceitos: comunismo; marxismo-
leninismo; ditadura do proletariado; feminismo;

modernismo; vanguarda cultural.
Portugal no primeiro pós guerra
Identificar os condicionalismos que conduziram à falência
da 1a República e à implantação de um regime autoritário;
Contextualizar as tendências culturais existentes no
Portugal do pós I Guerra – naturalismo versus vanguardas.

O agudizar das tensões políticas e sociais a partir dos
anos 30
Explicar a grande depressão, nomeadamente as suas
origens, os mecanismos de alastramento e o seu impacto
social;
Caracterizar os regimes fascista, nazi e estalinista,
distinguindo os seus particularismos e realçando o papel
exercido pela propaganda em todos eles;
Analisar as perseguições efetuadas a judeus, ciganos,
eslavos, homossexuais, opositores políticos e outros grupos,
no quadro do totalitarismo nazi, caraterizado pela
tentativa de um completo controlo racial, político, social e
cultural dos indivíduos;
Identificar/aplicar os conceitos: craque bolsista; deflação;
inflação; totalitarismo; fascismo; nazismo; genocídio;
antissemitismo; holocausto.
A resistência das democracias liberais
Explicar o intervencionismo estatal baseado na teoria
económica keynesiana;
Explicar a subida ao poder dos governos da Frente Popular
e a mobilização dos cidadãos;

Identificar/aplicar os conceitos: intervencionismo; New
Deal.
Portugal: o Estado Novo
Explicar o triunfo das forças conservadoras e a aproximação
do regime português ao modelo fascista italiano;
Argumentar que as políticas económicas do Estado Novo
obedeceram a imperativos ideológico-políticos como a
estabilidade financeira, a defesa da ruralidade, as obras
públicas, o condicionamento industrial, a corporativização
dos sindicatos e a política colonial;
Caraterizar a política cultural do regime;
Reconhecer que o Estado Novo foi um regime autoritário
que adotou mecanismos repressivos das liberdades
individuais e coletivas;
Identificar/aplicar o conceito: autoritarismo.

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Promover estratégias que envolvam aquisição de conhecimento, informação e outros saberes, relativos aos conteúdos das AE, que impliquem:

Selecionar fontes históricas fidedignas e de diversos tipos;

Recolher e selecionar dados de fontes históricas para a análise de assuntos e temáticas em estudo;

Organizar, de forma sistematizada e autónoma, a informação recolhida em fontes históricas;

Estudar de forma autónoma e sistematizada;

Analisar factos, teorias e situações, selecionando elementos ou dados históricos relevantes para o assunto em estudo;

Saber problematizar os conhecimentos adquiridos, de forma escrita e oral;

Utilizar a capacidade de memorização, associando-a à compreensão;

Estabelecer relações intra e interdisciplinares;

Valorizar o património histórico e natural, local, regional e europeu, este último numa perspetiva de construção da cidadania europeia.

Promover estratégias que envolvam a criatividade dos alunos:

Formular hipóteses sustentadas em evidências, face a um acontecimento ou processo histórico;

Mobilizar o conhecimento adquirido aplicando-o em situações históricas específicas, simples e complexas;

Propor alternativas de interpretação a um acontecimento, evento ou processo, problematizando-as;

Promover a multiperspetiva em História, num quadro de desenvolvimento pessoal e autónomo;

Usar meios diversos para expressar as aprendizagens, sabendo justificar a escolha desses meios;

Criar soluções estéticas criativas e pessoais.

Promover estratégias que desenvolvam o pensamento crítico e analítico dos alunos, incidindo em:

Mobilizar o discurso (oral e escrito) argumentativo de forma sistemática e autónoma;

Organizar debates que requeiram sustentação de afirmações, elaboração de opiniões ou análises de factos ou dados históricos;

Organizar o discurso oral ou escrito recorrendo a conceitos operatórios da História;

Organizar o discurso oral ou escrito recorrendo a conceitos metodológicos da História;

Discutir conceitos, factos e processos históricos numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar, incluindo conhecimento disciplinar histórico;

Analisar diversos tipos de fontes históricas com diferentes pontos de vista, problematizando-os.

Promover estratégias que induzam ao respeito pela diferença e diversidade;

Aceitar e/ou argumentar diversos pontos de vista;

Saber interagir com os outros no respeito pela diferença e pela diversidade;

Confrontar ideias e perspetivas históricas distintas, respeitando as diferenças de opinião.

Promover estratégias que envolvam por parte do aluno:

Planificar, sintetizar, rever e monitorizar;

Registar seletivamente informação recolhida em fontes históricas de diversos tipos;

Construir sínteses com base em dados recolhidos em fontes históricas analisadas;

Elaborar relatórios, obedecendo a critérios e objetivos específicos;

Elaborar planos específicos e gerais, assim como esquemas simples e complexos, estabelecendo cruzamento de informação;

Sistematizar, seguindo tipologias específicas acontecimentos e/ou processos históricos.

Promover estratégias que impliquem por parte do aluno:

Colocar questões-chave cuja resposta abranja acontecimentos ou processos históricos;

Questionar os seus conhecimentos prévios.

Promover estratégias que impliquem por parte do aluno:

Comunicar uni, bi e multidirecionalmente;

Responder, apresentar;

Mostrar iniciativa.

Promover estratégias envolvendo tarefas em que, com base em critérios, se oriente o aluno para:

Questionar de forma organizada e sustentada o trabalho efetuado por si e pelos outros;

Autoavaliar as aprendizagens adquiridas, os seus comportamentos e atitudes;

Avaliar de forma construtiva as aprendizagens adquiridas, os comportamentos e atitudes dos outros;

Aceitar as críticas dos pares e dos professores, de forma construtiva, no sentido de melhorar o seu desempenho.

Promover estratégias que induzam o aluno a:

Colaborar com os pares e professores no sentido de melhorar ou aprofundar as suas ações;

Apoiar o trabalho colaborativo;

Intervir de forma solidária;

Ser solidário nas tarefas de aprendizagem ou na sua organização;

Estar disponível para se autoaperfeiçoar.

Promover estratégias e modos de organização das tarefas que impliquem por parte do aluno:

Assumir responsabilidades nas tarefas, atitudes e comportamentos;

Assumir e cumprir compromissos;

Apresentar trabalhos com auto e heteroavaliação;

Dar conta a outros do cumprimento de tarefas e funções que assumiu.

Descritores do Perfil dos alunos

Indagador/ Investigador/ Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado/autónomo (A, B, C, D, H, I)

Criativo (A, B, C, D, F, I)

Crítico/Analítico (A, B, C, D, F, I, H)

Respeitador da diferença/ do outro (A, B, C,D, E, F, I)

Sistematizador/ organizador (A, B, C, D, F)

Questionador (A, B, C, D, E, F, I)

Comunicador (A, B, C, D, E, F, I, J)

Autoavaliador e heteroavaliador (transversal às áreas)

Participativo/ colaborador/ cuidador de si e do outro (transversal às áreas)

Responsável/ autónomo (A, B, C, D, E, F, H, I)

Organizador
PORTUGAL E O MUNDO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL AO INÍCIO DA DÉCADA DE 80 – OPÇÕES INTERNAS E CONTEXTO
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Nascimento e afirmação de um novo quadro geopolítico

Demonstrar que o mundo pós II Guerra Mundial foi marcado pelo confronto entre duas superpotências com ideologias e modelos político-económicos antagónicos;

Analisar as novas regras da economia estabelecidas em Breton Woods e as políticas económicas e sociais das democracias ocidentais no pós II Guerra, nomeadamente o desenvolvimento da sociedade de consumo e a afirmação do estado-providência;

Compreender a eclosão dos primeiros movimentos independentistas e o subsequente desenvolvimento do neocolonialismo;

Caracterizar o mundo comunista: expansionismo soviético e as opções e realizações das economias de direção central;

Problematizar as razões do crescimento económico do mundo ocidental, bem como as da recessão dos anos 70, e as respetivas implicações sociais;

Destacar os condicionalismos que concorreram para o enfraquecimento do bipolarismo na década de 70;

Identificar/aplicar os conceitos: Guerra-Fria; social-democracia; democracia cristã; sociedade de consumo; democracia popular; maoísmo; movimento nacionalista; descolonização; neocolonialismo.

Portugal, do autoritarismo à democracia

Relacionar a manutenção do regime do Estado Novo nos anos do pós-guerra com a Guerra Fria;

Compreender que a realidade portuguesa do pós-guerra a 1974 foi marcada pelo imobilismo político e pelo crescimento económico;

Descrever as diversas correntes oposicionistas ao Estado Novo, destacando os acontecimentos de 1958;

Interpretar o fomento económico das colónias à luz da retórica imperial e do progressivo isolamento internacional;

Interpretar os problemas de desenvolvimento do mundo rural que associados à guerra colonial conduziram a movimentos migratórios internos e externos;

Analisar as fragilidades do marcelismo, nomeadamente o inconsequente reformismo político e o desgaste que a Guerra Colonial provocou no regime, interna e externamente;

Explicar a modernização da sociedade portuguesa nas décadas de 60 e 70, na demografia, na modificação de estrutura da população ativa e nos comportamentos;

Descrever a eclosão da revolução de 25 de abril de 1974, o papel exercido pelo MFA e o processo de desmantelamento das estruturas de suporte do Estado Novo;

Problematizar o processo de democratização, do PREC à progressiva instalação e consolidação das estruturas democráticas, o processo de descolonização, a política económica anti-monopolista e a intervenção do Estado nos domínios económico e financeiro;

Avaliar o papel da revisão constitucional de 1982 e da entrada de Portugal nas Comunidades Europeias para a consolidação do processo de democratização e para a modernização do país;

Analisar as transformações culturais e de mentalidade ocorridas após a Revolução de 1974;

Identificar/aplicar os conceitos: poder popular; nacionalização; reforma agrária; democratização.

Organizador
ALTERAÇÕES GEOESTRATÉGICAS, TENSÕES POLÍTICAS E TRANSFORMAÇÕES SOCIOCULTURAIS NO MUNDO ATUAL
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

O fim do sistema internacional da Guerra Fria

Compreender que os problemas verificados nos países situados na esfera de influência soviética, aquando da transição para uma economia de mercado, se relacionaram com a desagregação das estruturas que sustentavam economias de direção central;

Compreender que a Guerra Fria e o seu desfecho tiveram um papel primordial na persistência de tensões pluriétnicas, nacionalistas e religiosas;

Justificar a hegemonia dos EUA com base na prosperidade económica, na supremacia militar e no dinamismo científico e tecnológico;

Analisar as dinâmicas de transformação da Europa, identificando a sua importância no sistema mundial e perspetivando nesse processo a situação de Portugal;

Analisar o desenvolvimento de uma cidadania europeia no quadro de aprofundamento da UE, realçando a importância desta no sistema mundial;

Avaliar a importância da modernização e abertura da China à economia de mercado para o equilíbrio geoestratégico mundial;

Analisar as causas da persistência do subdesenvolvimento em vastas áreas do globo;

Identificar/aplicar os conceitos: geopolítica; Perestroika.

A viragem para uma outra era

Identificar elementos definidores do tempo presente: massificação; cultura urbana; hegemonia do mundo virtual; ideologia dos direitos humanos; respeito pelos direitos dos animais; consciência ecológica; migrações, segurança e ambiente;

Reconhecer consequências económicas e sociais na afirmação do neo-liberalismo e na globalização da economia;

Identificar/aplicar os conceitos: multiculturalidade; interculturalidade; ambientalismo; globalização; neoliberalismo; cidadania digital.

Portugal no novo quadro internacional

Avaliar o impacto da integração europeia para Portugal a nível interno e externo, nomeadamente no crescente protagonismo que o país tem obtido em instituições internacionais;

Analisar as relações estabelecidas entre Portugal, os países lusófonos e a área ibero-americana desde a revolução de 25 de abril de 1974;

Identificar/aplicar os conceitos: PALOP.

História da Cultura e das Artes

Introdução

As Aprendizagens Essenciais (AE) de História da Cultura e das Artes visam identificar as competências (conhecimentos, capacidades e atitudes) que os alunos devem desenvolver no contexto desta disciplina e que contribuem e para desenvolvimento das áreas de competência definidas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.

Recorrendo à multiperspetiva, à contextualização histórica e à análise de obras/objetos de arte relevantes para a história da cultura e das artes, pretende-se que o aluno conheça, interprete e analise formas de expressão artística produzidas em determinadas épocas e espaços, construindo uma cultura visual e artística e desenvolvendo a sensibilidade estética e o juízo de gosto.

Assim, pretende-se que os alunos do 11.º ano desenvolvam uma consciência cultural e artística com base no estabelecimento de comparações entre realidades espácio-temporais distintas, a partir do conhecimento de factos históricos essenciais desde o século XVII até aos nosso dias e do contacto com a produção artística dessas épocas, através do reconhecimento das suas caraterísticas essenciais (técnicas, estéticas e formais) permitindo-lhes, deste modo, assumir uma posição crítica, participativa e informada na sociedade, reconhecendo a utilidade da História da Cultura e das Artes para a compreensão do mundo em que vivem, numa perspetiva humanista.

Tendo como referência as áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, para além das AE identificadas, o aluno deve desenvolver um conjunto de competências específicas da disciplina e transversais aos anos de escolaridade:

  • Situar cronologicamente as principais etapas da evolução humana que encerram fenómenos culturais e artísticos específicos. (A, B, C, D, F, I)
  • Reconhecer o contexto espacial dos diversos fenómenos culturais e artísticos. (A, B, C, D, F, I)
  • Valorizar o local e o regional enquanto cruzamento de múltiplas interações (artísticas, culturais, políticas, económicas e sociais). (A, B, C, D, F, H, I)
  • Reconhecer características dos diferentes tempos médios, normalmente designados como conjunturas ou épocas históricas. (A, B, C, D, F, I)
  • Analisar criticamente diferentes produções artísticas, tendo em conta os aspetos técnicos, formais e estéticos, e integrando-as nos seus contextos históricos (económicos, sociais, culturais, religiosos, militares e geográficos). (A, B, C, D, F, H, I)
  • Reconhecer diferentes produções artísticas na época histórica e cultural em que se inserem, ou seja, saber-ver, saber-ouvir, saber-interpretar e saber-contextualizar. (A, B, C, D, F, H, I)
  • Sintetizar a informação relativa às características históricas, culturais e artísticas, tendo em linha de conta continuidades, inovações e ruturas. (A, B, C, D, F, H, I)
  • Pesquisar e analisar, de forma autónoma e planificada, utilizando fontes de natureza diversa, informação relevante para assuntos em estudo, manifestando sentido crítico na seleção adequada de contributos. (A, B, C, D, F, I)
  • Identificar a multiplicidade de fatores e a relevância da ação de indivíduos ou grupos, relativamente a fenómenos históricos e artísticos circunscritos no tempo e no espaço. (A, B, C, D, F, H, I)
  • Relacionar as manifestações artísticas e culturais da história de Portugal com as manifestações artísticas e culturais da história europeia e mundial, distinguindo articulações dinâmicas e analogias/especificidades. (A, B, C, D, F, G, H, I)
  • Utilizar, em cada área artística, vocabulário específico. (A, B, C, D, F, I)
  • Elaborar e comunicar, com correção linguística e de forma criativa, sínteses de assuntos estudados, recorrendo a diversas formas de comunicação (textos, imagens, vídeos, entre outras). (A, B, C, D, F, H, I)
  • Desenvolver a capacidade de reflexão, a sensibilidade estética e artística e o juízo crítico, estimulando a fruição de bens culturais e artísticos. (A, B, C, D, E, F, G, H, I)
  • Emitir opiniões pessoais fundamentadas sobre produções artísticas das épocas em estudo, utilizando a linguagem das artes visuais. (A, B, C, D, E, F, H, I)
  • Manifestar abertura à dimensão intercultural das sociedades contemporâneas. (A, B, C, D, E, F, H)
  • Desenvolver a autonomia pessoal e a clarificação de um sistema de valores, numa perspetiva humanista. (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J)
  • Respeitar a biodiversidade, valorizando a importância da riqueza das espécies vegetais e animais para o desenvolvimento das comunidades humanas. (A; B; D; F; G)

 

Operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE)
Organizador
Módulo 6: A CULTURA DO PALCO – Muitos palcos, um espetáculo
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Avaliar o significado do Tratado de Utrecht para a nova geografia e conjuntura histórica e cultural da Europa.

Compreender o papel de Luís XIV na construção do cerimonial da Corte de Versalhes, enquanto expressão da hegemonia da França, exercício do poder autocrático do rei e modelo para a Europa da Corte.

Reconhecer os muitos palcos da cultura europeia: Corte, Igreja, Academia, Teatro, Ópera e espetáculos efémeros.

Compreender que o barroco, em todas as suas manifestações nacionais e regionais, deve ser entendido mais como um gosto do que como um estilo, sublinhando a forma como utilizava a sedução dos sentidos e a teatralidade.

Identificar características da arquitetura e da escultura barrocas, ressaltando, na escultura, o dinamismo, a abertura da composição e a exacerbação do expressionismo.

Relacionar a construção do Real Edifício de Mafra (1717-1730/1737), expoente da arquitetura barroca, com a materialização da noção de poder régio absoluto.

Avaliar a importância da luz na pintura barroca, assim como outros aspetos que a caraterizam.

Caraterizar o barroco em Portugal e em Espanha, designadamente nos domínios portugueses e espanhóis, analisando o papel da aculturação e da miscigenação e os contributos do Brasil.

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Promover estratégias que envolvam aquisição de conhecimento, informação e outros saberes, relativos aos conteúdos das AE, que impliquem:

  • realizar tarefas de memorização, associadas à compreensão e uso de saber;
  • estabelecer relações intra e interdisciplinares;
  • valorizar o património histórico, artístico, cultural, natural, local, regional e europeu, numa perspetiva de construção da cidadania europeia;
  • reconhecer casos práticos como produtos e agentes do processo histórico-cultural em que se enquadram.

Promover estratégias que envolvam a criatividade dos alunos e que lhes permitam:

  • mobilizar o conhecimento adquirido, aplicando-o de forma criativa em situações específicas, simples e complexas (organizando, por exemplo, de forma original e pessoal, quadros comparativos entre processos de criação artística e cultural do passado e do presente);
  • valorizar formas criativas de intervenção democrática no contexto dos ambientes de aprendizagens e na vida coletiva da escola;
  • utilizar meios diversos para expressar as aprendizagens, sabendo justificar a escolha desses meios e criando soluções criativas, originais e pessoais, no desenvolvimento e apresentação dos trabalhos.

Promover estratégias que desenvolvam o pensamento crítico e analítico dos alunos, incidindo em:

  • mobilizar o discurso oral, escrito e visual de forma argumentativa, tendo em conta a necessidade de estruturarem o pensamento para poderem expressar tomadas de posição, apresentarem argumentos e contra-argumentos e rebaterem os contra-argumentos de modo sistemático e autónomo;
  • organizar e/ou participar em debates que requeiram sustentação de afirmações e a elaboração de opiniões com base em factos históricos e conhecimentos da história da cultura e das artes;
  • discutir conceitos, factos e processos históricos, artísticos e culturais, numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar;
  • analisar diversos tipos de fontes históricas, artísticas e culturais com diferentes pontos de vista, problematizando-os de forma autónoma.

Promover estratégias que envolvam por parte do aluno:

  • recolher e selecionar informações de fontes fidedignas para a análise das temáticas em estudo;
  • organizar de forma sistematizada e autónoma a informação recolhida;
  • saber estudar com autonomia e método;
  • analisar factos históricos e obras artísticas, selecionando informação relevante para o tema em estudo;
  • saber problematizar os conhecimentos adquiridos de forma escrita, oral, visual e audiovisual.

Promover estratégias que requeiram/induzam por parte do aluno:

  • aceitar argumentos e contra-argumentar, tendo em conta diversos pontos de vista;
  • saber interagir com os outros, no respeito pela diferença de opiniões e pela diversidade de pontos de vista;
  • valorizar o mundo natural e a dignidade animal, através do respeito pela preservação da natureza e pelos direitos dos animais.

Promover estratégias que envolvam por parte do aluno:

  • planificar, sintetizar, rever e monitorizar o trabalho, no contexto das suas aprendizagens;
  • registar seletivamente a informação recolhida em fontes fidedignas de diversos tipos;
  • organizar as informações de modo consolidar os conhecimentos adquiridos, através, por exemplo, da construção de sínteses com base em informações recolhidas em fontes fidedignas ou elaborar relatórios de visitas de estudo ou aulas de campo, obedecendo a critérios e objetivos específicos;
  • elaborar planos específicos e gerais, assim como esquemas simples e complexos, estabelecendo cruzamentos de informação escrita e visual;
  • organizar e sistematizar, seguindo tipologias diversas, acontecimentos históricos interligando- os com os contextos artísticos e culturais de cada época.

Promover estratégias que impliquem por parte do aluno:

  • saber colocar questões-chave cuja resposta abranja acontecimentos ou processos históricos assim como o legado artístico e cultural;
  • saber colocar questões a terceiros;
  • questionar os seus conhecimentos prévios.

Promover estratégias que impliquem por parte do aluno:

  • saber comunicar uni, bi e multidirecionalmente.
  • responder, apresentar, mostrar iniciativa;
  • comunicar resultados de aprendizagens através de trabalhos e/ou projetos de diversa natureza: textos, imagens, desenhos, posters, maquetes, portefólios, debates, exposições, vídeos, apresentações digitais, blogues e/ou outros produtos multimédia, dramatizações, entre outros, elaborados individualmente ou em grupo, realizados no contexto da disciplina e/ou de forma interdisciplinar.

Promover estratégias envolvendo tarefas em que, com base em critérios, se oriente o aluno para:

  • questionar de forma organizada e sustentada o trabalho efetuado por si e pelos outros;
  • autoavaliar as aprendizagens adquiridas, assim como os seus comportamentos e atitudes;
  • avaliar de forma construtiva as aprendizagens, os comportamentos e as atitudes dos outros;
  • aceitar as críticas dos pares e dos/das docentes de forma positiva e construtiva, no sentido de melhorar o seu desempenho.

Promover estratégias que criem oportunidades para o aluno:

  • colaborar com os pares e docentes no sentido de melhorar ou aprofundar as suas ações;
  • apoiar o trabalho colaborativo;
  • saber intervir de forma solidária;
  • ser solidário nas tarefas de aprendizagem ou na
  • sua organização.

Promover estratégias e modos de organização das tarefas que impliquem por parte do aluno:

  • assumir responsabilidades nas tarefas e perante atitudes e comportamentos manifestados;
  • assumir e cumprir compromissos;
  • apresentar trabalhos com auto e heteroavaliação;
  • dar conta a outros do cumprimento de tarefas e funções que assumiu.

Promover estratégias que induzam o aluno a:

  • estar disponível para se autoaperfeiçoar;
  • preservar os espaços, os mateirias e os  equipamentos individuais e coletivos;
  • estar atento às necessidades dos seus pares e da comunidade, podendo exercitar formas de participação;
  • valorizar os saberes do outro, compreendendo as suas intenções e ajudando-o a expressar e argumentar as suas ideias.
Descritores do Perfil dos alunos

Conhecedor, Sabedor, Culto e Informado (A, B, C, D, F, I)

Criativo (A, B, C, D, F, H, I,)

Crítico e Analítico (A, B, C, D, E, F, H, I)

Indagador e Investigador (A, B, C, D, F, I)

Respeitador da diferença/ do outro (A, B, C, D, E, F, G, I)

Sistematizador e organizador (A, B, C, D, F, I)

Questionador (A, B, C, D, E, F, I)

Comunicador (A, B, C, D, E, F, I, J)

Autoavaliador e heteroavaliador (transversal às áreas)

Participativo e colaborador (B, C, D, E, F)

Responsável e autónomo (C, D, E, F, G, I)

Cuidador de si e do outro (B, E, F, G, J)

Organizador
Módulo 7: A CULTURA DO SALÃO – Das «revoluções» à Revolução
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Analisar o contributo cultural e artístico do ambiente de salão, ressaltando o papel dinamizador da mulher culta.

Distinguir a importância dos filósofos iluministas enquanto influenciadores do pensamento e da ação, a partir da biografia de Jean-Jacques Rousseau bem como as repercussões políticas e educativas da sua obra.

Reconhecer o impacto de A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e os novos valores de “liberdade”, de “igualdade” e de “fraternidade”.

Explicar de que modo se impôs a estética do Iluminismo.

Reconhecer o papel que o rococó, marcado pela tolerância, liberdade, irreverência e intimidade, teve no processo de desestruturação do barroco.

Avaliar o impacto da expansão do rococó na arquitetura, na escultura e na pintura, em Portugal e em Espanha.

Analisar o projeto de reconstrução da Baixa de Lisboa enquanto expoente do racionalismo iluminista na organização do espaço urbano.

Reconhecer no neoclassicismo o triunfo das conceções iluministas e um desejo de regresso à ordem clássica, expresso em princípios de moderação, equilíbrio e idealismo, identificando alguns contributos do neoclassicismo em Portugal.

Organizador
Módulo 8: A CULTURA DA GARE – A velocidade impõe-se
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Analisar o contributo do ferro e do progresso técnico e tecnológico, associados à Revolução Industrial e à Revolução dos Transportes para as transformações sociais e culturais.

Compreender a obra do Engenheiro Gustave Eiffel e o seu significado na transformação da arquitetura deste período.

Reconhecer a Gare como local simbólico da cidade oitocentista, dinamizador do espaço urbano e ponto de confluência de gentes e ideias.

Compreender o recuo dos saberes tradicionais neste contexto de progresso técnico, a apologia da máquina e o desenvolvimento das indústrias.

Compreender, nesta conjuntura de rutura, a sedução que o passado mitificado da Idade Média exerceu sobre os românticos, conduzindo ao aparecimento das arquiteturas revivalistas.

Localizar as origens do romantismo: França, Alemanha e Inglaterra.

Analisar a pintura romântica – o triunfo da emoção e da exaltação do eu à arte pela arte – explicando a sua evolução em Portugal.

Contextualizar o realismo e o impressionismo, relacionando-os com uma recusa do romantismo e com novas formas de apropriação do real, influenciadas, entre outras realidades, pelo advento da fotografia.

Contextualizar o neoimpressionismo (divisionismo) e o pós-impressionismo.

Identificar especificidades da pintura e da escultura em Portugal no século XIX.

Compreender a rutura com o passado provocada pela arquitetura do ferro e pela arte nova, ressaltando as principais características de ambas e reconhecendo a importância dessas expressões artísticas em Portugal.

Organizador
Módulo 9: A CULTURA DO CINEMA – A euforia das invenções
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Avaliar os impactos das influências mútuas entre a Europa e a América do Norte, reconhecendo os primeiros anos do século XX como tempos de grandes ruturas políticas, económicas, sociais, culturais e artísticas.

Reconhecer o significado do aparecimento do cinema como uma nova linguagem artística.

Reconhecer na ação de Charles Spencer Chaplin (Charlot) a afirmação da mímica sobre a palavra e a criação de um ícone do cinema: o vagabundo, a felicidade e a crítica social.

Relacionar o recuo da morte e do aumento da qualidade de vida com os avanços tecnológicos e da medicina, com a higiene e com uma maior preocupação com a ocupação dos tempos livres.

Reconhecer o fauvismo, o expressionismo e o dadaísmo como movimentos de criação artística e de provocação.

Identificar caminhos da abstração formal: cubismo, futurismo e movimentos subsequentes, explicando de que modo a arte abstrata pode ser democrática: arte informal, abstração geométrica e expressionismo abstrato.

Analisar o período entre guerras: da arte degenerada à arte oficial dos regimes totalitários.

Explicar o regresso ao mundo visível: realismo figurativo, realismo crítico, assemblage e arte expressiva.

Descrever as principais características do surrealismo.

Relacionar arte e função: a arquitetura e o design, ressaltando a importância das novas técnicas.

Contextualizar os rumos seguidos pelas expressões artísticas portuguesas até aos anos 60: pintura, escultura, arquitetura.

Organizador
Módulo 10 A CULTURA DO ESPAÇO VIRTUAL – A globalização impõe-se
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Avaliar o impacto das transformações geopolíticas e culturais do mundo contemporâneo na construção de novas identidades.

Analisar as atividades humanas reguladas pela tecnologia, pela publicidade, pelo consumo e pela omnipresença dos modismos e do efémero, contextualizando-as nos fenómenos da globalização do mundo contemporâneo.

Compreender as telecomunicações, nomeadamente a internet, como meios de massificação, divulgação e receção do conhecimento.

Reconhecer a importância da arte enquanto processo, analisando a utilização da publicidade e da vida quotidiana como meios de expressão, e contextualizando a Pop Art como um movimento iconoclasta. 

Reconhecer na Op Art e na arte cinética a expressão e materialização dos movimentos, gestos e objetos do quotidiano.

Compreender a Arte-Acontecimento, da action painting ao happening e à performance. Distinguir alguns pólos da criação contemporânea, como a Minimal Art, a arte concetual e o hiper-realismo.

Identificar algumas vias de expressão da arte portuguesa contemporânea.

Refletir sobre os caminhos da arquitetura contemporânea.

Analisar as suas vivências (o aluno) na sociedade atual, elaborando a sua história de vida, enquanto ser crítico, agente criativo e cidadão participativo.

Anexos

Módulo 6: A CULTURA DO PALCO – Muitos palcos, um espetáculo

Tempo – 1618-1714 - Do início da Guerra dos Trinta Anos ao final do reinado de Luís XIV.

Espaço – A Europa da Corte. A Corte nos palácios das cidades. A Corte junto às cidades. O modelo Versailles.

Biografia – O Rei Sol Luís XIV (1638-1643-1714). O Rei da afirmação do poder autocrático. Luís XIV e o investimento na Corte de Versailles. Um Rei, um cerimonial, uma França hegemónica na Europa.

Local – O palco. Os palcos: a Corte, a Igreja, a Academia. O palco do teatro e da ópera. O palco local de espetáculos efémeros.

Acontecimento – O Tratado de Utrecht (1713). A finalização das guerras. Um congresso de embaixadores e um tratado de paz. A nova geografia da Europa.

Síntese 1 – A mística e os cerimoniais. Santos e pregadores. Religião e cerimonial religioso. Rituais e práticas sociais.

Síntese 2 – A Revolução científica. A razão e a ciência. O método. A experimentação.

1.º Caso Prático – La cérémonie Turque, Le Bourgeois Gentilhomme (1670) de Molière (1622 1673) e de Lully (1632-1687). A fusão das artes: teatro, música e dança. O teatro com Molière. O espetáculo do teatro, no teatro.

2.º Caso Prático – Palácio-convento de Mafra (1717-1730/1737). Um palácio e um convento. A arquitetura do
Real Edifício. Uma obra de arte total pela mão do Rei.

3.º Caso Prático – Trono de S. Pedro, Gianlorenzo Bernini, Roma, Basílica de S. Pedro (1657 66). O trono como alegoria da Monarquia Pontifícia e corolário das intervenções de Bernini na Basílica de S. Pedro. O Barroco romano: emoção e piedade. O conceito de “obra de arte total”.

4.º Caso Prático – Igreja de São Francisco, Porto (séc. XIV-XVIII). “ARQUITETO: Diogo de Castilho (séc. 16). DESENHADOR: Francisco do Couto e Azevedo (1740). ENTALHADORES: António Gomes (1718-1721); Filipe da Silva (1718-1721); Francisco Pereira (1764-1765); José Manuel Ferreira; Luís Pereira da Costa (1724); Manuel da Costa Andrade (1740); Manuel Pereira da Costa e Noronha. ESCULTOR: Manuel Carneiro Adão (1719). IMAGINÁRIO: Francisco Moreira (1612). ORGANEIROS: António José dos Santos; Padre Manuel Lourenço da Conceição (1731). OURIVES: Domingos de Sousa Coelho (1749). PINTORES: António Florentim (atr.); Manuel da Ponte (1595). PINTORES - DOURADORES: Inácio Ferraz de Figueiroa (1615); Manuel Ferreira (1680) ”.

Módulo 7: A CULTURA DO SALÃO – Das «revoluções» à Revolução

Tempo – 1714-1815. Da morte de Luís XIV à batalha de Waterloo.

Espaço – Da Europa das monarquias à Europa da Revolução.

Biografia – O filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). O filósofo enquanto pensador e influenciador. Repercussões políticas e educativas da sua obra.

Local – O salão. Novo espaço de conforto e intimidade. O seu contributo para a divulgação das “línguas vivas”, do pensamento e da ação. O papel dinamizador da mulher culta.

Acontecimento – A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789). O tempo novo e os novos valores: “liberdade”, “igualdade”, “fraternidade”.

Síntese 1 – As Luzes. As ruturas culturais e científicas: “ousar saber” e “ousar servir-se do seu intelecto”.

Síntese 2 – Da festa galante à festa cívica. A revolução da sensibilidade. O conforto e o prazer. A participação popular.

1.º Caso Prático – W. A. Mozart (1756-1791), Le nozze di Figaro (1786) – finale (c. 15m) (versão em DVD). A materialização da ideia de igualdade. Materializa-se já a ideia de igualdade social que a Revolução Francesa aclamará.

2.º Caso Prático – O urbanismo da Baixa Pombalina (1758 -) – Planta de Eugénio dos Santos para a reconstrução de Lisboa. Expoente do racionalismo iluminista, também na organização do espaço urbano.

3.º Caso Prático – La Mort de Marat (1793), David (1748-1825). Monumentalidade e ordem na criação de um ícone da Revolução.

4.º Caso Prático – Uma cómoda estilo Luís XV.

Módulo 8: A CULTURA DA GARE – A velocidade impõe-se

Tempo – 1814-1905. Da batalha de Waterloo à Exposição dos Fauves.

Espaço – A Europa das Linhas Férreas. Domínio das linhas férreas e as indústrias.

Biografia – O engenheiro Gustave Eiffel (1832- 1923). A rutura do ferro.

Local – A Gare. Espaço de confluência e de divulgação.

Acontecimento – A 1.a Exposição Universal (Londres, 1851). A apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias. O recuo dos saberes tradicionais.

Síntese 1 – O indivíduo e a natureza. A natureza como refúgio.

Síntese 2 – Nações e utopias. As utopias e as críticas sociais e políticas.

1.º Caso Prático – Palácio da Pena, Sintra (1838-1868/1885). A arquitetura romântica e a sedução da Idade Média. Do restauro à reinvenção.

2.º Caso Prático – Italian family onf ferry boat leaving Ellis Island (1905). Fotografia de Lewis Hine (1874-1940). A captação de sensações óticas vai ser posteriormente utilizada pelo realismo e impressionismo.

3.º Caso Prático – Tristão e Isolda (1857 – 9) de Richard Wagner (1813 – 1883): Prelúdio (Ato 1) e Morte de Isolda (Ato 3, Cena 3). A obra de arte total: Palavras, Música, Dança (ou Gesto), Artes Plásticas, Encenação e Ação combinam-se ao mesmo nível, enquanto veículos para a expressão de uma ideia dramática única. Uma lenda medieval de relevância universal.

4.º Caso Prático – Ponte Ferroviária Maria Pia, Porto, 1877.

Módulo 9: A CULTURA DO CINEMA – A euforia das emoções

Tempo – 1905-1960. Da Exposição dos Fauves à viragem dos anos 60.

Espaço – Da Europa para a América. A intensificação do diálogo entre a Europa e a América do Norte. Influências mútuas, culturais e científicas.

Biografia – O Charlot (1917-1934) de Charles Spencer Chaplin (1889-1977). Charlot – ícone do cinema: o vagabundo, a felicidade e a crítica social. A superioridade da mímica sobre a palavra.

Local – O cinema. O triunfo do sonho e do mito. Uma nova linguagem.

Acontecimento – A descoberta da penicilina de Alexander Fleming (1928). O recuo da morte. Mais tempo com qualidade: a procura de usufruir.

Síntese 1 – O homem psicanalisado. O contributo de Sigmund Freud (1859-1939) e da arte na procura do “eu”.

Síntese 2 – Ruturas. Autoritarismos e nacionalismos. Os horrores da época. Novos mundos emergentes e novas linguagens artísticas.

1.º Caso Prático – “Ultimatum futurista às gerações portuguesas do século XX” – 1a Conferência Futurista de José de Almada Negreiros (1893-1970) no Teatro República a 14 de Abril de 1917. In Portugal Futurista (1917), pp. 35-38.

2.º Caso Prático – Guernica (1937), Pablo Picasso (1881-1973). Quer neste caso prático, quer no anterior, impera a “desconstrução”. Há uma intervenção claramente assumida pela arte: a denúncia.

3.º Caso Prático – Ballets Russes (1909-1929). A proposta revolucionária dos Ballets Russes de Serge Diaghilev. A dança na vanguarda da modernidade. As novidades estéticas de Stéphane Mallarmé a Jean Cocteau.

Módulo 10: A CULTURA DO ESPAÇO VIRTUAL – A globalização impõe-se

Tempo – 1905-1960. Da Exposição dos Fauves à viragem dos anos 60.

Espaço – Da Europa para a América. A intensificação do diálogo entre a Europa e a América do Norte. Influências mútuas, culturais e científicas.

Biografia – O Charlot (1917-1934) de Charles Spencer Chaplin (1889-1977). Charlot – ícone do cinema: o vagabundo, a felicidade e a crítica social. A superioridade da mímica sobre a palavra.

Local – O cinema. O triunfo do sonho e do mito. Uma nova linguagem.

Acontecimento – A descoberta da penicilina de Alexander Fleming (1928). O recuo da morte. Mais tempo com qualidade: a procura de usufruir.

Síntese 1 – O homem psicanalisado. O contributo de Sigmund Freud (1859-1939) e da arte na procura do “eu”.

Síntese 2 – Ruturas. Autoritarismos e nacionalismos. Os horrores da época. Novos mundos emergentes e novas linguagens artísticas.

1.º Caso Prático – “Ultimatum futurista às gerações portuguesas do século XX” – 1a Conferência Futurista de José de Almada Negreiros (1893-1970) no Teatro República a 14 de Abril de 1917. In Portugal Futurista (1917), pp. 35-38.

2.º Caso Prático – Guernica (1937), Pablo Picasso (1881-1973). Quer neste caso prático, quer no anterior, impera a “desconstrução”. Há uma intervenção claramente assumida pela arte: a denúncia.

3.º Caso Prático – Ballets Russes (1909-1929). A proposta revolucionária dos Ballets Russes de Serge Diaghilev. A dança na vanguarda da modernidade. As novidades estéticas de Stéphane Mallarmé a Jean Cocteau.

Tempo – 1960 – Atualidade. A atividade humana reguladas pela tecnologia, pela publicidade e pelo consumo. A moda e o efémero.

Espaço – O mundo global. O espaço virtual. Comunicação em linha. A aculturação.

Biografia – Autobiografia. O aluno como ser crítico e agente.

Local – A Internet. As telecomunicações: vulgarização, massificação, divulgação e receção do conhecimento.

Acontecimento – A chegada do homem à Lua (1969). A ficção torna-se realidade. Novas utopias.

Síntese 1 – O corpo e as novas linguagens. O corpo como aglutinador da cultura e das artes. Supressão da barreira entre a arte e a vida.

Síntese 2 – O consumo. Consumir para ser.

1.º Caso Prático – Coca-Cola (1960), Andy Warhol. Sacralização icónica de um objeto banal.

2.º Caso Prático – Pina Bausch (1940-2009), Café Muller (1978). Redução da dança às exigências dramáticas e expressivas, abandonando o movimento formal.

3.º Caso Prático – Daniel Libeskind (1946- ) World Trade Center. Memorial Foundations, (2003). Projeto do arquiteto Daniel Libeskind para a construção, em Nova Iorque, do Memorial do atentado de 11 de Setembro de 2001, um espaço "calmo, de meditação e espiritual".

4.º Caso Prático – Casa da Música, Porto, 2001, de Rem Koolhaas.

Geografia A

Introdução

A Geografia é a disciplina científica que se distingue e caracteriza pelo pensamento espacial, que pode ser definido como o conjunto de competências associadas ao conhecimento do território, à utilização de ferramentas de representação de informação sobre factos e processos numa base espacial, promovendo a visão multiescalar e interescalar.

No final do 11.º ano, o aluno deve ser capaz de reconhecer a identidade e a diversidade espacial de Portugal, bem como a sua inserção em diferentes contextos e organizações, tanto a nível europeu como mundial. O conhecimento geográfico de Portugal, do seu território, dos seus recursos naturais e humanos e suas inter-relações é uma componente fundamental do currículo nacional. A nossa matriz cultural e o nosso lugar no conjunto dos povos e das nações só podem ser entendidos se houver uma compreensão efetiva do território em que vivemos. A identidade e cultura alicerçam-se na diversidade do mosaico territorial, na forma como se articulam várias dimensões da sua compreensão, incluindo as condições naturais e socioeconómicas. Um povo que não conheça e não estime o seu território, que é parte integrante da sua cultura e vida quotidiana, terá grande dificuldade em entender a importância da sua gestão planeada e ordenada e de nele intervir numa perspetiva de cidadania ativa.

As Aprendizagens Essenciais (AE) têm como referente o Programa de Geografia A e focam-se nas competências essenciais que se pretendem desenvolver com a aprendizagem da Geografia de Portugal, no 11.º ano do Ensino Secundário.

Optou-se por selecionar três grandes áreas de desenvolvimento das competências: analisar questões geograficamente relevantes do espaço português; problematizar e debater as inter-relações no território português e com outros espaços; comunicar e participar - o conhecimento e o saber fazer no domínio da Geografia e participar em projetos multidisciplinares de articulação do saber geográfico com outros saberes. O desenvolvimento destes três domínios deve ser feito de forma a que, partindo-se de um conceito ou uma situação problematizadora, se possam aplicar propostas metodológicas escolhidas pelo professor, tendo em consideração a escola e os alunos, que permitam uma articulação entre os três domínios do saber — o saber-saber, o saber-fazer e o saber-ser.

No âmbito dos principais desafios socioambientais que Portugal enfrenta como território independente, mas inserido no contexto da União Europeia, são exemplos das temáticas abordadas pela Geografia de 11.º ano: o aproveitamento e gestão sustentada das áreas agrícolas e florestais; o papel das cidades e das suas funções sociais e económicas no reordenamento do sistema urbano e desenvolvimento, à escala nacional e europeia; as mobilidades, assentes em redes de transporte, informação e comunicação, aspetos fundamentais para o aprofundamento de novas dinâmicas territoriais e a coesão territorial e social.

No estudo de caso deve ser privilegiada a investigação de formas de organização do território, específicas de uma região ou de Portugal no seu todo, de modo a evidenciar as suas potencialidades e fragilidades, assim como o seu contributo para a coesão social, económica e territorial do país.

Para a análise destes desafios que se colocam ao território português e à sua inserção num espaço globalizado, em que problemas diversos têm causas e consequências multifacetadas que ultrapassam quaisquer fronteiras, é fundamental desenvolver uma educação geográfica que problematiza, questiona e procura equacionar cenários e inventariar soluções para as complexas situações que ocorrem em Portugal e no Mundo.

O ritmo de desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), aplicadas ao território, tem contribuído para transformar o acesso à informação geográfica e divulgar os procedimentos do pensamento espacial. A utilização das Tecnologias de Informação Geográfica (TIG) é fundamental para a aprendizagem dos padrões de distribuição de diferentes fenómenos naturais e sociais no território português e suas inter-relações com outros espaços geográficos. A disciplina de Geografia tem sido responsável pela introdução destes procedimentos no ensino, que são cada vez mais imprescindíveis ao cidadão comum.

Exemplos do contributo da Educação Geográfica no 11.º ano para os princípios enunciados no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA), encontram-se identificados, de uma forma sintética, no quadro que se segue:

Linguagens e textos Mobilizar diferentes fontes de informação geográfica na construção de respostas para os problemas investigados, incluindo mapas, diagramas, globos, fotografia aérea e TIG (por exemplo, Google Earth, Google Maps, Open Street Maps,GPS, SIG, Big Data,etc.).
Informação e comunicação

Recolher, tratar e interpretar informação geográfica e mobilizar a mesma na construção de respostas para os problemas estudados.

Representar gráfica, cartográfica e estatisticamente a informação geográfica.

Raciocínio e resolução de problemas

Investigar problemas ambientais e sociais, ancorado em questões geograficamente relevantes (o quê, onde, como, porquê e para quê).

Representar gráfica, cartográfica e estatisticamente a informação geográfica, proveniente de trabalho de campo (observação direta) e diferentes fontes documentais (observação indireta) e sua mobilização na elaboração de respostas para os problemas estudados.

Pensamento crítico e pensamento criativo Aplicar o conhecimento geográfico, o pensamento espacial e as metodologias de estudo do território, de forma criativa, em trabalho de equipa, para argumentar, comunicar e intervir em problemas reais, a diferentes escalas.
Relacionamento interpessoal

Identificar-se com o seu espaço de pertença, valorizando a diversidade de relações que as diferentes comunidades e culturas estabelecem com os seus territórios, a várias escalas.

Desenvolvimento pessoal e autonomia Realizar projetos, identificando problemas e colocando questões-chave, geograficamente relevantes, a nível económico, político, cultural e ambiental, a diferentes escalas.
Bem-estar, saúde e ambiente

Desenvolver uma relação harmoniosa com o meio natural e social, assumindo o seu comportamento num contexto de bem-estar individual e coletivo.

Sensibilidade estética e artística

Comunicar os resultados da investigação, mobilizando a linguagem verbal, icónica, estatística, gráfica e cartográfica, adequada ao contexto.

Saber científico, técnico e tecnológico

Localizar, no espaço e no tempo, lugares, fenómenos geográficos (físicos e humanos) e processos que intervêm na sua configuração, em diferentes escalas, usando corretamente o vocabulário geográfico.

Mobilizar corretamente o vocabulário e as técnicas geográficas para explicar a interação dos diferentes fenómenos.

Comunicar os resultados da investigação, usando diferentes suportes técnicos, incluindo as TIC e as TIG.

 

Operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE)
Organizador
OS ESPAÇOS ORGANIZADOS PELA POPULAÇÃO
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Analisar questões geograficamente relevantes do espaço português

Problematizar e debater as inter-relações no território português e com outros espaços

Comunicar e participar

Descrever a distribuição de diferentes variáveis que caracterizam as regiões agrárias, relacionando-as com fatores físicos e humanos.

Analisar os principais constrangimentos ao desenvolvimento da agricultura portuguesa no domínio da produção, da transformação e da comercialização dos produtos, relatando exemplos concretos de deficiências estruturais do setor.

Equacionar os desafios que a concorrência internacional e a PAC colocam à modernização do setor.

Analisar padrões de distribuição espacial das diferentes áreas funcionais, realçando as heterogeneidades no interior das cidades de diferente dimensão e em contexto metropolitano e não metropolitano, em resultado da expansão urbana recente, sugerindo hipóteses explicativas.

Analisar as principais relações entre espaços urbano e rural, assim como os processos de relação hierárquica entre cidades e os de complementaridade e cooperação.

Caracterizar a hierarquização da rede urbana portuguesa, tendo em conta a diversidade e a importância das funções dos aglomerados urbanos.

Analisar os principais atributos da rede urbana nacional, comparando-a com a de outros países da União Europeia.

Mobilizar as Tecnologias de Informação Geográfica – Web SIG, Google Earth, GPS, Big Data - para analisar as alterações no espaço rural e nos processos de expansão urbana.

Equacionar oportunidades de desenvolvimento rural, relacionando as potencialidades de aproveitamento de recursos endógenos com a criação de polos de atração e sua sustentabilidade.

Relacionar a evolução da organização interna da cidade com o
desenvolvimento
das acessibilidades
e das alterações
dos usos e valor do
solo, analisando
informação de
casos concretos a
diferentes escalas.

Investigar as principais componentes da paisagem urbana, nomeadamente as ambientais e sociais, que condicionam o bem-estar e a qualidade de vida nas cidades portuguesas. 

Apresentar diferentes hipóteses de articulação da rede urbana portuguesa, consultando instrumentos de ordenamento do território.

Divulgar exemplos concretos de ações que permitam a resolução de problemas ambientais e de sustentabilidade - no espaço rural ou urbano, próximo do aluno, revelando capacidade de argumentação e pensamento crítico.

Analisar casos de reconfiguração territorial a partir de parcerias territoriais e/ou do aparecimento de novos agentes territoriais.

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Promover estratégias que desenvolvam aquisição de conhecimento, informação e outros saberes, relativos aos conteúdos das AE, que impliquem:

  • ler e interpretar mapas de diferentes escalas;
  • rigor, articulação e uso consistente de conhecimentos e do vocabulário geográfico;
  • selecionar informação geográfica pertinente;
  • analisar factos, teorias e/ou situações, identificando os seus elementos ou dados, nomeadamente a localização e as características geográficas;
  • mobilizar diferentes fontes de informação geográfica na construção de respostas para os problemas investigados, incluindo mapas, diagramas, globos, fotografia aérea e TIG (por exemplo, Google Earth, Google Maps, Open Street Maps, GPS, SIG, Big Data, etc.);
  • representar gráfica, cartográfica e estatisticamente a informação geográfica, proveniente de trabalho de campo (observação direta) e diferentes fontes documentais (observação indireta) e sua mobilização na elaboração de respostas para os problemas estudados;
  • organizar informação, resultante da leitura e do estudo autónomo, de forma sistematizada;
  • estabelecer relações intra e interdisciplinares.

Promover estratégias que envolvam:

  • formular hipóteses face a um fenómeno ou evento;
  • conceber situações onde determinado conhecimento possa ser aplicado, nomeadamente através da exploração do conhecimento do território local;
  • propor abordagens diferentes, se possível inovadoras para situações concretas;
  • criar um objeto, mapa, esquema conceptual, texto ou solução, face a um desafio, desenvolvendo um estudo de caso, à escala local/regional;
  • analisar textos, suportes gráficos e cartográficos (analógicos e/ou digitais) com diferentes perspetivas de um mesmo problema, concebendo e sustentando um ponto de vista próprio;
  • fazer projeções, nomeadamente face aos desafios demográficos e de sustentabilidade do território português e tendo como horizonte os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS);
  • usar modalidades diversas para expressar as aprendizagens (por exemplo, imagens, mapas, infografias);
  • criar soluções estéticas criativas e pessoais, que  englobem a manipulação de diversos tipos de suporte gráfico e cartográfico;
  • identificar-se com o seu espaço de pertença, valorizando a diversidade de relações que as diferentes comunidades e culturas estabelecem com os seus territórios, a várias escalas;
  • mobilizar o discurso (oral e escrito) argumentativo (expressar uma tomada de posição, pensar e apresentar argumentos a favor e contra-argumentos, rebater os contra- argumentos) sobre diferentes aspetos da realidade socioeconómica e de sustentabilidade do país;
  • participar em debates/simulações que requeiram sustentação de afirmações, elaboração de opiniões ou análises de factos ou dados geograficamente cartografáveis;
  • analisar textos com diferentes pontos de vista;
  • confrontar argumentos para encontrar semelhanças, diferenças, consistência interna;
  • analisar factos, teorias e/ou situações, identificando os seus elementos ou dados, em particular numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar;
  • problematizar Portugal na sua multidimensionalidade e multiterritorialidade, na construção da identidade do eu e dos outros, utilizando exemplos concretos, resultantes da interação meio e sociedade, na atualidade e a diferentes escalas;
  • investigar problemas ambientais e sociais, utilizando guiões de trabalho e questões geograficamente relevantes (o quê, onde, como, porquê e para quê); incentivar a procura e aprofundamento de informação;
  • recolher dados e opiniões para análise de temáticas em estudo;
  • aceitar ou argumentar pontos de vista diferentes.

Promover estratégias que induzam respeito por diferenças de características, crenças ou opiniões:

  • confrontar ideias e perspetivas distintas sobre abordagem de um dado problema e/ou maneira de o resolver, tendo em conta, por exemplo, diferentes perspetivas culturais, sejam de incidência local, nacional ou global;
  • pesquisar exemplos concretos de solidariedade territorial e sentido de pertença face ao ordenamento do território;
  • participar em trabalho de campo, para recolha e sistematização da observação direta dos territórios e fenómenos geográficos;
  • saber questionar uma situação;
  • interrogar-se sobre a relação entre territórios e fenómenos geográficos por comparação de mapas a diferentes escalas;
  • comunicar os resultados da investigação, usando a linguagem verbal, icónica, estatística e cartográfica, usando diferentes suportes técnicos, incluindo as TIC e as TIG;
  • aplicar o trabalho de campo e outras metodologias geográficas (como o estudo de caso), em trabalho de equipa;
  • participar em campanhas de sensibilização para um ambiente e ordenamento do território sustentáveis.
Descritores do Perfil dos alunos

A; B; C; D; F; G; H; I

C; D; E; F; G; H; I

A; B; C; D; E; F; G; H; I

 

Organizador
A POPULAÇÃO, COMO SE MOVIMENTA E COMO COMUNICA
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Analisar questões geograficamente relevantes do espaço português

Problematizar e debater as inter-relações no território português e com outros espaços

Comunicar e participar

Avaliar a competitividade dos diferentes modos de transporte, de acordo com a finalidade, e o papel das redes de transportes e telecomunicações no desenvolvimento, a diferentes escalas de análise. 

Relacionar a organização espacial das principais redes de transporte com a distribuição da população e do tecido empresarial. Interpretar o padrão de distribuição das redes de telecomunicações através da análise de mapas (em formato analógico e/ou digital).

Mobilizar as Tecnologias de Informação Geográfica – Web SIG, Google Earth, GPS, Big Data - para analisar as redes de transportes e telecomunicações.

Evidenciar a
importância da
inserção das redes
de transporte
nacionais nas redes
europeias e
transcontinentais,
refletindo sobre a
posição de Portugal no espaço europeu e atlântico.

Equacionar oportunidades criadas pelas TIC na organização espacial das atividades económicas e no incremento das relações interterritoriais.

Emitir opiniões sobre casos concretos da importância dos transportes e telecomunicações para a sustentabilidade da qualidade de vida das populações.

Propor ações de sensibilização relativas ao uso ético das telecomunicações.

 

Organizador
A INTEGRAÇÃO DE PORTUGAL NA UNIÃO EUROPEIA: NOVOS DESAFIOS, NOVAS OPORTUNIDADES
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Analisar questões geograficamente relevantes do espaço português

Problematizar e debater as inter-relações no território português e com outros espaços

Comunicar e participar

Reconhecer as principais etapas da construção da União Europeia, analisando fontes diversas.

Analisar a evolução das políticas nacionais e as ações da União Europeia, entre outras entidades não europeias, em matéria ambiental.

Identificar as principais áreas protegidas em Portugal, interpretando mapas (em formato analógico e/ou digital).

Apontar as principais disparidades regionais de desenvolvimento em Portugal e na União Europeia.

Refletir sobre os desafios e as oportunidades que se colocam a Portugal e à União Europeia perante os últimos alargamentos e a previsível integração de novos países.

Debater as prioridades da política ambiental da União Europeia.

Relacionar a localização dos principais espaços de proteção ambiental e o seu contributo para o equilíbrio sustentável de ordenamento do território.

Emitir opinião sobre atuações concretas que potenciem a posição relativa de Portugal na Europa e no Mundo em resultado das dinâmicas políticas e económicas da União Europeia e do processo de desenvolvimento da globalização.
Conceitos

Tema 3. Os espaços organizados pela população

Subtema: Os espaços rurais em mudança

Conceitos: desenvolvimento sustentável, emparcelamento, espaço rural, estrutura agrária, estrutura fundiária, indústria agroalimentar, Política Agrícola Comum (PAC), paisagem agrária, património cultural paisagístico, pluriatividade, produtividade agrícola, região agrária, Superfície Agrícola Utilizada (SAU), Turismo em Espaço Rural (TER), tipos de agricultura.

Subtema: As áreas urbanas: dinâmicas internas

Conceitos: acessibilidade, área funcional, área metropolitana, CBD/Baixa ou centro da cidade, centro urbano/cidade, diferenciação funcional, diferenciação social, espaço urbano, expansão urbana, fator de localização industrial, função rara/vulgar, função urbana, gentrificação ou nobilitação urbana, malha urbana, movimento pendular, POLIS, planos municipais de ordenamento do território (Plano Diretor Municipal, Plano de Urbanização, Plano de Pormenor), periurbanização, população urbana, reabilitação urbana, requalificação urbana, renda locativa, renovação urbana, rurbanização, suburbanização, taxa de urbanização, pressão urbanística.

Subtema: A rede urbana e as relações campo-cidade

Conceitos: aglomeração urbana, área de influência ou hinterland, bipolarização urbana, policentrismo, centralidade, coesão territorial, complementaridade, cooperação territorial, descentralização, desconcentração, deseconomia de aglomeração, economia de aglomeração, lugar central, macrocefalia, rede urbana, arco metropolitano, sistema urbano.

Tema 4. A população, como se movimenta e como comunica

Subtema: A diversidade de modos de transporte e a desigualdade espacial das redes

Conceitos: distância-custo, distância relativa, distância-tempo, difusão espacial, efeito barreira, fluxo de informação, hub, interface/ plataforma multimodal, isócrona, isótima, logística, modo de transporte, meio de transporte, redes de transporte, transhipment, transporte multimodal, Rede Transeuropeia de Energia (RTE), Rede Transeuropeia de Transportes (RTT).

Subtema: A revolução das telecomunicações e o seu impacto nas relações interterritoriais

Conceitos: ciberespaço, globalização, telecomércio, teletrabalho, Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), sociedade digital, SIG, fluxos de informação, redes de comunicação.

Tema 5. A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades

Subtema: Os desafios para Portugal do alargamento da União Europeia e as regiões portuguesas no contexto das políticas da União Europeia

Conceitos: desenvolvimento inteligente, sustentável e inclusivo, indicadores de coesão territorial, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Subtema: A valorização ambiental em Portugal e a política ambiental comunitária

Conceitos: área protegida, economia com baixa emissão de carbono, economia circular, pegada ecológica individual e coletiva, paisagem, paisagem cultural, parque natural, parque nacional, Plano Nacional da Água (PNA), Rede Natura 2000, Reserva Natural, Agenda 2030, Estratégia Nacional de Educação Ambiental.

Geometria Descritiva A

Introdução

A disciplina de Geometria Descritiva proporciona, de uma forma muito própria, o desenvolvimento da inteligência espacial dos alunos, contribuindo para as diferentes áreas de competências do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA). É através do seu contributo para a literacia científica e artística que a disciplina de Geometria Descritiva proporciona não só o desenvolvimento da inteligência espacial dos alunos, mas também dos seus processos de análise e questionamento crítico da realidade, articulando as diferentes áreas de competências do PA, que envolvem a avaliação cuidada e a seleção de informação pertinente, a formulação de hipóteses e a tomada de decisões sustentadas por processos de investigação que estimulam o desenvolvimento de novas ideias e soluções.

A procura por estas soluções pode assumir formas inovadoras e geradoras de dinâmicas de trabalho colaborativo e de grupo potenciadoras da articulaçãocom disciplinas de competências semelhantes, como é o caso da Matemática e do Desenho A, entre outras. Não sendo a única disciplina a contribuir para o desenvolvimento da inteligência espacial dos alunos, a Geometria Descritiva A, pela sua especificidade, proporciona o desenvolvimento de competências permansivas que são necessárias à perceção e visualização espaciais, à orientação e rotação mentais e a todas as relações inerentes às questões de espaço através da exploração da Introdução à Geometria Descritiva e, sobretudo, da Representação Diédrica e da Representação Axonométrica.

Neste documento, enunciam-se as Aprendizagens Essenciais (conhecimentos, capacidades e atitudes) de Geometria Descritiva A, tendo por referências o Programa e o PA. Através deste conjunto de Aprendizagens Essenciais (AE), proporciona-se uma optimização consciente da didática e da aprendizagem da disciplina de Geometria Descritiva A no ensino secundário atual, enquadrada pelo estudo das questões de espaço que melhor apelam às capacidades de visualização dos alunos, alicerçada num conjunto de competências específicas a desenvolver ao longo da aprendizagem desta disciplina.

Em virtude das alterações efetuadas no primeiro ano da disciplina, a numeração dos Módulos e Blocos apresentados nos documentos para os dois anos da disciplina é diferente da numeração no Programa em vigor.

Neste segundo ano da disciplina procura-se atribuir maior preponderância às aprendizagens relacionadas com a representação de volumetrias, que melhor valorizam a consolidação do pensamento abstrato e o desenvolvimento da inteligência espacial dos alunos, implicando o desenvolvimento de níveis cognitivos mais elevados. Nesse sentido, complementam-se o Bloco 2 "Representação Diédtica" e o Bloco 3 "Representação Axonométrica" com as AE dos seguintes blocos:

- 2.17. Interseção de retas com sólidos,e - 3.4. Representação Axonométrica de formas tridimensionais (por referência às restantes aprendizagem do Bloco 3.4.).

A sequência de aprendizagens apresentada é uma referência, correspondendo à que se julga ser mais conveniente, embora tal não obste a que cada professor faça a sua gestão de modo diverso, em função do contexto e da sua experiência.

Deve ser atribuída uma ênfase particular ao desenvolvimento de atividades de índole formativa que proporcionem o aprofundamento de competências cognitivas e espaciais dos alunos através da metodologia de resolução de problemas, no sentido de gradualamente desenvolver as áreas de competências prevista no PA, visando ainda as finalidades da disciplina:

  • perceção dos espaços, das formas visuais e das suas posições relativas;
  • visualização mental e representação gráfica de formas reais ou imaginadas;
  • interpretação de representações descritivas de formas;
  • comunicação através de representações descritivas;
  • utilização, com propriedade, do vocabulário específico da geometria descritiva;
  • formulação e resolução de problemas, espírito crítico e capacidade criativa;
  • gradual autoexigência de rigor e espírito crítico;
  • realização pessoal, por forma a adquirir autonomia de procedimentos e de raciocínio, espírito de solidariedade, entreajuda e cooperação.
Operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE)
Organizador
2. REPRESENTAÇÃO DIÉDRICA
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
2.12. Métodos Geo-métricos Auxiliares II: Rebatimento de planos não--projetantes
  • Aplicar métodos geométricos auxiliares para determinar a verdadeira grandeza das relações métricas entre elementos geométricos contidos em planos não-projetantes:
    • Rotações (casos que impliquem mais do que uma rotação) para proceder ao:
      • rebatimento do plano oblíquo;
      • rebatimento do plano de rampa;
      • rebatimento do plano passante.
  • Compreender espacialmente o método auxiliar em estudo.
  • Identificar o eixo de rotação ou charneira do rebatimento como eixo de afinidade, por aplicação do teorema de Desargues.
2.13. Figuras planas III
  • Representar polígonos contidos em planos oblíquos.
  • Representar polígonos contidos em planos de rampa.
  • Representar polígonos contidos em planos passantes.
2.14. Sólidos III
  • Representar pirâmides retas e prismas retos, de base(s) regular(es), situada(s) em plano(s) não-projetante(s).
  • Representar paralelepípedos retângulos com faces situadas em planos não-projetantes.
2.15. Sombras
  • Compreender os conceitos de sombra própria, espacial, projetada (real e virtual).
  • Compreender espacialmente os planos rasantes a pirâmides e a prismas:
    • contendo um ponto da sua superfície;
    • passando por um ponto exterior;
    • paralelos a uma reta dada.
  • Compreender espacialmente os planos tangentes a cones e a cilindros:
    • contendo um ponto da sua superfície;
    • passando por um ponto exterior;
    • paralelos a uma reta dada.
  • Compreender espacialmente a direção luminosa convencional.
  • Representar a sombra projetada, nos planos de projeção, de qualquer ponto, segmento de reta ou reta.
  • Representar as sombras própria e projetada, sobre os planos de projeção, de polígonos contidos em qualquer tipo de plano e de círculos contidos em planos projetantes, segundo a direção luminosa convencional.
  • Representar as sombras própria e projetada, nos planos de projeção, de pirâmides (retas ou oblíquos) e prismas (retos ou oblíquos), com base(s) regular(es), situada(s) em plano(s) horizontal(ais), frontal(ais) ou de perfil, segundo a direção luminosa convencional.
  • Representar as sombras própria e projetada, nos planos de projeção, de paralelepípedos retângulos com faces situadas em planos horizontais, frontais e/ou de perfil, segundo a direção luminosa convencional.
  • Representar as sombras própria e projetada, nos planos de projeção, de cones (retos ou oblíquos) e cilindros (retos ou oblíquos), de base(s) circular(es), situada(s) em plano(s) horizontal(ais), frontal(ais) ou de perfil, segundo a direção luminosa convencional.
2.16. Secções
  • Relembrar noções essenciais de Geometria no Espaço sobre secções planas de sólidos e truncagem.
  • Representar a figura da secção produzida por um plano horizontal, frontal ou de perfil em:
    • pirâmides retas e prismas retos, de base(s) regular(es), situada(s) em qualquer tipo de plano;
    • paralelepípedos retângulos com faces situadas em qualquer tipo de plano.
  • Representar a figura da secção produzida por qualquer tipo de plano em:
    • pirâmides (retas ou oblíquas) e prismas (retos ou oblíquos), de base(s) regular(es), situada(s) em plano(s) horizontal(ais), frontal(ais) ou de perfil;
    • paralelepípedos retângulos com faces situadas em planos horizontais, frontais e/ou de perfil.
  • Representar a figura da secção produzida por um plano projetante:
    • em cones (retos ou oblíquos) e cilindros (retos ou oblíquos), de base(s) circular(es), situada(s) em plano(s) horizontal(ais), frontal(ais) ou de perfil;
    • na esfera.
  • Diferenciar graficamente os sólidos resultantes de uma truncagem.
2.17. Interseções de retas com sólidos
  • Representar a interseção de uma reta com pirâmides (retas ou oblíquas) e prismas (retos ou oblíquos), de base(s) regular(es), situada(s) em plano(s) horizontal(ais), frontal(ais) ou de perfil.
  • Representar a interseção de uma reta com paralelepípedos retângulos com faces situadas em planos horizontais, frontais e/ou de perfil.
  • Representar a interseção de uma reta com cones (retos ou oblíquos) e cilindros (retos ou oblíquos), de base(s) circular(es), situada(s) em plano(s) horizontal(ais), frontal(ais) ou de perfil.
  • Representar a interseção de uma reta com a esfera.

 

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Proporcionar ao aluno diferentes oportunidades para:

Confrontar ideias e perspetivas distintas sobre a abordagem de um dado problema ou maneira de o resolver.

Descrever, oralmente e/ou por escrito, o raciocínio seguido para a resolução de um determinado problema.

Formular problemas a partir de situações abordadas em aula, criando enunciados de situações/problema de sua autoria, que constituam desafios estimulantes relacionados com as aprendizagens realizadas.

Apresentar, em contexto de aula, trabalhos de investigação sugeridos por determinados conteúdos do Programa da disciplina.

Utilizar o vocabulário específico da disciplina para verbalizar o raciocínio adoptado na resolução dos problemas propostos.

Proporcionar ao aluno diferentes oportunidades para:

Mobilizar o discurso argumentativo no âmbito das situações propostas em aula, de modo a expressar uma tomada de posição ou pensamento em resposta a debates entre professor, alunos e alunas, apresentando argumentos e contra-argumentos e rebatendo-os, sempre que justificado.

Participar em momentos de discussão e de partilha de conhecimentos que requeiram a sustentação de afirmações, a elaboração de opiniões ou a análise de situações específicas, através das quais se explore a articulação entre conteúdos diversos da disciplina.

Discutir conceitos ou factos numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar, adoptando o vocabulário da disciplina para comunicar.

Pesquisar fontes documentais físicas ou digitais e seleccionar/aprofundar a informação recolhida para responder a uma situação-problema ou trabalho de investigação proposto.

Explorar as potencialidades das ferramentas
digitais disponíveis no sentido de facilitar a
compressão e visualização de determinados
conteúdos (sugerem-se, a título de exemplo:
3dsMax, AutoCAD, Blender, Cibema4D, GeoGebra,
Poly, Rhinoceros/Grasshopper, SketchUp, SolidWorks, Stella 4D, The Geometer’s Sketchpad
, entre outros).

Promover actividades que proporcionem ao aluno diferentes oportunidades de explorar o pensamento crítico e o pensamento criativo para:

Conceber situações onde conteúdos específicos da disciplina possam ser aplicados, sem descurar eventuais oportunidades de exploração colaborativa dos mesmos conteúdos por outras disciplinas, numa perspetiva interdisciplinar.

Interpretar enunciados de problemas e formular hipóteses de resposta através de diferentes processos de resolução.

Imaginar abordagens alternativas a uma forma tradicional de resolver uma situação-problema.

Recorrer de forma empírica, mas sistemática, a um dos sistemas de representação em estudo para descrever graficamente uma determinada situação/problema concebida no espaço tridimensional.

Descritores do Perfil dos alunos

Conhecedor, Sabedor, Culto e Informado (A, B, D, I)

Crítico e Analítico (B, C, D, I)

Indagador e Investigador (C, D, F, I)

Respeitador da diferença/ do outro (B, E, F)

Sistematizador e Organizador (A, B, C, D, F, I)

Questionador (D, F, I)

Comunicador (B, E, F, I)

Autoavaliador (A, B, C, D, F, H, I)

Participativo e colaborador (B, C, D, E, F)

Responsável e Autónomo (B, C, D, E, F)

Cuidador de si e do outro (E, F, I)

Criativo (B, C, D)

Organizador
3. REPRESENTAÇÃO AXONOMÉTRICA
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
3.1. Introdução à Representação Axonométrica
  • Identificar a função e vocação particular do sistema de representação axonométrica a partir de descrições gráficas de um mesmo objeto.
  • Identificar os planos que organizam o espaço no Sistema de Representação Axonométrica, diferenciando planos e eixos coordenados, do plano e eixos axonométricos.
  • Reconhecer a correspondência biunívoca entre a posição do sistema de eixos no espaço e a sua projeção no plano axonométrico.
  • Reconhecer as coordenadas ortogonais do Sistema de Representação Axonométrica e identificar as situações em que estas se projetam em verdadeira grandeza.
3.2. Axonometrias Oblíquas ou Clinogonais: Cavaleira e Planométrica
  • Compreender espacialmente a direção e inclinação particular das retas projetantes e os diferentes posicionamentos do sistema de eixos coordenados em relação ao plano axonométrico.
  • Determinar graficamente a escala axonométrica do eixo normal ao plano de projeção, através do rebatimento do plano projetante desse eixo, reconhecendo a influência da inclinação das retas projetantes na projeção das medidas
3.3. Axonometrias Ortogonais: Trimetria, Dimetria e Isometria
  • Compreender espacialmente a direção das retas projetantes e os diferentes posicionamentos do sistema de eixos coordenados, em relação ao plano axonométrico.
  • Identificar as situações em que dois ou mais eixos coordenados têm inclinações comuns em relação ao plano axonométrico.
  • Determinar graficamente as escalas axonométricas através do rebatimento do plano definido por um par de eixos ou do rebatimento do plano projetante de um eixo.
3.4. Representação Axonométrica de formas tridimensionais
  • Representar, em axonometria clinogonal, formas tridimensionais resultantes da justaposição de:
    • pirâmides retas ou oblíquas de base regular paralela a um dos planos coordenados em que, pelo menos, uma aresta da base é paralela a um eixo coordenado;
    • prismas retos ou oblíquos de bases regulares paralelas a um dos planos coordenados em que, pelo menos, uma aresta de uma das bases é paralela a um eixo coordenado;
    • paralelepípedos retângulos com faces paralelas aos planos coordenados;
    • cones retos ou oblíquos de base circular paralela ao plano axonométrico;
    • cilindros retos ou oblíquos de bases circulares paralelas ao plano axonométrico.
  • Representar, em axonometria ortogonal (e incluindo, como método de construção, o “método dos cortes” devido à sua relação direta com a representação diédrica e triédrica), formas tridimensionais resultantes da justaposição de:
    • pirâmides retas ou oblíquas de base regular paralela a um dos planos coordenados em que, pelo menos, uma aresta da base é paralela a um eixo coordenado;
    • prismas retos ou oblíquos de bases regulares paralelas a um dos planos coordenados em que, pelo menos, uma aresta de uma das bases é paralela a um eixo coordenado;
    • paralelepípedos retângulos com faces paralelas aos planos coordenados.
  • Representar formas tridimensionais no sistema de representação axonométrica, a partir da sua descrição gráfica nos sistemas de representação diédrica ou triédrica.