Filosofia

Filosofia
10.º Ano
Formação Geral
Ensino Secundário
Introdução

Enquanto componente da formação geral de todos os cursos científico-humanísticos do ensino secundário, a disciplina de Filosofia deve ser considerada como atividade intelectual na qual os problemas, conceitos e teorias filosóficas são a base do desenvolvimento de um pensamento autónomo, consciente das suas estruturas lógicas e cognitivas, e capaz de mobilizar o conhecimento filosófico para uma leitura crítica da realidade e o fundamento sólido da ação individual e na sua relação com os outros humanos e não humanos.

No conjunto do currículo, e tendo em conta o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, a disciplina de Filosofia, ao colocar o aluno como aprendente ativo e responsável, contribui para que seja questionador, investigador, crítico, organizador, informado e auto-avaliativo.

A disciplina de Filosofia constitui-se, assim, como uma contribuição para o desenvolvimento de competências consideradas imprescindíveis à construção de uma cidadania ativa, proporcionando aos alunos instrumentos necessários para o exercício pessoal da razão e desenvolvendo o raciocínio e as capacidades da reflexão e da curiosidade científica.

O trabalho filosófico assim desenvolvido visa que o aluno possa ser:

  • questionador, através do exercício de um pensamento crítico capaz de: mobilizar o conhecimento filosófico e as competências lógicas da filosofia para formular questões de modo claro e preciso; usar conceitos abstratos para avaliar informação; validar teses e argumentos através de critérios sólidos; avaliar os pressupostos e implicações do seu pensamento e o dos outros e comunicar efetivamente, na busca de solução de problemas que se colocam nas sociedades contemporâneas;
  • cuidador de si e dos outros, através de um pensamento e ação éticos e políticos que mobilizem com crescente complexidade o conhecimento filosófico para compreender, formular e refletir sobre os problemas sociais, éticos, políticos e tecno-científicos que se colocam nas sociedades contemporâneas, e seu impacto nas gerações futuras, discutindo criticamente as teorias que se apresentam para a resolução desses problemas e assumindo, gradualmente, posições autónomas, devidamente fundamentadas e capazes de sustentar uma cidadania ativa;
  • respeitador da diferença, ao ser capaz de um pensamento e ações inclusivos; capaz de acolher a diferença individual e cultural num mundo globalizado, a partir da compreensão das razões axiológicas pelas quais as pessoas pensam e agem de formas diferentes;
  • criativo, ao ser capaz de propor soluções alternativas para problemas filosóficos que lhe são colocados

Na análise metódica do texto filosófico, no trabalho oral, nas produções escritas, em trabalho colaborativo ou individual, ações estratégicas de ensino devem ser orientadas para que o aluno desenvolva competências de problematização, conceptualização e argumentação, culminando na produção de um ensaio filosófico.

Ao nível da problematização pretende-se que

  • Identifique, formule e relacione com clareza e rigor problemas filosóficos e justifique a sua pertinência.

Ao nível da conceptualização pretende-se que

  •  Identifique, clarifique e relacione com clareza e rigor conceitos filosóficos e os mobilize na compreensão e formulação de problemas, teses e argumentos filosóficos.

Ao nível da argumentação pretende-se que

  • Identifique, formule teorias, teses e argumentos filosóficos, aplicando instrumentos operatórios da lógica formal e informal, avaliando criticamente os seus pontos fortes e fracos.
  • Compare e avalie criticamente, pelo confronto de teses e argumentos, todas as teorias dos filósofos apresentados a estudo.
  • Determine as implicações filosóficas e as implicações práticas de uma teoria ou tese filosófica.
  • Assuma posições pessoais com clareza e rigor, mobilizando conhecimentos filosóficos e avaliando teses, argumentos e contra-argumentos.

OPÇÕES METODOLÓGICAS

Os instrumentos lógicos do trabalho filosófico devem tornar-se operatórios nas atividades a desenvolver com os alunos, servindo de apoio permanente à análise crítica a realizar na exploração de cada problema filosófico. Em cada área temática, os problemas circunscrevem as linhas essenciais mínimas a explorar em aula e o professor deve criar situações de aprendizagem que permitam formular com clareza a questão filosófica que vai orientar o trabalho;

Não sendo um programa de autores, os tópicos a explorar no pensamento de cada autor são os que respondem aos problemas elencados e devem ser sujeitos a uma análise crítica (validade, justificação e verdade), tendo em conta o desenvolvimento das competências operatórias da disciplina. Num princípio da construção progressiva das aprendizagens, é necessário que os alunos exercitem por escrito e oralmente as várias competências filosóficas de problematização, conceptualização e argumentação antes de lhes ser proposta a elaboração de um ensaio filosófico e a sua realização pode corresponder à necessária flexibilização na articulação curricular com outras disciplinas;

As estratégias devem ser pensadas de modo a que os alunos, com base em critérios claramente definidos, possam tomar e negociar decisões, autoanalisar os seus processos de aprendizagem e os resultados obtidos, prestar contas do seu envolvimento no trabalho, consigam apreender processos de pensamento usados na realização de tarefas ou na resolução de um problema, obtenham retorno por parte do professor e os seus pares, tenham oportunidades de reorientar o seu trabalho e melhorar as suas ações em função do retorno dado

Áreas de Competências do perfil dos Alunos (ACPA)
Linguagens e Textos
Informação e comunicação
Raciocínio e resolução de problemas
Pensamento crítico e pensamento criativo
Relacionamento interpessoal
Desenvolvimento pessoal e autonomia
Bem-estar, saúde e ambiente
Sensibilidade estética e artística
Saber científico, técnico e tecnológico
Consciência e domínio do corpo
Operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE)
Organizador
I. ABORDAGEM INTRODUTÓRIA À FILOSOFIA E AO FILOSOFAR
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

O que é a filosofia?

Caracterizar a filosofia como uma atividade conceptual crítica.

As questões da filosofia

Clarificar a natureza dos problemas filosóficos.

Racionalidade argumentativa da Filosofia e a dimensão discursiva do trabalho filosófico Tese, argumento, validade, verdade e solidez.

Quadrado da oposição

Explicitar os conceitos de tese, argumento, validade, verdade e solidez.

Operacionalizar os conceitos de tese, argumento, validade, verdade e solidez, usando-os como instrumentos críticos da filosofia.

Aplicar o quadrado da oposição à negação de teses.

Formas de inferência válida

Explicitar em que consistem as conectivas proposicionais de conjunção, disjunção (inclusiva e exclusiva), condicional, bicondicional e negação.

Aplicar tabelas de verdade na validação de formas argumentativas.

Aplicar as regras de inferência do Modus Ponens, do Modus Tollens, do silogismo hipotético, das Leis de De Morgan, da negação dupla, da contraposição e do silogismo disjuntivo para validar argumentos.

Principais falácias formais

Identificar e justificar as falácias formais da afirmação do consequente e da negação do antecedente.

O discurso argumentativo e principais tipos de argumentos e falácias informais

Clarificar as noções de argumento não-dedutivo, por indução, por analogia e por autoridade.

Construir argumentos por indução, por analogia e por autoridade.

Identificar, justificando, as falácias informais da generalização precipitada, amostra não representativa, falsa analogia, apelo à autoridade, petição de princípio, falso dilema, falsa relação causal, ad hominem, ad populum, apelo à ignorância, boneco de palha e derrapagem.

Utilizar conscientemente diferentes tipos de argumentos formais e não formais na análise crítica do pensamento filosófico e na expressão do seu próprio pensamento.

Aplicar o conhecimento de diferentes falácias formais e não formais na verificação da estrutura e qualidade argumentativas de diferentes formas de comunicação.

 

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Elaboração, pelos alunos e ao longo do ano, de um dicionário de termos filosóficos, em formato analógico ou com recurso a meios digitais (por exemplo, na plataforma Moodle).

Operacionalização dos conceitos estudados na análise de textos argumentativos (por exemplo, textos de opinião em publicações periódicas) com relevância no quotidiano social e político do momento.

Enunciação, pelos alunos, de problemas filosóficos por oposição a problemas não filosóficos.

Identificação, pelos alunos, em textos argumentativos sobre assuntos comuns do quotidiano de conceitos com relevância na reflexão filosófica.

Formulação pelos alunos de possíveis problemas filosóficos a partir desses conceitos.

Formulação pelos alunos, individualmente ou em cooperação, de teses expressas em proposições quantificadas, condicionais, conjuntivas e disjuntivas e respetiva negação, quando possível, em comunicação oral direta ou através de meios digitais.

Elaboração, em pares ou grupos de texto argumentativo sólido sobre temas relevantes no quotidiano, usando as formas proposicionais e as formas válidas de argumentos formais estudados (eventualmente em articulação com a disciplina de Matemática e/ou a área de Cidadania e Desenvolvimento).

Competição em torneio entre grupos, na turma ou inter turma, na construção de argumentos com as formas argumentativas válidas estudadas.

Identificação, a pares ou pequenos grupos, de argumentos não formais e falácias formais e não formais em artigos de opinião de publicações periódicas digitais e respetivas caixas de comentários (diretamente na publicação ou nos meios de difusão através de redes sociais) ou em qualquer suporte de informação.

Descritores do Perfil dos alunos

Sistematizador/ organizador (A, B, C, I)

Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, I)

Analítico (A, I)

Criativo (C, D)

Conhecedor / Criativo / Comunicativo (B, C, D)

Conhecedor / Criativo / Comunicativo / Colaborativo (A, C, D, E, I)

Conhecedor / Criativo / Comunicativo / Colaborativo (A, B, C, D, E, F, I)

Organizador
II. A AÇÃO HUMANA E OS VALORES
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
A ação humana — análise e compreensão do agir

Determinismo e liberdade na ação humana [Metafísica]

Formular o problema do livre-arbítrio, justificando a sua pertinência filosófica.

Enunciar as teses do determinismo radical, determinismo moderado e libertismo enquanto respostas ao problema do livre-arbítrio.

Discutir criticamente as posições do determinismo radical, do determinismo moderado e do libertismo e respetivos argumentos.

A dimensão ético-política - análise e compreensão da experiência convivencial [Ética]

A dimensão pessoal e social da ética

Enunciar o problema da natureza dos juízos morais, justificando a sua relevância filosófica.

Caracterizar o conceito de juízo moral enquanto juízo de valor.

Clarificar as teses e os argumentos do subjetivismo, do relativismo e do objetivismo enquanto posições filosóficas sobre a natureza dos juízos morais.

Discutir criticamente estas posições e respetivos argumentos.

Aplicar estas posições na discussão de problemas inerentes às sociedades multiculturais.

A necessidade de fundamentação da moral - análise comparativa de duas perspetivas filosóficas

O problema do critério ético da moralidade de uma ação:

  • a ética deontológica de Kant
    • O dever e a lei moral; 
    • A boa vontade;
    • Máxima, imperativo hipotético e imperativo categórico; Heteronomia e autonomia da vontade;
    • Agir em conformidade com o dever e agir por dever; Críticas à ética de Kant.
  • a ética utilitarista de Mill
    • Aintenção e consequências; o princípio da utilidade;
    • A felicidade; prazeres inferiores e prazeres superiores;
    • A inexistência de regras morais absolutas;
    • Críticas à ética de Mill.

Clarificar a necessidade de uma fundamentação da ação moral.

Enunciar o problema ético da moralidade de uma ação.

Clarificar os conceitos nucleares, as teses e os argumentos das éticas de Kant e Mill.

Discutir criticamente as éticas de Kant e Mill.

Mobilizar os conhecimentos adquiridos para analisar criticamente ou propor soluções para problemas éticos que possam surgir a partir da realidade, cruzando a perspetiva ética com outras áreas do saber.

Ética, direito e política — liberdade e justiça social; igualdade e diferenças; justiça e equidade [Filosofia Política]

O problema da organização de uma sociedade justa:

  • a teoria da justiça de John Rawls
    • A posição original e o véu de ignorância;
    • A justiça como equidade;
    • Os princípios da justiça;
    • A regra maximin; o contratualismo e a rejeição do utilitarismo; o As críticas comunitarista (Michael Sandel) e libertarista (Robert Nozick) a Rawls.

Formular o problema da organização de uma sociedade justa, justificando a sua importância filosófica.

Clarificar os conceitos nucleares, as teses e os argumentos da teoria da justiça de Rawls. Confrontar a teoria da justiça de Rawls com as críticas que lhe são dirigidas pelo comunitarismo (Michael Sandel) e libertarismo (Robert Nozick).

Aplicar os conhecimentos adquiridos para discutir problemas políticos das sociedades atuais e apresentar soluções, cruzando a perspetiva filosófica com outras perspetivas.

 

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Formulação, após a introdução da noção de livre-arbítrio, individualmente ou em trabalho colaborativo, do problema do livre arbítrio.

Apresentação, individualmente ou em trabalho colaborativo, de teses em respostas ao problema do livre-arbítrio, sob a forma das proposições estudadas.

Formulação, individualmente ou em trabalho colaborativo, de teses e argumentos sobre o problema do livre-arbítrio a partir da leitura de textos selecionados (em suporte físico e digital) e apresentação oral ou através de sistemas digitais.

Elaboração colaborativa de um esquema síntese com as teses e argumentos de resposta ao problema do livre-arbítrio com eventual publicação num ambiente digital (por exemplo, a Plataforma Moodle).

Confrontação de teses e argumentos entre alunos relativamente à sua posição sobre o problema do livre-arbítrio.

Discussão num ensaio de uma tese e respetivos argumentos, ou das teses e seus argumentos, de resposta ao problema do livre-arbítrio.

Formulação pelos alunos, a partir da claricação dos conceitos de juízo de facto, de juízo de valor e de juízo moral, do problema da natureza dos juízos morais e sua justificação filosófica.

Caracterização pelos alunos, com base em textos pré-selecionados pelo professor, das teses e dos argumentos de cada uma das posições relativas à natureza dos juízos morais.

Elaboração pelos alunos, em suporte analógico ou digital, de mapas de argumentos (com eventual redução dos argumentos às formas de inferência válida estudadas).

Identificação justificada, individual ou colaborativamente, em textos de opinião sobre controvérsias relevantes no momento, de posições que sejam exemplo de cada uma das teses.

Confrontação oral de teses e argumentos entre alunos relativamente à sua posição sobre o problema da natureza dos juízos morais ou discussão em ensaio.

Assunção pelos alunos do papel de decisores políticos e, face a um problema global ou local, tomar uma decisão tendo por base uma das posições relativas ao problema da natureza dos juízos morais.

Colocação dos alunos perante um dos problemas das sociedades multiculturais e solicitar-lhes que o resolvam assumindo uma das posições.

Identificação pelos alunos, a partir de uma situação quotidiana ou em relevo no momento, de razões morais de aceitação ou repúdio de uma ação.

Apresentação aos alunos de situações reais / relevantes no momento, eticamente problemáticas, pedir-lhes para decidirem uma ação e inferirem um princípio ético universal a partir da ação decidida.

Redução, pelos alunos, da argumentação dos autores a formas de inferência válida e analisar a sua validade e solidez.

Elaboração, pelos alunos, de um quadro comparativo entre as duas éticas, pedindo-se que, em trabalho colaborativo, estabeleçam primeiro os critérios de comparação.

Solicitação aos alunos da resolução de problemas éticos reais resultantes da aplicação de conhecimentos de áreas científicas (Biologia, Economia, Física…) a partir de um ponto de vista da ética de Mill ou da ética de Kant, com discussão crítica dos resultados obtidos, por meios analógicos ou digitais.

Identificação, pelos alunos, a nível global ou local (com recurso aos media digitais e eventual garantia da fiabilidade e qualidade das fontes) de situações que configuram uma organização social injusta, com possível clarificação das razões subjacentes (distribuição da riqueza, acesso à educação, a cuidados básicos de saúde…).

Colocação dos alunos a partir da posição original para enunciação dos princípios de justiça, com discussão oral para confronto entre os princípios enunciados, as consequências da sua aplicação e as condições estabelecidas por Rawls relativas à posição original e ao véu de ignorância.

Confrontação oral (e/ou discussão em ensaio) de teses e argumentos entre alunos relativamente à sua posição sobre o problema da organização de uma sociedade justa.

Assunção pelos alunos do papel de decisores políticos e, face a um problema global ou local, tomar uma decisão tendo por base uma das posições relativas ao problema da organização de uma sociedade justa.

Discussão crítica, pelos alunos, de teorias (por exemplo, estudadas em História A ou Economia) à luz das teses e argumentos estudados.

Descritores do Perfil dos alunos

Conhecedor / Sistematizador /Colaborativo (A,B,C,E)

Criativo / Sabedor (C,D,I)

Conhecedor / investigador / analítico / organizador / comunicador (A, B, C, E, F, I)

Conhecedor / organizador / comunicador (A, B, C, E, I)

Conhecedor / comunicador / respeitador da diferença e do outro (A, B, C, D, E, I)

Questionador (D)

Crítico/ Analítico (A, B, C, D, G)

Crítico / informado / culto (D, E, F)

Criativo, autónomo e participativo (B, C F)

Criativo, autónomo (C, D)

Conhecedor (C)

Analítico, colaborativo (A, C)

Conhecedor, participativo, autónomo, comunicador (A, B, C, D, E, F)

Criativo, colaborador, responsável, autónomo (C, D, E, F)

Crítico, questionador, sabedor, comunicativo (D, E)

Criativo, colaborador, responsável, autónomo (C, D, E, F)

Conhecedor, questionador crítico, colaborador, responsável, autónomo (C, D, E, F)

Organizador
Temas / problemas do mundo contemporâneo
Conhecimentos, Capacidades e Atitudes

Desenvolvimento de um dos seguintes temas:

  1. Erradicação da pobreza
  2. Estatuto moral dos animais
  3. Responsabilidade ambiental
  4. Problemas éticos na interrupção da vida humana 
  5. Fundamento ético e político de direitos humanos universais
  6. Guerra e paz
  7. Igualdade e discriminação
  8. Cidadania e participação política
  9. Os limites entre o público e privado
  10. Outros (desde que inseridos nas áreas filosóficas das Aprendizagens Essenciais propostas para o 10.º ano)

O desenvolvimento do tema deve ter por horizonte a elaboração de um ensaio filosófico, sendo que a sua extensão e o grau de aprofundamento deverão ter em consideração a maturidade dos alunos (possível área de trabalho transversal com outras disciplinas).

Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

Delimitação rigorosa de um problema filosófico dentro de uma área temática.

Formulação do problema filosófico em discussão.

Fundamentação do problema filosófico e dos conceitos que o sustentam.

Enunciação clara da(s) tese(s) e das teoria(s) em discussão.

Enunciação de posições com clareza e rigor, com possível apresentação de posições próprias.

Mobilização com rigor de conceitos filosóficos na formulação de teses, argumentos e contraargumentos.

Confrontação crítica de teses e de argumentos.

Determinação das implicações práticas das teses e teorias em discussão.

Aplicação adequada dos conhecimentos filosóficos para pensar problemas que se colocam às sociedades contemporâneas.

Apresentação de soluções relevantes para esses problemas, articulando, quando possível, com outras áreas do saber numa visão integradora que leve os alunos a mobilizar conhecimentos adquiridos anteriormente na disciplina de Filosofia e em outras disciplinas do seu percurso escolar.

Utilização rigorosa de fontes, com validação de fontes digitais (autoria, atualidade, pertinência, profundidade, enviesamento,etc.) e respeito pelos direitos de autor.

Descritores do Perfil dos alunos

Questionador, conhecedor, informado, criativo, comunicativo, participativo, colaborador, responsável, autónomo, cuidador de si e do outro (A,B, C, D, E, F, G, I,J)