A definição do objeto e dos objetivos para o ensino e a aprendizagem da língua portuguesa ao longo dos doze anos de escolaridade obrigatória tem em conta a realidade vasta e complexa que é uma língua e incorpora o conjunto das competências que são fundamentais para a realização pessoal e social de cada um e para o exercício de uma cidadania consciente e interventiva, em conformidade com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Assumir o português como objeto de estudo implica entender a língua como fator de realização, de comunicação, de fruição estética, de educação literária, de resolução de problemas e de pensamento crítico. É na interseção de diversas áreas que o ensino e a aprendizagem do português se constroem: produção e receção de textos (orais, escritos, multimodais), educação literária, conhecimento explícito da língua (estrutura e funcionamento). Cada uma delas, por si e em complementaridade, concorre para competências específicas associadas ao desenvolvimento de uma literacia mais compreensiva e inclusiva: uma participação segura nos «jogos de linguagem» que os falantes realizam ativando saberes de uma pluralidade de géneros textuais, em contextos que o digital tem vindo a ampliar; uma correta e adequada produção e uma apurada e crítica interpretação de textos; um conhecimento e uma fruição plena dos textos literários do património português e de literaturas de língua portuguesa, a formação consolidada de leitores, um adequado desenvolvimento da consciência linguística e um conhecimento explícito da estrutura, das regras e dos usos da língua portuguesa. Do todo daqui resultante emergem as aprendizagens essenciais da disciplina de Português.
Estas aprendizagens são essenciais para ler na íntegra uma obra literária, para compreender uma decisão jurídica, um poema épico ou um ensaio filosófico, para interpretar um discurso político, para inferir a intencionalidade comunicativa de um texto argumentativo, para mobilizar conscientemente regras linguísticas apropriadas a cada discurso que se produza, para conhecer explicitamente elementos, estruturas e princípios de funcionamento da própria língua, para rever e melhorar um texto produzido por si próprio ou por um colega, para preparar adequadamente uma intervenção num debate, para apresentar uma comunicação sobre uma questão científica ou tecnológica, para intervir com propriedade em qualquer discussão de ideias, para comunicar conhecimento e defender ideias, para ler e para escrever o seu mundo interior e o mundo em que os alunos se movimentam.
Ao longo do 3.º ciclo do ensino básico, a disciplina de Português permitirá aos alunos desenvolverem, em níveis progressivamente mais exigentes, as competências nucleares da língua em domínios específicos: a compreensão do oral, a expressão oral, a leitura, a educação literária, a expressão escrita e o conhecimento explícito sobre a língua. No final deste ciclo de ensino, no domínio da oralidade, os alunos deverão estar aptos não só a compreender formas complexas do oral (textos de géneros formais e públicos), por períodos prolongados, a identificar a intenção comunicativa do interlocutor (informar, persuadir, mentir, troçar, seduzir, por exemplo) e a reter a informação relevante para poderem intervir de modo adequado na interação, mas também a revelar fluência e adequação da expressão oral em contextos formais de comunicação. No domínio da leitura, pretende-se que os alunos tenham adquirido fluência e eficácia na seleção de estratégias adequadas ao motivo pelo qual leem determinado texto ou obra, tendo em conta que estes deverão apresentar, neste nível de ensino, uma complexidade e uma dimensão que requeiram alguma persistência. No domínio da educação literária, pretende-se capacitar os alunos para a compreensão, a interpretação e a fruição de textos literários. Fazer da leitura um gosto e um hábito para a vida e encontrar nos livros motivação para ler e continuar a aprender dependem de experiências gratificantes de leitura, a desenvolver a partir de recursos e estratégias diversificados, que o Plano Nacional de Leitura (PNL) disponibiliza, e de percursos orientados de análise e de interpretação. Neste âmbito, é ainda fundamental que os alunos tenham atingido a capacidade de apreciar criticamente a dimensão estética dos textos literários, portugueses e estrangeiros, e o modo como manifestam experiências e valores. Este domínio abre possibilidade de convergência com a oralidade, a leitura, a escrita e a reflexão sobre a língua, visto que, sendo objeto o texto literário, nele se refletirão procedimentos de compreensão, análise, inferência, escrita e uso específico da língua. No domínio da escrita, é esperado que, no final do 3.º ciclo, os alunos tenham atingido níveis elevados de domínio de processos, estratégias, capacidades e conhecimentos para escrita de textos de diversos géneros com vista a uma diversidade de objetivos comunicativos, com organização discursiva adequada, diversidade e propriedade vocabular, correção linguística e total correção ortográfica. O conhecimento gramatical dos alunos, no final deste ciclo de ensino, deverá estar sistematizado quanto aos aspetos básicos da estrutura e do funcionamento da língua.
Em concreto, no 9.º ano de escolaridade, a aula de Português estará orientada para o desenvolvimento da:
- competência da oralidade (compreensão e expressão) com base em textos/discursos de géneros adequados a propósitos comunicativos como expor, explicar e argumentar em situações de discussão de diversos pontos de vista;
- competência da leitura centrada predominantemente em textos de divulgação científica e em textos de natureza argumentativa de géneros como a recensão crítica e o comentário;
- educação literária com aquisição de conhecimento de aspetos formais específicos do texto poético e do texto dramático, com progressiva autonomia no hábito de leitura de obras literárias e de apreciação estética;
- competência da escrita que inclua obrigatoriamente saber escrever comentários, textos de opinião e críticas, e elaborar resumos (para finalidades diversificadas);
- competência gramatical por meio de um progressivo conhecimento sistematizado sobre aspetos básicos de diversos planos (fonológico, morfológico, das classes de palavras, sintático, semântico e textual-discursivo).
Compreensão Analisar a organização de um texto oral tendo em conta o género (diálogo argumentativo, exposição e debate) e o objetivo comunicativo. Avaliar argumentos quanto à validade, à força argumentativa e à adequação aos objetivos comunicativos. |
Expressão Fazer exposições orais para apresentação de temas, ideias, opiniões e apreciações críticas. Intervir em debates com sistematização de informação e contributos pertinentes. Argumentar para defender e/ou refutar posições, conclusões ou propostas, em situações de debate de diversos pontos de vista. Estabelecer contacto visual e ampliar o efeito do discurso através de elementos verbais e não-verbais. Avaliar discursos orais com base em critérios definidos em grupo. |
Promover estratégias que envolvam:
- compreensão de textos em diferentes suportes audiovisuais para
- observação de regularidades associadas a géneros textuais;
- identificação de informação explícita e dedução de informação implícita a partir de pistas textuais;
- seleção e registo de informação relevante para um determinado objetivo;
- análise de texto para distinção entre facto e opinião e entre argumento e conclusão;
- avaliação de discursos tendo em conta a adequação à situação de comunicação;
- produção de discursos preparados para apresentação a público restrito (à turma ou a colegas de outras turmas) com diferentes finalidades:
- fazer apreciações críticas de livros, de filmes, de discursos para, por exemplo, recomendar um livro aos colegas;
- narrar situações vividas para sustentar uma opinião ou para identificar problemas a resolver;
- descrever personagens/personalidades, comportamentos, espaços;
- expor trabalhos relacionados com temas (inter)disciplinares;
- utilizar o resumo, a paráfrase, o relato, o reconto em apresentações orais sobre livros, filmes, músicas, por exemplo;
- realização de percursos pedagógico-didáticos interdisciplinares, com Físico-Química, Ciências Naturais, Geografia, História, Matemática, Ed. Física, Ed. Visual Educação Artística e Tecnológica e Línguas Estrangeiras.
Comunicador (A, B, D, E, H)
Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J)
Sistematizador/organizador (A, B, C, I, J)
Respeitador da diferença/ do outro (A, B, E, F, H)
Participativo/colaborador (B, C, D, E, F)
Ler em suportes variados textos dos géneros: textos de divulgação científica, recensão crítica e comentário.
Realizar leitura em voz alta, silenciosa e autónoma, não contínua e de pesquisa.
Explicitar o sentido global de um texto.
Identificar temas, ideias principais, pontos de vista, causas e efeitos, factos e opiniões.
Reconhecer a forma como o texto está estruturado (diferentes partes e subpartes).
Compreender a utilização de recursos expressivos para a construção de sentido do texto.
Expressar, de forma fundamentada, pontos de vista e apreciações críticas motivadas pelos textos lidos.
Utilizar métodos do trabalho científico no registo e tratamento da informação.
Promover estratégias que envolvam:
- manipulação de unidades de sentido através de atividades que impliquem
- sublinhar, parafrasear, resumir segmentos de texto relevantes para a construção do sentido;
- estabelecer relações entre as diversas unidades de sentido;
- realização de diferentes tipos de leitura em voz alta (ler muito devagar, ler muito depressa, ler muito alto, ler murmurando, ler em coro, fazer leitura coletiva, leitura dramatizada, leitura expressiva) e silenciosa (por exemplo, leitura na pista de pormenores, leitura para localização de uma informação);
- compreensão e interpretação de textos através de atividades que impliquem
- mobilizar experiências e saberes como ativação de conhecimento prévio;
- colocar questões a partir de elementos paratextuais e textuais (verbais e não verbais);
- sugerir hipóteses a partir de deduções extraídas da informação textual;
- localizar informação explícita;
- extrair informação implícita a partir de pistas linguísticas;
- inferir informação a partir do texto;
- avaliar o texto (conteúdo e forma) tendo em conta a intencionalidade do autor e a situação de comunicação;
- estabelecer ligações entre o tema desenvolvido no texto e a realidade vivida pelo aluno;
- expandir e aprofundar conhecimentos adquiridos no processo de leitura-compreensão do texto;
- elaboração de pequenos projetos de estudo e de pesquisa, sobre temas disciplinares e interdisciplinares, que incluam, entre outros aspetos, o recurso a mapas de ideias, esquemas, listas de palavras;
- aquisição de saberes relacionados com a organização do texto própria do género a que pertence (narrar, descrever, informar);
- realização de percursos pedagógico-didáticos interdisciplinares, com Físico-Química, Ciências Naturais, Geografia, História, Matemática, Ed. Física, Ed. Visual, Educação Artística e Tecnológica e Línguas Estrangeiras, cujas aprendizagens essenciais preveem capacidades de análise de texto, de registo e tomada de notas, seleção de informação pertinente a partir de análise de fontes escritas, por exemplo.
Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J)
Sistematizador/organizador (A, B, C, I, J)
Leitor (A, B, C, D, F, H, I)
Ler e interpretar obras literárias portuguesas de diferentes autores e géneros: Os Lusíadas, de Luís de Camões, um auto de Gil Vicente, narrativa (uma) e poemas (nove poemas de oito autores).
Relacionar os elementos constitutivos do género literário com a construção do sentido da obra em estudo.
Identificar e reconhecer o valor dos seguintes recursos expressivos: perífrase, eufemismo, ironia.
Reconhecer os valores culturais, éticos, estéticos, políticos e religiosos manifestados nos textos.
Expressar, através de processos e suportes diversificados, o apreço por livros e autores em função de leituras realizadas.
Debater, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista suscitados pelos textos lidos.
Desenvolver um projeto de leitura que implique reflexão sobre o percurso individual enquanto leitor (obras escolhidas em contrato de leitura com o(a) professor(a)).
Promover estratégias que envolvam:
- consolidação de conhecimento e saberes (noções de versificação, modos literários, estrutura interna e externa do texto dramático, recursos expressivos);
- aquisição de saberes relacionados com a obra literária camoniana e vicentina;
- compreensão dos textos literários com base num percurso de leitura que implique
- imaginar desenvolvimentos narrativos a partir de elementos do paratexto e da mobilização de experiências e vivências;
- fazer antecipações do desenvolvimento do tema, do enredo, das circunstâncias, entre outros aspetos;
- mobilizar conhecimentos sobre a língua e sobre o mundo para interpretar expressões e segmentos de texto;
- analisar o modo como o(s) tema(s), as experiências e os valores são representados pelo(s) autor(es) do texto;
- justificar, de modo fundamentado, as interpretações;
- valorização da leitura e consolidação do hábito de ler através de atividades que impliquem, entre outras possibilidades,
- apresentar e defender perante o professor e a turma um projeto pessoal de leitura (indicando, por exemplo, os seus objetivos pessoais como leitor para um determinado período);
- selecionar os livros a ler em função do seu projeto de leitura, tendo por referência a Listagem PNL;
- desenvolver e gerir o percurso de leitor realizado, que inclua auto e heteroavaliação tendo em conta o grau de consecução dos objetivos definidos inicialmente;
- apresentar em público (por exemplo, à turma, a outras turmas, à escola, à comunidade) o percurso pessoal de leitor, que pode incluir dramatização, recitação, leitura expressiva, reconto de histórias, recriação, expressão de reações subjetivas de leitor, persuasão de colegas para a leitura de livros);
- realização de percursos pedagógico-didáticos interdisciplinares, com todas as disciplinas (Físico-Química, Ciências Naturais, Geografia, História, Matemática, Ed. Física, Ed. Visual Educação Artística e Tecnológica e Línguas Estrangeiras), a partir da leitura dessas obras literárias.
Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J)
Indagador/Investigador (C, D, F, H, I)
Criativo (A, C, D, J)
Responsável/autónomo (C, D, E, F, G, I, J)
Comunicador (A, B, D, E, H)
Leitor (A, B, C, D, F, H, I)
Crítico/Analítico (A, B, C, D, G)
Elaborar textos de natureza argumentativa de géneros como: comentário, crítica, artigo de opinião.
Elaborar resumos (para finalidades diversificadas).
Planificar, com recurso a diversas ferramentas, incluindo as tecnologias de informação e a Web, incorporando seleção de informação e estruturação do texto de acordo com o género e a finalidade.
Utilizar diversas estratégias e ferramentas informáticas na produção, revisão, aperfeiçoamento e edição de texto.
Redigir textos coesos e coerentes, com progressão temática e com investimento retórico para gerar originalidade e obter efeitos estéticos e pragmáticos.
Escrever com correção ortográfica e sintática, com vocabulário diversificado e uso correto dos sinais de pontuação.
Reformular o texto de forma adequada, mobilizando os conhecimentos de revisão de texto.
Respeitar princípios do trabalho intelectual como explicitação da bibliografia consultada de acordo com normas específicas.
Promover estratégias que envolvam:
- aquisição de conhecimento relacionado com as propriedades de um texto (progressão temática, coerência e coesão) e com os diferentes modos de de organizar um texto, tendo em conta a finalidade, o destinatário e a situação de produção;
- manipulação de textos fazendo variações quanto à extensão de frases ou segmentos textuais, da modificação do ponto de vista ou da descrição da personagem, por exemplo;
- planificação, produção e divulgação de textos escritos pelos alunos;
- revisão para avaliar se o texto escrito cumpre os objetivos iniciais, para detetar fragilidades e para aperfeiçoar e concluir a versão inicial;
- reescrita para aperfeiçoamento de texto em função dos juízos avaliativos formulados (pelo próprio aluno, por colegas, pelo professor);
- apreciação de textos produzidos pelos próprio aluno ou por colegas justificando o juízo de valor sustentado;
- realização de percursos pedagógico-didáticos interdisciplinares, com Físico-Química, Ciências Naturais, Geografia, História, Matemática, Educação Física, Educação Visual, Educação Artística e Tecnológica e Línguas Estrangeiras. As aprendizagens essenciais destas disciplinas preveem capacidades de organização de sumários, de registos de observações, de relatórios, de criação de campanhas de sensibilização, de criação textual, por exemplo.
Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J)
Indagador/Investigador (C, D, F, H, I)
Sistematizador/organizador (A, B, C, I, J)
Criativo (A, C, D, J)
Comunicador (A, B, D, E, H)
Responsável/autónomo (C, D, E, F, G, I, J)
Respeitador da diferença/ do outro (A, B, E, F, H)
Participativo/colaborador (B, C, D, E, F)
Identificar processos fonológicos de inserção (prótese,epêntese e paragoge), supressão (aférese, síncope e apócope) e alteração de segmentos (redução vocálica, assimilação, dissimilação, metátese).
Identificar arcaísmos e neologismos.
Reconhecer traços da variação da língua portuguesa de natureza diacrónica.
Utilizar apropriadamente os tempos verbais na construção de frases complexas e de textos.
Analisar frases simples e complexas para: identificação de constituintes; identificação de funções sintáticas; divisão e classificação de orações.
Reconhecer os contextos obrigatórios de próclise e de mesóclise.
Distinguir frases com valor aspetual imperfetivo e com valor aspetual perfetivo.
Explicar relações semânticas entre palavras.
Usar de modo intencional diferentes valores modais atendendo à situação comunicativa (epistémicos, deônticos e apreciativos).
Utilizar, com confiança, formas linguísticas adequadas à expressão de discordância com respeito pelo princípio da cooperação.
Promover estratégias que envolvam:
- formulação de questões acerca da língua e do seu funcionamento, a partir da observação de elementos e de usos;
- observação de construções frásicas e textuais em que seja possível
- exercitar, questionar, modificar, fazer variar e registar alterações;
- sistematizar regras.
- compreensão de processos fonológicos, dos seus contextos de ocorrência no plano diacrónico e de processos de enriquecimento lexical do português;
- sistematização de paradigmas de flexão verbal;
- sistematização da determinação dos constituintes da frase e respetivas funções sintáticas, na frase simples e na frase complexa;
- utilização de palavras com diferentes relações de sentido (parte-todo, hierárquicas e de semelhança), na oralidade, na leitura e na escrita;
- exercitação de diferentes formas de expressão do tempo, do aspeto e da modalidade, no modo oral e escrito;
- realização de atividades interpessoais envolvendo formas de expressão da discordância, com respeito pelos princípios de cooperação e cortesia.
Questionador (A, F, G, I, J)
Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado (A, B, G, I, J)
Sistematizador/ organizador (A, B, C, I, J)
EPOPEIA CAMONIANA
Luís de Camões | Os Lusíadas |
INCIDÊNCIA NOS SEGUINTES EPISÓDIOS E ESTÂNCIAS
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TEATRO VICENTINO
Gil Vicente | Farsa chamada Auto da Índia OU Auto da Barca do Inferno |
NARRATIVAS DE AUTORES PORTUGUESES
Pero Vaz de Caminha | Carta a El‐Rei D. Manuel sobre o Achamento do Brasil |
Eça de Queirós | “A aia” OU “O suave milagre” OU “Civilização” in Contos |
Camilo Castelo Branco | “Maria Moisés” in Novelas do Minho |
Vergílio Ferreira | “A galinha” OU “A palavra mágica” in Contos |
CRÓNICAS DE AUTORES PORTUGUESES
Maria Judite de Carvalho | “História sem palavras”, “Os bárbaros”, “Castanhas assadas”, “As marchas” in Este Tempo |
António Lobo Antunes | “Elogio do subúrbio”, “A consequência dos semáforos” in Livro de Crónicas; “Subsídios para a biografia de António Lobo Antunes”, “Um silêncio refulgente” in Segundo Livro de Crónicas |
NARRATIVAS DE AUTORES DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA
Machado de Assis | “História comum” OU “O alienista” |
Clarice Lispector | “Felicidade clandestina” |
AUTORES ESTRANGEIROS
Oscar Wilde | “O Fantasma de Canterville” |
Gabriel García Márquez | “A sesta de 3.a feira” OU “Um dia destes” in Contos Completos |
John Steinbeck | A Pérola |
LITERATURA JUVENIL
(adapt. Aquilino Ribeiro) | Peregrinação de Fernão Mendes Pinto |
José Gomes Ferreira | Aventuras de João sem Medo |
José Mauro de Vasconcelos | Meu Pé de Laranja Lima |
POEMAS
Camilo Pessanha | “Floriram por engano as rosas bravas”, “Quando voltei encontrei meus passos” in Clepsidra |
Fernando Pessoa |
“Ó sino da minha aldeia”, “O menino da sua mãe”, “Se estou só, quero não estar” in Obra Poética; “O Mostrengo”, “Mar português” in Mensagem |
Mário de Sá‐Carneiro | “Quasi” in Dispersão; “Recreio” in Indícios de Oiro |
Irene Lisboa | “Monotonia”, “Escrever” in Um Dia e outro Dia... outono Havias de Vir Latente, Triste |
Almada Negreiros | “Luís, o poeta, salva a nado o poema” in Obras Completas – Poesia |
José Gomes Ferreira | “V (Nunca encontrei um pássaro morto na floresta)” in Poeta Militante I; “XXV (Aquela nuvem parece um cavalo...)” in Poeta Militante II; “III (O tempo parou)”, “XIX (Errei as contas no quadro)” in Poeta Militante III |
Jorge de Sena |
“Uma pequenina luz”, “Camões dirige‐se aos seus contemporâneos”, “Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya” in Poesia II |
Sophia de M. B. Andresen |
“As pessoas sensíveis”, “Meditação do Duque de Gandia sobre a morte de Isabel de Portugal”, “Porque”, “Camões e a tença” in Obra Poética |
Carlos de Oliveira | “Vilancete castelhano de Gil Vicente”, “Quando a harmonia chega” in Terra da Harmonia |
Ruy Belo |
“Os estivadores”; “E tudo era possível”; “Algumas proposições com pássaros e árvores...” in Obra Poética |
Herberto Helder | “Não sei como dizer‐te que minha voz te procura” in A Colher na Boca |
Gastão Cruz |
“Ode soneto à coragem” in A Doença; “A cotovia é”, “Tinha deixado a torpe arte dos versos” in Teoria da Fala |
Nuno Júdice |
“Escola”, “Fragmentos” in Meditação sobre Ruínas; “O conceito de metáfora com citações de Camões e Florbela”, “Contas” in Rimas e Contas |
Federico García Lorca | “Romance sonâmbulo” (trad. José Bento) in Obra Poética |
Carlos Drummond de Andrade | “Receita de Ano Novo” in Discurso da primavera e Algumas Sombras |