As Aprendizagens Essenciais (AE) de História da Cultura e das Artes visam identificar as competências (conhecimentos, capacidades e atitudes) que os alunos devem desenvolver no contexto desta disciplina e que contribuem e para desenvolvimento das áreas de competência definidas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Recorrendo à multiperspetiva, à contextualização histórica e à análise de obras/objetos de arte relevantes para a história da cultura e das artes, pretende-se que o aluno conheça, interprete e analise formas de expressão artística produzidas em determinadas épocas e espaços, construindo uma cultura visual e artística e desenvolvendo a sensibilidade estética e o juízo de gosto.
Assim, pretende-se que os alunos do 11.º ano desenvolvam uma consciência cultural e artística com base no estabelecimento de comparações entre realidades espácio-temporais distintas, a partir do conhecimento de factos históricos essenciais desde o século XVII até aos nosso dias e do contacto com a produção artística dessas épocas, através do reconhecimento das suas caraterísticas essenciais (técnicas, estéticas e formais) permitindo-lhes, deste modo, assumir uma posição crítica, participativa e informada na sociedade, reconhecendo a utilidade da História da Cultura e das Artes para a compreensão do mundo em que vivem, numa perspetiva humanista.
Tendo como referência as áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, para além das AE identificadas, o aluno deve desenvolver um conjunto de competências específicas da disciplina e transversais aos anos de escolaridade:
- Situar cronologicamente as principais etapas da evolução humana que encerram fenómenos culturais e artísticos específicos. (A, B, C, D, F, I)
- Reconhecer o contexto espacial dos diversos fenómenos culturais e artísticos. (A, B, C, D, F, I)
- Valorizar o local e o regional enquanto cruzamento de múltiplas interações (artísticas, culturais, políticas, económicas e sociais). (A, B, C, D, F, H, I)
- Reconhecer características dos diferentes tempos médios, normalmente designados como conjunturas ou épocas históricas. (A, B, C, D, F, I)
- Analisar criticamente diferentes produções artísticas, tendo em conta os aspetos técnicos, formais e estéticos, e integrando-as nos seus contextos históricos (económicos, sociais, culturais, religiosos, militares e geográficos). (A, B, C, D, F, H, I)
- Reconhecer diferentes produções artísticas na época histórica e cultural em que se inserem, ou seja, saber-ver, saber-ouvir, saber-interpretar e saber-contextualizar. (A, B, C, D, F, H, I)
- Sintetizar a informação relativa às características históricas, culturais e artísticas, tendo em linha de conta continuidades, inovações e ruturas. (A, B, C, D, F, H, I)
- Pesquisar e analisar, de forma autónoma e planificada, utilizando fontes de natureza diversa, informação relevante para assuntos em estudo, manifestando sentido crítico na seleção adequada de contributos. (A, B, C, D, F, I)
- Identificar a multiplicidade de fatores e a relevância da ação de indivíduos ou grupos, relativamente a fenómenos históricos e artísticos circunscritos no tempo e no espaço. (A, B, C, D, F, H, I)
- Relacionar as manifestações artísticas e culturais da história de Portugal com as manifestações artísticas e culturais da história europeia e mundial, distinguindo articulações dinâmicas e analogias/especificidades. (A, B, C, D, F, G, H, I)
- Utilizar, em cada área artística, vocabulário específico. (A, B, C, D, F, I)
- Elaborar e comunicar, com correção linguística e de forma criativa, sínteses de assuntos estudados, recorrendo a diversas formas de comunicação (textos, imagens, vídeos, entre outras). (A, B, C, D, F, H, I)
- Desenvolver a capacidade de reflexão, a sensibilidade estética e artística e o juízo crítico, estimulando a fruição de bens culturais e artísticos. (A, B, C, D, E, F, G, H, I)
- Emitir opiniões pessoais fundamentadas sobre produções artísticas das épocas em estudo, utilizando a linguagem das artes visuais. (A, B, C, D, E, F, H, I)
- Manifestar abertura à dimensão intercultural das sociedades contemporâneas. (A, B, C, D, E, F, H)
- Desenvolver a autonomia pessoal e a clarificação de um sistema de valores, numa perspetiva humanista. (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J)
- Respeitar a biodiversidade, valorizando a importância da riqueza das espécies vegetais e animais para o desenvolvimento das comunidades humanas. (A; B; D; F; G)
Avaliar o significado do Tratado de Utrecht para a nova geografia e conjuntura histórica e cultural da Europa.
Compreender o papel de Luís XIV na construção do cerimonial da Corte de Versalhes, enquanto expressão da hegemonia da França, exercício do poder autocrático do rei e modelo para a Europa da Corte.
Reconhecer os muitos palcos da cultura europeia: Corte, Igreja, Academia, Teatro, Ópera e espetáculos efémeros.
Compreender que o barroco, em todas as suas manifestações nacionais e regionais, deve ser entendido mais como um gosto do que como um estilo, sublinhando a forma como utilizava a sedução dos sentidos e a teatralidade.
Identificar características da arquitetura e da escultura barrocas, ressaltando, na escultura, o dinamismo, a abertura da composição e a exacerbação do expressionismo.
Relacionar a construção do Real Edifício de Mafra (1717-1730/1737), expoente da arquitetura barroca, com a materialização da noção de poder régio absoluto.
Avaliar a importância da luz na pintura barroca, assim como outros aspetos que a caraterizam.
Caraterizar o barroco em Portugal e em Espanha, designadamente nos domínios portugueses e espanhóis, analisando o papel da aculturação e da miscigenação e os contributos do Brasil.
Promover estratégias que envolvam aquisição de conhecimento, informação e outros saberes, relativos aos conteúdos das AE, que impliquem:
- realizar tarefas de memorização, associadas à compreensão e uso de saber;
- estabelecer relações intra e interdisciplinares;
- valorizar o património histórico, artístico, cultural, natural, local, regional e europeu, numa perspetiva de construção da cidadania europeia;
- reconhecer casos práticos como produtos e agentes do processo histórico-cultural em que se enquadram.
Promover estratégias que envolvam a criatividade dos alunos e que lhes permitam:
- mobilizar o conhecimento adquirido, aplicando-o de forma criativa em situações específicas, simples e complexas (organizando, por exemplo, de forma original e pessoal, quadros comparativos entre processos de criação artística e cultural do passado e do presente);
- valorizar formas criativas de intervenção democrática no contexto dos ambientes de aprendizagens e na vida coletiva da escola;
- utilizar meios diversos para expressar as aprendizagens, sabendo justificar a escolha desses meios e criando soluções criativas, originais e pessoais, no desenvolvimento e apresentação dos trabalhos.
Promover estratégias que desenvolvam o pensamento crítico e analítico dos alunos, incidindo em:
- mobilizar o discurso oral, escrito e visual de forma argumentativa, tendo em conta a necessidade de estruturarem o pensamento para poderem expressar tomadas de posição, apresentarem argumentos e contra-argumentos e rebaterem os contra-argumentos de modo sistemático e autónomo;
- organizar e/ou participar em debates que requeiram sustentação de afirmações e a elaboração de opiniões com base em factos históricos e conhecimentos da história da cultura e das artes;
- discutir conceitos, factos e processos históricos, artísticos e culturais, numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar;
- analisar diversos tipos de fontes históricas, artísticas e culturais com diferentes pontos de vista, problematizando-os de forma autónoma.
Promover estratégias que envolvam por parte do aluno:
- recolher e selecionar informações de fontes fidedignas para a análise das temáticas em estudo;
- organizar de forma sistematizada e autónoma a informação recolhida;
- saber estudar com autonomia e método;
- analisar factos históricos e obras artísticas, selecionando informação relevante para o tema em estudo;
- saber problematizar os conhecimentos adquiridos de forma escrita, oral, visual e audiovisual.
Promover estratégias que requeiram/induzam por parte do aluno:
- aceitar argumentos e contra-argumentar, tendo em conta diversos pontos de vista;
- saber interagir com os outros, no respeito pela diferença de opiniões e pela diversidade de pontos de vista;
- valorizar o mundo natural e a dignidade animal, através do respeito pela preservação da natureza e pelos direitos dos animais.
Promover estratégias que envolvam por parte do aluno:
- planificar, sintetizar, rever e monitorizar o trabalho, no contexto das suas aprendizagens;
- registar seletivamente a informação recolhida em fontes fidedignas de diversos tipos;
- organizar as informações de modo consolidar os conhecimentos adquiridos, através, por exemplo, da construção de sínteses com base em informações recolhidas em fontes fidedignas ou elaborar relatórios de visitas de estudo ou aulas de campo, obedecendo a critérios e objetivos específicos;
- elaborar planos específicos e gerais, assim como esquemas simples e complexos, estabelecendo cruzamentos de informação escrita e visual;
- organizar e sistematizar, seguindo tipologias diversas, acontecimentos históricos interligando- os com os contextos artísticos e culturais de cada época.
Promover estratégias que impliquem por parte do aluno:
- saber colocar questões-chave cuja resposta abranja acontecimentos ou processos históricos assim como o legado artístico e cultural;
- saber colocar questões a terceiros;
- questionar os seus conhecimentos prévios.
Promover estratégias que impliquem por parte do aluno:
- saber comunicar uni, bi e multidirecionalmente.
- responder, apresentar, mostrar iniciativa;
- comunicar resultados de aprendizagens através de trabalhos e/ou projetos de diversa natureza: textos, imagens, desenhos, posters, maquetes, portefólios, debates, exposições, vídeos, apresentações digitais, blogues e/ou outros produtos multimédia, dramatizações, entre outros, elaborados individualmente ou em grupo, realizados no contexto da disciplina e/ou de forma interdisciplinar.
Promover estratégias envolvendo tarefas em que, com base em critérios, se oriente o aluno para:
- questionar de forma organizada e sustentada o trabalho efetuado por si e pelos outros;
- autoavaliar as aprendizagens adquiridas, assim como os seus comportamentos e atitudes;
- avaliar de forma construtiva as aprendizagens, os comportamentos e as atitudes dos outros;
- aceitar as críticas dos pares e dos/das docentes de forma positiva e construtiva, no sentido de melhorar o seu desempenho.
Promover estratégias que criem oportunidades para o aluno:
- colaborar com os pares e docentes no sentido de melhorar ou aprofundar as suas ações;
- apoiar o trabalho colaborativo;
- saber intervir de forma solidária;
- ser solidário nas tarefas de aprendizagem ou na
- sua organização.
Promover estratégias e modos de organização das tarefas que impliquem por parte do aluno:
- assumir responsabilidades nas tarefas e perante atitudes e comportamentos manifestados;
- assumir e cumprir compromissos;
- apresentar trabalhos com auto e heteroavaliação;
- dar conta a outros do cumprimento de tarefas e funções que assumiu.
Promover estratégias que induzam o aluno a:
- estar disponível para se autoaperfeiçoar;
- preservar os espaços, os mateirias e os equipamentos individuais e coletivos;
- estar atento às necessidades dos seus pares e da comunidade, podendo exercitar formas de participação;
- valorizar os saberes do outro, compreendendo as suas intenções e ajudando-o a expressar e argumentar as suas ideias.
Conhecedor, Sabedor, Culto e Informado (A, B, C, D, F, I)
Criativo (A, B, C, D, F, H, I,)
Crítico e Analítico (A, B, C, D, E, F, H, I)
Indagador e Investigador (A, B, C, D, F, I)
Respeitador da diferença/ do outro (A, B, C, D, E, F, G, I)
Sistematizador e organizador (A, B, C, D, F, I)
Questionador (A, B, C, D, E, F, I)
Comunicador (A, B, C, D, E, F, I, J)
Autoavaliador e heteroavaliador (transversal às áreas)
Participativo e colaborador (B, C, D, E, F)
Responsável e autónomo (C, D, E, F, G, I)
Cuidador de si e do outro (B, E, F, G, J)
Analisar o contributo cultural e artístico do ambiente de salão, ressaltando o papel dinamizador da mulher culta.
Distinguir a importância dos filósofos iluministas enquanto influenciadores do pensamento e da ação, a partir da biografia de Jean-Jacques Rousseau bem como as repercussões políticas e educativas da sua obra.
Reconhecer o impacto de A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e os novos valores de “liberdade”, de “igualdade” e de “fraternidade”.
Explicar de que modo se impôs a estética do Iluminismo.
Reconhecer o papel que o rococó, marcado pela tolerância, liberdade, irreverência e intimidade, teve no processo de desestruturação do barroco.
Avaliar o impacto da expansão do rococó na arquitetura, na escultura e na pintura, em Portugal e em Espanha.
Analisar o projeto de reconstrução da Baixa de Lisboa enquanto expoente do racionalismo iluminista na organização do espaço urbano.
Reconhecer no neoclassicismo o triunfo das conceções iluministas e um desejo de regresso à ordem clássica, expresso em princípios de moderação, equilíbrio e idealismo, identificando alguns contributos do neoclassicismo em Portugal.
Analisar o contributo do ferro e do progresso técnico e tecnológico, associados à Revolução Industrial e à Revolução dos Transportes para as transformações sociais e culturais.
Compreender a obra do Engenheiro Gustave Eiffel e o seu significado na transformação da arquitetura deste período.
Reconhecer a Gare como local simbólico da cidade oitocentista, dinamizador do espaço urbano e ponto de confluência de gentes e ideias.
Compreender o recuo dos saberes tradicionais neste contexto de progresso técnico, a apologia da máquina e o desenvolvimento das indústrias.
Compreender, nesta conjuntura de rutura, a sedução que o passado mitificado da Idade Média exerceu sobre os românticos, conduzindo ao aparecimento das arquiteturas revivalistas.
Localizar as origens do romantismo: França, Alemanha e Inglaterra.
Analisar a pintura romântica – o triunfo da emoção e da exaltação do eu à arte pela arte – explicando a sua evolução em Portugal.
Contextualizar o realismo e o impressionismo, relacionando-os com uma recusa do romantismo e com novas formas de apropriação do real, influenciadas, entre outras realidades, pelo advento da fotografia.
Contextualizar o neoimpressionismo (divisionismo) e o pós-impressionismo.
Identificar especificidades da pintura e da escultura em Portugal no século XIX.
Compreender a rutura com o passado provocada pela arquitetura do ferro e pela arte nova, ressaltando as principais características de ambas e reconhecendo a importância dessas expressões artísticas em Portugal.
Avaliar os impactos das influências mútuas entre a Europa e a América do Norte, reconhecendo os primeiros anos do século XX como tempos de grandes ruturas políticas, económicas, sociais, culturais e artísticas.
Reconhecer o significado do aparecimento do cinema como uma nova linguagem artística.
Reconhecer na ação de Charles Spencer Chaplin (Charlot) a afirmação da mímica sobre a palavra e a criação de um ícone do cinema: o vagabundo, a felicidade e a crítica social.
Relacionar o recuo da morte e do aumento da qualidade de vida com os avanços tecnológicos e da medicina, com a higiene e com uma maior preocupação com a ocupação dos tempos livres.
Reconhecer o fauvismo, o expressionismo e o dadaísmo como movimentos de criação artística e de provocação.
Identificar caminhos da abstração formal: cubismo, futurismo e movimentos subsequentes, explicando de que modo a arte abstrata pode ser democrática: arte informal, abstração geométrica e expressionismo abstrato.
Analisar o período entre guerras: da arte degenerada à arte oficial dos regimes totalitários.
Explicar o regresso ao mundo visível: realismo figurativo, realismo crítico, assemblage e arte expressiva.
Descrever as principais características do surrealismo.
Relacionar arte e função: a arquitetura e o design, ressaltando a importância das novas técnicas.
Contextualizar os rumos seguidos pelas expressões artísticas portuguesas até aos anos 60: pintura, escultura, arquitetura.
Avaliar o impacto das transformações geopolíticas e culturais do mundo contemporâneo na construção de novas identidades.
Analisar as atividades humanas reguladas pela tecnologia, pela publicidade, pelo consumo e pela omnipresença dos modismos e do efémero, contextualizando-as nos fenómenos da globalização do mundo contemporâneo.
Compreender as telecomunicações, nomeadamente a internet, como meios de massificação, divulgação e receção do conhecimento.
Reconhecer a importância da arte enquanto processo, analisando a utilização da publicidade e da vida quotidiana como meios de expressão, e contextualizando a Pop Art como um movimento iconoclasta.
Reconhecer na Op Art e na arte cinética a expressão e materialização dos movimentos, gestos e objetos do quotidiano.
Compreender a Arte-Acontecimento, da action painting ao happening e à performance. Distinguir alguns pólos da criação contemporânea, como a Minimal Art, a arte concetual e o hiper-realismo.
Identificar algumas vias de expressão da arte portuguesa contemporânea.
Refletir sobre os caminhos da arquitetura contemporânea.
Analisar as suas vivências (o aluno) na sociedade atual, elaborando a sua história de vida, enquanto ser crítico, agente criativo e cidadão participativo.
Módulo 6: A CULTURA DO PALCO – Muitos palcos, um espetáculo
Tempo – 1618-1714 - Do início da Guerra dos Trinta Anos ao final do reinado de Luís XIV.
Espaço – A Europa da Corte. A Corte nos palácios das cidades. A Corte junto às cidades. O modelo Versailles.
Biografia – O Rei Sol Luís XIV (1638-1643-1714). O Rei da afirmação do poder autocrático. Luís XIV e o investimento na Corte de Versailles. Um Rei, um cerimonial, uma França hegemónica na Europa.
Local – O palco. Os palcos: a Corte, a Igreja, a Academia. O palco do teatro e da ópera. O palco local de espetáculos efémeros.
Acontecimento – O Tratado de Utrecht (1713). A finalização das guerras. Um congresso de embaixadores e um tratado de paz. A nova geografia da Europa.
Síntese 1 – A mística e os cerimoniais. Santos e pregadores. Religião e cerimonial religioso. Rituais e práticas sociais.
Síntese 2 – A Revolução científica. A razão e a ciência. O método. A experimentação.
1.º Caso Prático – La cérémonie Turque, Le Bourgeois Gentilhomme (1670) de Molière (1622 1673) e de Lully (1632-1687). A fusão das artes: teatro, música e dança. O teatro com Molière. O espetáculo do teatro, no teatro.
2.º Caso Prático – Palácio-convento de Mafra (1717-1730/1737). Um palácio e um convento. A arquitetura do
Real Edifício. Uma obra de arte total pela mão do Rei.
3.º Caso Prático – Trono de S. Pedro, Gianlorenzo Bernini, Roma, Basílica de S. Pedro (1657 66). O trono como alegoria da Monarquia Pontifícia e corolário das intervenções de Bernini na Basílica de S. Pedro. O Barroco romano: emoção e piedade. O conceito de “obra de arte total”.
4.º Caso Prático – Igreja de São Francisco, Porto (séc. XIV-XVIII). “ARQUITETO: Diogo de Castilho (séc. 16). DESENHADOR: Francisco do Couto e Azevedo (1740). ENTALHADORES: António Gomes (1718-1721); Filipe da Silva (1718-1721); Francisco Pereira (1764-1765); José Manuel Ferreira; Luís Pereira da Costa (1724); Manuel da Costa Andrade (1740); Manuel Pereira da Costa e Noronha. ESCULTOR: Manuel Carneiro Adão (1719). IMAGINÁRIO: Francisco Moreira (1612). ORGANEIROS: António José dos Santos; Padre Manuel Lourenço da Conceição (1731). OURIVES: Domingos de Sousa Coelho (1749). PINTORES: António Florentim (atr.); Manuel da Ponte (1595). PINTORES - DOURADORES: Inácio Ferraz de Figueiroa (1615); Manuel Ferreira (1680) ”.
Módulo 7: A CULTURA DO SALÃO – Das «revoluções» à Revolução
Tempo – 1714-1815. Da morte de Luís XIV à batalha de Waterloo.
Espaço – Da Europa das monarquias à Europa da Revolução.
Biografia – O filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). O filósofo enquanto pensador e influenciador. Repercussões políticas e educativas da sua obra.
Local – O salão. Novo espaço de conforto e intimidade. O seu contributo para a divulgação das “línguas vivas”, do pensamento e da ação. O papel dinamizador da mulher culta.
Acontecimento – A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789). O tempo novo e os novos valores: “liberdade”, “igualdade”, “fraternidade”.
Síntese 1 – As Luzes. As ruturas culturais e científicas: “ousar saber” e “ousar servir-se do seu intelecto”.
Síntese 2 – Da festa galante à festa cívica. A revolução da sensibilidade. O conforto e o prazer. A participação popular.
1.º Caso Prático – W. A. Mozart (1756-1791), Le nozze di Figaro (1786) – finale (c. 15m) (versão em DVD). A materialização da ideia de igualdade. Materializa-se já a ideia de igualdade social que a Revolução Francesa aclamará.
2.º Caso Prático – O urbanismo da Baixa Pombalina (1758 -) – Planta de Eugénio dos Santos para a reconstrução de Lisboa. Expoente do racionalismo iluminista, também na organização do espaço urbano.
3.º Caso Prático – La Mort de Marat (1793), David (1748-1825). Monumentalidade e ordem na criação de um ícone da Revolução.
4.º Caso Prático – Uma cómoda estilo Luís XV.
Módulo 8: A CULTURA DA GARE – A velocidade impõe-se
Tempo – 1814-1905. Da batalha de Waterloo à Exposição dos Fauves.
Espaço – A Europa das Linhas Férreas. Domínio das linhas férreas e as indústrias.
Biografia – O engenheiro Gustave Eiffel (1832- 1923). A rutura do ferro.
Local – A Gare. Espaço de confluência e de divulgação.
Acontecimento – A 1.a Exposição Universal (Londres, 1851). A apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias. O recuo dos saberes tradicionais.
Síntese 1 – O indivíduo e a natureza. A natureza como refúgio.
Síntese 2 – Nações e utopias. As utopias e as críticas sociais e políticas.
1.º Caso Prático – Palácio da Pena, Sintra (1838-1868/1885). A arquitetura romântica e a sedução da Idade Média. Do restauro à reinvenção.
2.º Caso Prático – Italian family onf ferry boat leaving Ellis Island (1905). Fotografia de Lewis Hine (1874-1940). A captação de sensações óticas vai ser posteriormente utilizada pelo realismo e impressionismo.
3.º Caso Prático – Tristão e Isolda (1857 – 9) de Richard Wagner (1813 – 1883): Prelúdio (Ato 1) e Morte de Isolda (Ato 3, Cena 3). A obra de arte total: Palavras, Música, Dança (ou Gesto), Artes Plásticas, Encenação e Ação combinam-se ao mesmo nível, enquanto veículos para a expressão de uma ideia dramática única. Uma lenda medieval de relevância universal.
4.º Caso Prático – Ponte Ferroviária Maria Pia, Porto, 1877.
Módulo 9: A CULTURA DO CINEMA – A euforia das emoções
Tempo – 1905-1960. Da Exposição dos Fauves à viragem dos anos 60.
Espaço – Da Europa para a América. A intensificação do diálogo entre a Europa e a América do Norte. Influências mútuas, culturais e científicas.
Biografia – O Charlot (1917-1934) de Charles Spencer Chaplin (1889-1977). Charlot – ícone do cinema: o vagabundo, a felicidade e a crítica social. A superioridade da mímica sobre a palavra.
Local – O cinema. O triunfo do sonho e do mito. Uma nova linguagem.
Acontecimento – A descoberta da penicilina de Alexander Fleming (1928). O recuo da morte. Mais tempo com qualidade: a procura de usufruir.
Síntese 1 – O homem psicanalisado. O contributo de Sigmund Freud (1859-1939) e da arte na procura do “eu”.
Síntese 2 – Ruturas. Autoritarismos e nacionalismos. Os horrores da época. Novos mundos emergentes e novas linguagens artísticas.
1.º Caso Prático – “Ultimatum futurista às gerações portuguesas do século XX” – 1a Conferência Futurista de José de Almada Negreiros (1893-1970) no Teatro República a 14 de Abril de 1917. In Portugal Futurista (1917), pp. 35-38.
2.º Caso Prático – Guernica (1937), Pablo Picasso (1881-1973). Quer neste caso prático, quer no anterior, impera a “desconstrução”. Há uma intervenção claramente assumida pela arte: a denúncia.
3.º Caso Prático – Ballets Russes (1909-1929). A proposta revolucionária dos Ballets Russes de Serge Diaghilev. A dança na vanguarda da modernidade. As novidades estéticas de Stéphane Mallarmé a Jean Cocteau.
Módulo 10: A CULTURA DO ESPAÇO VIRTUAL – A globalização impõe-se
Tempo – 1905-1960. Da Exposição dos Fauves à viragem dos anos 60.
Espaço – Da Europa para a América. A intensificação do diálogo entre a Europa e a América do Norte. Influências mútuas, culturais e científicas.
Biografia – O Charlot (1917-1934) de Charles Spencer Chaplin (1889-1977). Charlot – ícone do cinema: o vagabundo, a felicidade e a crítica social. A superioridade da mímica sobre a palavra.
Local – O cinema. O triunfo do sonho e do mito. Uma nova linguagem.
Acontecimento – A descoberta da penicilina de Alexander Fleming (1928). O recuo da morte. Mais tempo com qualidade: a procura de usufruir.
Síntese 1 – O homem psicanalisado. O contributo de Sigmund Freud (1859-1939) e da arte na procura do “eu”.
Síntese 2 – Ruturas. Autoritarismos e nacionalismos. Os horrores da época. Novos mundos emergentes e novas linguagens artísticas.
1.º Caso Prático – “Ultimatum futurista às gerações portuguesas do século XX” – 1a Conferência Futurista de José de Almada Negreiros (1893-1970) no Teatro República a 14 de Abril de 1917. In Portugal Futurista (1917), pp. 35-38.
2.º Caso Prático – Guernica (1937), Pablo Picasso (1881-1973). Quer neste caso prático, quer no anterior, impera a “desconstrução”. Há uma intervenção claramente assumida pela arte: a denúncia.
3.º Caso Prático – Ballets Russes (1909-1929). A proposta revolucionária dos Ballets Russes de Serge Diaghilev. A dança na vanguarda da modernidade. As novidades estéticas de Stéphane Mallarmé a Jean Cocteau.
Tempo – 1960 – Atualidade. A atividade humana reguladas pela tecnologia, pela publicidade e pelo consumo. A moda e o efémero.
Espaço – O mundo global. O espaço virtual. Comunicação em linha. A aculturação.
Biografia – Autobiografia. O aluno como ser crítico e agente.
Local – A Internet. As telecomunicações: vulgarização, massificação, divulgação e receção do conhecimento.
Acontecimento – A chegada do homem à Lua (1969). A ficção torna-se realidade. Novas utopias.
Síntese 1 – O corpo e as novas linguagens. O corpo como aglutinador da cultura e das artes. Supressão da barreira entre a arte e a vida.
Síntese 2 – O consumo. Consumir para ser.
1.º Caso Prático – Coca-Cola (1960), Andy Warhol. Sacralização icónica de um objeto banal.
2.º Caso Prático – Pina Bausch (1940-2009), Café Muller (1978). Redução da dança às exigências dramáticas e expressivas, abandonando o movimento formal.
3.º Caso Prático – Daniel Libeskind (1946- ) World Trade Center. Memorial Foundations, (2003). Projeto do arquiteto Daniel Libeskind para a construção, em Nova Iorque, do Memorial do atentado de 11 de Setembro de 2001, um espaço "calmo, de meditação e espiritual".
4.º Caso Prático – Casa da Música, Porto, 2001, de Rem Koolhaas.